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O Poder e Político

Por:   •  30/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.115 Palavras (13 Páginas)  •  153 Visualizações

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Capitulo 13 – Poder e politico

Introdução ao tema

        As pessoas que detêm poder negam isso, aqueles que o desejam tentam não demostrar desejo, e as que conseguem obtê-lo não gostam de falar sobre como o conseguiram.

        O poder é um processo natural em qualquer grupo ou organização. Neste sentido, precisamos saber como ele é obtido e exercido para que possamos compreender o comportamento organizacional como um todo. O poder é parte da realidade da vida organizacional e não vai deixa-lo. Além disso, ao aprender como o poder funciona nas organizações, você terá mais condições de usar seu conhecimento para ajuda-lo a se tornar um executivo mais eficaz.

Uma definição de poder

        O poder diz a respeito à capacidade que A tem de influenciar o comportamento de B, de maneira que B aja de acordo com a vontade de A. esta definição implica um potencial que não precisa ser realizado para ser eficaz e uma relação de dependência.

        O poder é uma capacidade ou potencial. Uma pessoa pode ter poder e não utiliza-lo. O aspecto mais importante do poder é o de ser uma função de dependência. A dependência, por sua vez, baseia-se no conjunto de alternativas percebidas por B e na importância que este da às alternativas controladas por A. uma pessoa só pode ter poder sobre você se ela controlar algo que você deseja.

As bases do poder

        Da onde emana o poder? O que da a um individuo ou a um grupo a influencia sobre os outros? A resposta a essa questões é obtida através da divisão das bases ou fontes de poder em dois grupos genéricos – formal e pessoal -, cada qual subdividido em categorias especificas.

Poder formal

        O poder formal baseia-se na posição que o individuo ocupa dentre as organizações. O poder formal pode emanar da capacidade de coagir ou de recompensar, da autoridade formal ou do controle sobre as informações.

Poder Coercitivo- a base desse poder é dependente do medo. A pessoa reage a esse poder por medo das consequências negativas de seu comportamento.

        Nos níveis organizacionais, A possui poder coercitivo sobre B quando pode demitir suspender ou rebaixar B assumindo que este valorize seu trabalho.

Poder de Recompensa- é o oposto do poder coercitivo. Uma pessoa se submete a vontade ou as ordens de outra porque isso lhe trará algum beneficio.

        O poder coercitivo e o poder de recompensa são, na verdade, os dois lados de uma mesma moeda. Se você pode tirar algo de valor positivo ou infligir algo de valor negativo a alguém, exerce o poder coercitivo. Se você pode fornecer algo de valor positivo ou remover algo de valor negativo de alguém, exerce o poder de recompensa.

Poder Legitimo- ele representa o poder que uma pessoa tem para usar e controlar os recursos da organização. Nos grupos formais e nas organizações, o acesso mais frequente dos indivíduos a uma ou mais bases de poder provavelmente esta em sua opinião na estrutura.

        As posições de autoridade incluem os poderes coercitivos e de recompensa. O poder legitimo, contudo, é mais amplo que o poder de coerção e o de recompensa. Ele inclui a aceitação da autoridade de um cargo pelos membros da organização.

Poder de informação- emana do acesso e do controle sobre as informações. Na organização, as pessoas que detêm dados ou conhecimentos necessários para os outros podem fazer com que estes se tornem dependentes delas.

Poder pessoal

        Não é preciso ter uma posição formal na organização para deter poder. As três bases do poder pessoal:

Poder de talento- é a influencia que se exerce como resultado da pericia, da habilidade especifica ou do conhecimento.

Poder de Referencia- é a identificação com uma pessoa que possua recursos ou traços pessoais desejáveis. Se eu admiro e me identifico com alguém, essa pessoa exerce poder sobre mim porque quero agrada-la.

Poder Carismático- é uma extensão do poder de referencias que emana da personalidade e do estilo de uma pessoa. O líder carismático conquista seus seguidores porque consegue articular visões atraentes, corre riscos pessoais, demonstra sensibilidade pelo ambiente e pelas pessoas.

Dependência: a chave para o poder

- o postulado geral da administração- A dependência, portanto, é inversamente proporcional as fontes alternativas de suprimento. Se alguma coisa for abundante, sua posse não aumentara o poder.

        O que cria a dependência?

        A dependência aumenta quando o recurso controlado é importante, escasso e não substituível.

        Importância- se ninguém quiser o que você possui, não haverá criação de dependência. Para que ela seja criada, aquilo que vo0ce controla tem de ser percebido como importante.

        Escassez- se algo é abundante, sua posse não aumenta o poder. Um recurso precisa ser percebido como escasso para que ele possa gerar dependência.

        Não substituição- quando menos substitutos viáveis tem um recurso, maior o poder que seu controle proporciona.

Tática de poder

        Nove táticas de influencia distintas:

  1. Legitimidade: basear-se na autoridade da posição ou no fato de que a demanda esta de acordo com as politicas ou regras da organização.
  2. Persuasão racional: apresentar argumentos lógicos e evidencias factuais com o objetivo de demonstrar que a demanda é razoável.
  3. Apelo inspirativo: desenvolver um comprometimento emocional por meio do apelo a valores, necessidades, esperanças e aspirações do alvo de influencia.
  4. Consulta: aumentar a motivação e apoio do alvo, envolvendo-o na decisão de como o plano ou mudança será implementado.
  5. Troca: recompensar o alvo com benefícios ou fatores em troca do atendimento da demanda.
  6. Apelos pessoais: pedir apoio com base em amizade ou lealdade.
  7. Insinuação: usar bajulação, elogios e comportamento amigável antes de fazer o pedido.
  8. Pressão: usar avisos, repetição das solicitações ou ameaças.
  9. Coalizão: conseguir a ajuda de outros para persuadir o alvo, ou obter apoio de outras pessoas na organização para isto.

Algumas táticas são mais eficazes do que outras. As evidencias indicam que, a persuasão racional, o apelo inspirativo e a consulta tendem a ser mais eficazes. Por outro lado, a pressão tem um efeito contrario e é a menos eficaz das nove táticas.

        É mais fácil ser eficaz quando se começa com táticas mais “suaves” baseadas no poder pessoal, como os apelos pessoais e inspirativos, a persuasão racional e a consulta. Se estas falharem, pode-se passar para as táticas mais “duras”, como a troca, a coalizão e a pressão.

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