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O mundo do trabalho

Por:   •  12/9/2017  •  Resenha  •  1.155 Palavras (5 Páginas)  •  194 Visualizações

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O Mundo do Trabalho

Em o mundo do trabalho, os autores contam a historia e reflexões sobre a evolução do trabalho desde nossos primórdios até os dias atuais, de como o trabalho passou de uma atividade não digna, para nos dias de hoje tem a possibilidade de suprir as nossas necessidades básicas, buscar um sentido para a vida e também é sinônimo de faz parte da sociedade, e que o trabalho é visto em dois pontos: positivos e negativos. Com base na questão evidenciada acima, algumas pessoas relatam que o trabalho é uma fonte de prazer, enquanto outras afirmam o contrário.

Segundo alguns autores a significação de trabalho muda, acentuado que o trabalho foi reduzido a um valor de troca, portanto em mercadoria e com isso vemos há evolução do trabalho e dos problemas de mundo do trabalho com o surgimento do capitalismo, porém há uma diferença na literatura em geral sobre o assunto e como isso dificultar a discussão sobre o papel do trabalho na sociedade e sobre a importância que as pessoas atribuem ao trabalho.

Para os autores, podemos entender o tema partido das seguintes discussões sobre a compreensão da construção histórica do conceito de trabalho e da identificação das principais mudanças, tendências e desafios do mundo do trabalho, esses são os mais importantes pontos sobre o trabalho.

Assim os autores mostra que a situação socioeconômica existente tornava necessário ao indivíduo, que desprovido de tudo, vender sua força de trabalho ao capitalista para dar prosseguimento á produção de outras mercadorias, surgindo assim o trabalho em forma de emprego assalariado e as primeiras noções de contrato de trabalho. Assim esse novo modo de produção trouxe uma série de implicações para a organização da vida e da sociedade, como a separação do ambiente doméstica do ambiente de trabalho.  E o surgimento das funções de direção e supervisão (gerência), para fiscalizar e controlar o trabalho.

Os autores mostra que todos exaltavam o trabalho para glorificação de Deus e com isso incentivavam o trabalho sistemático e metódico, esta ideologia funda-se numa concepção segundo a qual o trabalho é uma categoria central que os indivíduos devem tomar com prioridade em suas vidas, mas essa construção ideológica não elimina as reais contradições nem as insatisfações e a capacidade de reação dos trabalhadores. Então surgiu ideologia que valorizasse o trabalho. O protestantismo.

Assim para alguns autores o trabalho que deveria ser humanizados, digno, que garantisse ao ser humano a satisfação de suas necessidades, que fosse igualitário, mas sob o capitalismo é o contrário, pois o trabalho torna-se uma mercadoria, e alienei-a na medida em que o trabalhador desconhece o próprio processo produtivo e o valor que agrega ao produto e continua a trabalhar; explora, ao passo que devido os objetivos de produção da mais-valia vinculada ao processo de acumulação do capital; humilha, pois afeta negativamente a autoestima; torna-se monótono, em sua organização e conteúdo da tarefa; discrimina, porque classifica os homens à medida que classifica os trabalhos; embrutece, com o conteúdo repetitivo e mecânico das tarefas; submete dadas as características passiva do trabalho.

Na obra Princípios da administração científica, tinha uma visão integrativa, ou seja, tinha o objetivo assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado. Mas, acaba por intensificar o processo de exploração e de alienação, amplia a mais-valia, e com a defesa da supervisão estrita traz em si uma concepção de trabalho hierarquizado e subordinado, baseado em uma visão dualista do ser humano, onde o trabalhador passou a ser tratado como um entre outros fatores de produção.

As abordagens integrativas (fordista- taylorista) renovaram, reafirmaram a concepção capitalista tradicional do trabalho, sofisticando as dimensões concreta (tecnologia), socioeconômica e gerencial do trabalho. Ou seja, essas contribuições, que  efetivaram a secularização da ideologia do trabalho.

Fatos históricos como, revolução russa, segunda guerra mundial e outros acontecimentos tiveram forte impacto no mundo do trabalho e nas formulações sobre o mesmo, e demandaram uma retomada do progresso econômico e produtivo /consumo e uma perda de entusiasmo dos conflitos trabalhistas, que culminaram em grande comoção social. E no campo gerencial e socioeconômico foi construído um modo para superar tal situação afetando o mundo do trabalho.

O modelo de desenvolvimento do Estado do Bem-Estar inaugura uma nova visão de progresso associado à ideia de bem-estar social, ocorrendo um pequeno distanciamento da noção de sucesso como consequência do trabalho duro. Empregando o keynesianismo (regulação estatal do Estado na economia). Mas o trabalho continuava a ser tratado como uma mercadoria e permaneciam seus atributos de alienação. Monoto e embrutecimento.

Percebemos que acorreu uma glorificação do Estado do bem-estar e também de outros movimentos contradizendo-o, tratava-se de um confronto social de visões, valores e ideias da sociedade em um ambiente sociocultural, com o progresso que se intensificava. Fatos históricos geraram crises e manifestaram na forma de ruptura com o compromisso keynesiano esgotamento esgotando por sua vez o modelo taylorista-fordista de organização do trabalho e surgiram novas concepções do trabalho.

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