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Parques científicos e Tecnológicos

Por:   •  31/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  425 Palavras (2 Páginas)  •  189 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI ÁRIDO

CAMPUS ANGICOS

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO E EMPREENDEDORISMO

PROFESSOR: JOÃO PAULO DAMASIO SALES

ALUNA: ANA SÂMULA BEZERRA DA SILVA

RESUMO

 DOS PARQUES CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS AOS ECOSSISTEMAS DE INOVAÇÃO

Por muito tempo a maior geração de capital era feita através do uso da terra, da produção primária e alguns indícios de atividades comerciais. Esse cenário começou a mudar somente a partir das Revoluções Industriais, nos séculos XVIII e XIX. Nessa época as indústrias passaram a representar a fonte de poder e riqueza das economias nacionais.

Mais tarde com a revolução da tecnociência a sociedade passa a ter como base o conhecimento de trabalhadores altamente qualificados, que dominam as novas tecnologias criadas. Esses profissionais caracterizam uma nova sociedade enlaçada com o conhecimento.

Nessa nova sociedade, surgiram novos modelos e ambientes de desenvolvimento que substituíram os antigos distritos industriais. Um bom exemplo dessa mudança foi a criação do primeiro Parque Científico e Tecnológico (PCT), em Stanford, nos Estados Unidos, em 1951.

Os Ambientes de Inovação compreendem duas dimensões: as Áreas de Inovação (Ecossistemas de Inovação) e os Mecanismos de Geração de Empreendimentos.  Assim, os Parques Científicos e Tecnológicos são um dos tipos possíveis de Áreas de Inovação e as Incubadoras e Aceleradoras são alguns dos tipos de Mecanismos de Geração de Empreendimentos.

Um novo modelo de ambiente de geração de capital e desenvolvimento é criado na segunda metade do século XX: os Parques Científicos e Tecnológicos, como fruto da união do conhecimento cientifico e tecnológico aplicado, gerado nas universidades, a dinâmica empresarial de jovens empreendedores e uma nova visão dos governos em relação ao desenvolvimento.

Os PCTs podem ser caracterizados como espaços físicos diferenciados, de uso compartilhado, funcionais e abertos. O conceito mais utilizado para compreender os parques é o da Hélice Tripla, sugerido por Henry Etzkowitz, que prevê, para seu funcionamento ideal, a junção entre três atores: indústria, governo e universidade. Recentemente outras abordagens adicionam a sociedade, gerando uma quarta hélice, chamado do modelo da Quádrupla Hélice.

As Áreas de Inovação, que incluem os PCTs, cercam uma diversidade de possibilidades, estando introduzidas em um espaço difundido, nas cidades, interagindo com o meio urbano em todas as suas instâncias, usando a tecnologia e a inovação para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

As AIs nascem como uma opção atraente para o desenvolvimento das cidades, inserindo-as na economia do século XXI.

No Brasil, recentemente estão adotando o conceito de Ecossistemas de Inovação, como sinônimos das Áreas de Inovação. Esse conceito visa fazer um paralelo com a biologia e os ecossistemas naturais, onde a vida se cria, se adapta e evolui, com intensa interação e sinergia.

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