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OS IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS NA PANDEMIA COVID-19

Por:   •  8/2/2023  •  Trabalho acadêmico  •  843 Palavras (4 Páginas)  •  83 Visualizações

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Natiely Maria Oliveira Fonseca

Jordânia Teresina de Morais

Gustavo Henrique da Silva Lacerda

OS IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS NA PANDEMIA COVID-19

 

Bambuí, 23/01/2023

INTRODUÇÃO

Desde a Idade Moderna e adentrando a idade contemporânea diversos desequilíbrios de grande porte na área da saúde afetaram crises afetaram a economia mundial.  Entre elas, pode-se citar a Gripe espanhola (1918), a Gripe aviária(2003), a H1N1(2009) e outras diversas. 

Em 2019 novamente o mundo se depara com um grande desafio que foi a Covid-19, comumente chamada “corona vírus”, iniciada na China e tomou proporções gigantescas mondo afora causando mortes e em escala somente vista na já citada “gripe espanhola”. Iniciou-se, então, dificuldades sanitárias, políticas e econômicas, e a economia sofreu com política adotada do “fique em casa”.

Assim sendo, os países em desenvolvimento ou emergentes foram os que mais sofreram as consequências catastróficas dessa crise mundial, ainda que, os países desenvolvidos também sofreram perdas gigantescas.

         A economia brasileira sofreu uma queda histórica. O país já acumulava resultados baixos desde 2014, o desempenho de 2020 foi de uma queda de 4,1% em relação ao ano interior; especialistas dizem ser a pior queda em 24 anos.

DESENVOLVIMENTO

A queda da economia brasileira em números

A retração de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional começou no primeiro trimestre de 2020, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), refletindo os impactos da pandemia do novo corona vírus na economia brasileira. Os dados apontam ainda que o recuo na economia foi motivado pela queda nos serviços, e da indústria encolheu -1,4% e do consumo das famílias, que representa 65% do produto interno bruto.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país em determinado período sendo um indicador importante para saber como a economia se comporta num dado ano. 

Com isso o número de pessoas desempregadas subiu e chegou a 12,8 milhões (12,6%) no trimestre concluído em abril de 2020, pessoas que desistiram de procurar emprego.

Quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou pandemia e o Brasil registrou a primeira morte pela COVID-19, os governos adotaram medidas de isolamento social para tentar conter a propagação do novo corona vírus.  Com isso, comércios e serviços não essenciais tiveram que interromper as atividades ou tiveram abrupta redução da demanda. 

A ação teve um resultado devastador no mercado de trabalho brasileiro que, entre março e abril de 2020, fechou 1,1 vagas com carteira assinada em decorrência da pandemia do novo corona vírus. Outros 8,1 milhões de trabalhadores tiveram contrato suspenso ou redução de salário e jornada.

Embora ainda não existam dados oficiais sobre o período da pandemia, o profundo abismo da desigualdade impede que muitas famílias de baixa renda cumpram o isolamento social recomendado, dado que, pessoas que não tem esse perfil e geralmente moram nas periferias precisam se locomover utilizando o transporte público para trabalhar, muitas vezes, nos serviços essenciais, como supermercados e farmácias. Outros trabalhadores, no entanto, buscaram a informalidade como forma sustento da família. 

Apesar de o Brasil ter muitas mortes por COVID-19, alguns estados iniciaram os planos de flexibilização da quarentena para permitir a retomada gradual de comércios e outros serviços não essenciais. 

A pandemia do COVID-19 derrubou o setor industrial e o “tombo” impactou 22 dos 26 setores econômicos, com destaque para a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias que caiu 88,5%, na comparação com março e 92,1% na avaliação anual. 

O encolhimento também afetou todas as áreas da sociedade em geral mas o maior impacto foi nas regiões mais industrializadas e produtivas do Brasil.

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