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OS IMPACTOS E AS CONTRIBUIÇÕES DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO NA MANUFATURA

Por:   •  21/11/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.687 Palavras (11 Páginas)  •  142 Visualizações

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR CENECISTA DE FARROUPILHA[pic 1][pic 2][pic 3]

 Mantido pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade

OS IMPACTOS E AS CONTRIBUIÇÕES DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO NA MANUFATURA

        

Farroupilha

2014


OS IMPACTOS E AS CONTRIBUIÇÕES DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO NA MANUFATURA

Farroupilha

2014[pic 4][pic 5]


SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO        4

2.1        Just-In-Time        5

2.2        Autonomação        7

3        TOYOTA E O MEIO AMBIENTE        9

4        IMPACTOS E CONTRIBUIÇÕES DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO NA ATUALIDADE        10

5        CONSIDERAÇÕES FINAIS        12

6        REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO        13


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  1. INTRODUÇÃO[pic 9]

A indústria japonesa destacou-se no mercado mundial devido à criação do Sistema Toyota de Produção (STP), que oportunizou a maximização dos ganhos por meio da eliminação total do desperdício e a melhoria da qualidade.

O modelo japonês de produção, como também é conhecido, tornou-se um exemplo de sucesso ao tornar o processo produtivo flexível com a fabricação de um mix variado de produtos, em lotes pequenos e com baixo custo, tudo simultaneamente. Ao contrário do que ocorria com a Ford em Detroit, onde eram produzidas grandes quantidades de automóveis, porém do mesmo modelo e mesma cor.

O objetivo deste trabalho é apresentar alguns dos pontos mais importantes da história do STP, expondo o conjunto de técnicas, princípios e filosofias utilizadas no próprio sistema. Também serão abordadas as contribuições e os impactos causados pelo STP na manufatura atualmente.


  1. SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO

O STP foi desenvolvido aproximadamente na década de 50, no Japão, mais especificamente na fábrica da Toyota Motor Company.  Porém foi só em 1973 que o sistema passou a ser reconhecido, momento em que ocorreu a crise do petróleo que abalou drasticamente a economia mundial.

Ainda na década de 50, Eiji Toyoda realizou uma visita à fábrica da Ford em Detroit, e juntamente com Taiichi Ohno, verificaram as melhorias que poderiam ser feitas dentro do processo, visto que a demanda no Japão não suportaria a produção em massa. E, através dessas análises, surgiu o conhecido STP, tendo como base os estudos de Henry Ford, Frederick Taylor e William Edwards Deming.

Antes da crise do petróleo, o preço de venda era determinado pelo custo da produção somado ao lucro desejado. Após a crise, foi o mercado que começou a determinar o preço, logo, o preço de venda menos o custo da produção determinava qual seria o lucro. Dessa forma, para obter lucro seria necessário reduzir os custos ao máximo.

De acordo com Ohno (1997), naquele período o principal objetivo da Toyota Motor Company era de alcançar as empresas concorrentes da indústria automobilística americana.

O STP nasceu da necessidade. A escassez de recursos e as restrições do mercado obrigaram a criação de um sistema produtivo que reduzisse os gastos e que permitisse a fabricação de produtos variados e em pequenas quantidades.

Conforme Ohno (1997), “A base do Sistema Toyota de Produção é a absoluta eliminação do desperdício. Os dois pilares necessários à sustentação do sistema são: Just-In-Time e a Autonomação”.

Ainda, segundo Maximiano (2005), o STP visa a total eliminação dos desperdícios e a fabricação com qualidade, sendo estes os dois princípios considerados mais importantes dentro do sistema.

Para que fosse possível a eliminação dos desperdícios e o aumento da qualidade, a Toyota desenvolveu ao longo dos anos métodos, ferramentas e subsistemas para garantir o alcance do objetivo, melhorando também a maneira de enfrentar os problemas que envolvem o processo produtivo.

  1.  Just-In-Time

O Just-In-Time (JIT), que significa “na hora certa”, é um método que consiste em reduzir os estoques intermediários ou de produtos acabados e o tempo de produção. Determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora certa e em cada etapa do processo somente são produzidos os produtos para suprir o processo seguinte.

O JIT além de ser considerado uma filosofia, é um dos pilares do STP, e tem por objetivo a busca pela melhoria contínua, o envolvimento dos funcionários da produção e a eliminação do desperdício. Para a sua implementação são necessárias mudanças em várias áreas da empresa, ou seja, é preciso comprometimento por parte dos gestores, organização do trabalho e conhecimento de todas as partes do processo.

O JIT é baseado em uma programação puxada, onde somente serão fabricados os pedidos feitos pelos clientes, sem sobras. Está totalmente ligado ao planejamento e controle da produção e de materiais, pois trabalha diretamente com o estoque da empresa, tanto o final quanto o intermediário. Deve haver uma sincronia entre todas as áreas da organização, afinal assim que for verificado que o material necessário para a produção está acabando, deverá ser feita a requisição ou compra de mais material, de forma planejada, para que não ocorram sobras.

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