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Sistema Toyota De Produção

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Por:   •  1/10/2013  •  846 Palavras (4 Páginas)  •  1.002 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO (OU CIÊNCIAS CONTÁBEIS)

EAD – ESTÁCIO CAMPUS VIRTUAL

NOME DO AUTOR: Cyntia Montechiare Moreira

Matricula: 201001128745

Turma: 9079

PROJETO INTEGRADOR – PARTE I

Local: Nova Friburgo/RJ

Data: 20/11/2010

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 3

2. O MODELO JAPONÊS DE ADMINISTRAÇÃO DA TOYOTA................................. 4

3 A PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL DA TOYOTA .................................................. 5

4. OS PROCESSOS DE NEGÓCIOS DA TOYOTA........................................................... 6

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 7

6. REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 8

1. INTRODUÇÃO

O Sistema Toyota de Produção ou Toyotismo foi o modelo japonês de produção criado pelo fundador da Toyota e mestre de invenções, Toyoda Sakichi, seu filho Toyoda Kiichiro e o principal executivo, o engenheiro Taiichi Ohno, e implantado nas fábricas de automóveis Toyota, após o fim da Segunda Guerra Mundial, objetivando o aumento na eficiência da produção pela eliminação contínua de desperdícios.

A indústria japonesa tinha baixa produtividade e falta de recursos, fatores que a impedia de adotar o modelo da produção em massa desenvolvido por Taylor e Ford no início do século XX; que procurava reduzir os custos unitários dos produtos através da produção em larga escala, especialização e divisão do trabalho. Esse sistema operante com estoques e lotes de produção elevados e no início não se preocupava com a qualidade do produto.

No sistema Toyota de produção a ideia principal era produzir somente o necessário, reduzindo estoques, produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, fugindo da padronização para diversificação e produtividade. Com o toyotismo as relações de trabalho também foram modificadas, transformando os trabalhadores em multifuncionais, ou seja, eles passam a conhecer outras tarefas além da sua e sabem operar mais de uma máquina.

2. O MODELO JAPONÊS DE ADMINISTRAÇÃO DA TOYOTA

Com a criação do sistema Toyota de produção foram desenvolvidas técnicas eficientes para proporcionar os resultados esperados, como o Kanban e o Poka-Yoke; a base de sustentação do sistema é a absoluta eliminação do desperdício e os seus pilares de sustentação são o Just-in-time e a automação.

Kanban – é uma expressão japonesa que designa um método de fabrico em série aplicado dos processos de aprovisionamento, produção e distribuição.

Poka-Yoke – é a ferramenta eficaz utilizada para atingir zero defeito e também eliminar controle de qualidade. As falhas humanas são inevitáveis, mas podem ser eliminadas previnindo-se que uma falha venha a se tornar um defeito.

Just-in-time – é o sistema que determina que nada deve ser produzido transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser usado por qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.

Automação – é o recurso onde se implementa algumas funções de produção, isto é, se uma situação anormal aparece, a máquina pára e os operários param eliminando a super produção e focando a atenção na compreensão do problema, para se assegurar que o mesmo não se repita.

Pode parecer que o toyotismo valorize mais o trabalhador do que o taylorismo e o fordismo, porém isto é uma ilusão. Na realidade o que ocorre é o aumento da concorrência entre os trabalhadores que disputam os índices de produtividade entre si, sacrificando-se cada vez mais.

3. A PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL DA TOYOTA

No caso do sistema Toyota de produção a cultura organizacional pode ser considerada como principal aspecto para que seus colaboradores trabalhem mais satisfeitos, pois a cultura organizacional é formada por valores éticos e morais, princípios, crenças, políticas internas e externas, sistemas e clima organizacional. Todos os membros dessa organização devem seguir e adotar essas regras como diretrizes e premissas para guiar seu trabalho.

Quando o sistema de produção foi criado as linhas de produção também sofreram alterações, com isso os trabalhadores foram se adaptando a essas mudanças e se especializando em seus cargos, sendo assim não podem ser substituídos do dia para a noite. Esses trabalhadores conseguiram até participar de sorteios de carros quando a assiduidade da unidade é de 100%.

4. OS PROCESSOS DE NEGÓCIOS DA TOYOTA

Os processos de produção e operações são os mais significativos para a Toyota, eles possuem um exército de operários trabalhando sempre no mesmo ritmo, pois nos treinamentos é utilizado um metrônomo, instrumento que estabelece um padrão fixo para que se acostumem a manter a mesma velocidade, sendo esse fator fundamental para as linhas de produção que operam sem estoques. Se um problema é detectado, a produção pára até o problema ser resolvido, pois a filosofia da Toyota é a seguinte: é melhor parar a produção e consertar o que está com defeito do que deixar a bomba para o final.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A United States Post Service – USPS não investia nos seus colaboradores, muito menos os motivava, enquanto a Toyota investia no treinamento de seus funcionários fazendo com que eles trabalhassem no mesmo ritmo, de forma a garantir uma melhor e maior produtividade, se preocupando também com a motivação dos mesmos.

Ambas as empresas buscam na Teoria Geral da Administração a solução para os problemas financeiros que atravessam quando estão à beira da falência e assim conseguem se reerguer.

6. REFERÊNCIAS

ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de Andrade & AMBONI, Nério. Teoria Geral da Administração – Das origens às perspectivas contemporâneas. São Paulo: M.Books, 2007.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2007.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

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