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O Sistema de Manejo de Bagagem do Aeroporto Internacional de Denver

Por:   •  29/10/2017  •  Dissertação  •  975 Palavras (4 Páginas)  •  1.196 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO DE PROJETOS

BAE Automated System (A): Sistema de Manejo de Bagagem do Aeroporto Internacional de Denver

Estratégia Empresarial

Tutor: Prof.

2016

Estudo de Caso

Caso: BAE Automated System (A): Sistema de Manejo de Bagagem do Aeroporto Internacional de Denver

Este trabalho tem início com um resumo dos autores sobre a situação problema apresentada com mais detalhes adiante.

A construção do Aeroporto Internacional de Denver (DIA), foi iniciada em novembro de 1989. Com dois anos de construção, em 1992 os gerentes sugeriram que um sistema de manejo de bagagem para melhorar a eficiência da entrega destas, fosse implantado. Porém, havia uma série de riscos como: a magnitude do projeto, a complexidade do sistema, tecnologia recente, grande número de entidades atendidas por esse sistema, o curto prazo de término e o alto grau de incerteza das decisões e de técnicas. E a BAE Automated Systems Inc. ficou responsável pela implantação, graças a significativa experiência nesse tipo de projeto em escala menor. Devido ao atraso para a inauguração do aeroporto, e a pressão constante, o prefeito de Denver contratou a empresa alemã Logplan para ajudar a avaliar o estado do sistema de bagagens. Esta empresa apresentou um relatório extenso e sugeriu que levaria cinco meses para o sistema operar de maneira confiável. Pouco tempo depois, o prefeito Webb notificou a empresa BAE da imposição de uma multa, pelo atraso da entrega do sistema. Gene Di Fonso, presidente da BAE sabia que outros problemas externos as responsabilidades da empresa afetaram também na entrega do sistema e decidia se cancelaria o contrato e estancava o prejuízo ou se renegociava o apoio necessário para o término, apesar da falta de comunicação e crescente hostilidade.

O Aeroporto Stapleton de Denver já existia, porém não comportava a atratividade da região com a crescente economia no local. A localização geográfica de Denver e o tamanho crescente de sua população e comércio tornava a cidade atraente para operações de hubbing das companhias aéreas. O presidente Peña, eleito em 1983, tinha a ideia de expandir Stapleton. Um “Acordo de Anexação” foi firmado entre o Condado de Adams e a cidade de Denver em 1988, que permitia uma determinada área para a construção de um aeroporto. Um plano Master para a construção foi evidente, com os melhores profissionais e as melhores empresas para o que se chamava “o aeroporto mais eficiente do mundo”, com duas vezes o tamanho de Manhattan, o maior aeroporto do país.

No início da construção, houve uma transição no poder: Wellington Webb foi eleito o novo prefeito. E o projeto seria feito e planejado simultaneamente (projeto design-construção). Com a pressão e prazo de aprovação do projeto, exigiu-se um esforço mais dinâmico, porém os canais de comunicação entre a cidade, a equipe de gestão e os consultores não era bem definidos e controlados, além do gerente de programação relatar que acompanhar todas as mudanças era um de seus maiores problemas e um sistema de acompanhamento para a junção das informações foi implantado três anos depois. Como o aeroporto foi financiado por muitas fontes e era uma obra pública, os administradores precisavam equilibrar demandas administrativas, políticas e sociais. A parceria entre a cidade e a equipe do consórcio de consultoria se transformou em uma integração, captando o melhor de cada um e otimizando o uso de recursos humanos.

Já que o projeto não incorporava um sistema de bagagem para todo o aeroporto e cada companhia construía individualmente como em outros aeroportos americanos, a United Airlines assinou um acordo para usar o DIA como seu segundo maior hub e contratou a BAE Automated Systems para desenvolver o sistema de bagagens. Como a resposta das outras companhias com relação aos seus próprios sistemas, não foi dada, o PMT reconheceu que seria bom a implantação em todo o aeroporto, porém a complexidade era gigante e para que este plano desse certo, requeria muito mais tempo do que a cidade disponibilizou. Mesmo sendo advertidos sobre o tempo, Denver contratou a BAE para a implantação do sistema integrado.

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