Projeto academico interdisciplinar

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NASCIMENTO, Fabrícia Nunes do. Produção textual interdisciplinar individual. 2015. 17. Trabalho de Conclusão de Curso (Serviço Social) –  Universidade Norte do Paraná, Arcoverde, 2015.

RESUMO

Este Trabalho aborda como tema central “A avaliação de que o crack não é um problema social restrito somente a grandes metrópoles”, mas também aos interiores dos estados, que estão tendo que lidar com esse problema de perto, convivendo com os diversos problemas que essa droga causa, tanto de ordem familiar e social contribuindo assim para aumento nos índices de violência, distúrbios emocionais e problemas de saúde. Nesse contexto observamos que o profissional de Serviço Social atua com a finalidade de analisar e compreender a situação que os viciados se encontram e buscarem estratégias que venham reduzir os maus causados pelo uso dessa droga que afeta a sociedade, o meio familiar e o indivíduo. Observando como a família e a ajuda do profissional de Serviço social pode ajudar na sistemática do tratamento e melhoria na qualidade de vida dos usuários, acompanhando as dificuldades que rodeiam o processo de tratamento bem como os desafios aparentes para que haja a reabilitação do viciado.

Palavras-chave: Crack 1

NASCIMENTO, Fabrícia Nunes do. Individual interdisciplinary textual productionangeira. 2015. 17. Term paper (Social Work) –  University Norte do Paraná, Arcoverde, 2015.

ABSTRACT

This work addresses the topic "Evaluation of the crack is not a social problem restricted only to big cities", but also the states of the interiors, which are having to deal with this problem closely, living with the various problems that drug causes both family and social order thus contributing to increased levels of violence, emotional disorders and health problems. In this context we note that professional Social Service acts in order to analyze and understand the situation that addicts are and seek strategies that will reduce the evil caused by the use of this drug that affects society, the family environment and the individual. Watching how the family and the professional social service help can help in the systematic treatment and improve the quality of life of users, following the difficulties surrounding the treatment process as well as the apparent challenges there is the rehabilitation of the addict.

Key-words: Crack1

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

3 CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        

1. INTRODUÇÃO

Este produção textual tem o propósito de apresentar uma análise sobre o crack e os efeitos que ele causa na sociedade, tanto para o usuário quanto para as pessoas que convivem com essa realidade de forma direta como exemplo as famílias e de forma indireta que envolve toda a sociedade. Analisando ainda a importância do assistente social no combate a marginalização dos usuários bem como a reintegração do mesmo ao convívio social.

1. DESENVOLVIMENTO

Substâncias químicas ilícitas transformam os usuários em um grande problema de saúde pública em todo o mundo. Os dependentes químicos geralmente estão associados a comportamentos violentos e criminais, como acidentes de trânsito e violência familiar, principalmente entre indivíduos com histórico de agressividade e com complicações médicas e psiquiátricas, elevando os índices de morbidade e mortalidade, além de complicações sociais levam consigo as complicações familiares que alimenta ainda mais essas práticas. Atualmente em nosso país, o aumento de usuários de crack tem causado a população brasileira grande rejeição a esse grupo de pessoas por vários motivos, dentre eles a falta de conhecimento e interesse é o que alimenta essa situação. Tal apreensão justifica-se pelos danos que esse problema acarreta ao indivíduo e à sociedade, a exemplo do aumento da violência, da criminalidade, de acidentes e de homicídios (Scheffer, Pasa, & Almeida, 2010). Infelizmente, essa droga tem alcançado um público cada vez mais diversificado de pessoas, das diversas classes econômicas, sociais e as diversas faixas etárias. O resultado disso, é que o problema não atinge apenas as grandes metrópoles, como é o caso da cracolândia em São Paulo, que há muito tempo, por descaso e omissão do poder público municipal, transformou as ruas do centro histórico de São Paulo em um lugar desprezível e degradante para cerca de três mil pessoas dependentes da droga. Relata Toscano Júnior (2001), que por volta das décadas de 1960 e 1980, ocorreu no Brasil a disseminação da maconha, principalmente entre jovens pertencentes à classe média. Ao final dos anos 80, a forma de administração da cocaína relacionava-se à contaminação do vírus do HIV. Por conta dessa situação, e pelos riscos que vinha causando, a cocaína foi sendo substituída por uma droga mais acessível, barata e de maior impacto – o crack –, atingindo, inicialmente, jovens de classes mais baixas.

Diante desse caso, vemos a importância da atividade do profissional de assistência social, que tem como missão fazer a análise crítica da realidade social vivida pela população que convive com esse grupo de pessoas usuárias do crack, como também traçar o perfil de cada um para que sejam aplicadas medidas que reflitam no combate a marginalização dos usuários, reintegrando-os a sociedade; impedindo o agravamento nos casos de dependência, desenvolvendo a auto-estima do usuário e auxiliar todos os envolvidos nessa situação desde os usuários aos familiares que precisam de um acompanhamento para saberem que medidas tomar e que ações podem ser desenvolvidas no combate dessa droga. Uma vez que o consumo demasiado se torne constante, pode-se considerar uma condição para um possível quadro de dependência. Isto acontece quando o consumo da droga não possui mais uma função e/ou motivação que o determine, mas o indivíduo o faz por necessidade (Barros & Pillon, 2007). A análise do quadro o qual o indivíduo está inserido, permite que o profissional de Assistência Social trace o perfil do dependente químico, levando em conta as causas e razões que o levam a ser usuário do crack. No Brasil, estudos sobre comorbidades psiquiátricas em dependentes de álcool, cocaína/crack e do uso concomitante dessas drogas são escassos. Um melhor entendimento das comorbidades e uma melhor qualidade no atendimento e na integração das equipes (assistentes sociais, psicólogos e psiquiatras) são necessários para que ocorra um atendimento mais adequado dessa população no Brasil. O II Levantamento Nacional de Álcool e Outras Drogas (LENAD), realizado pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), mostrou que o país é o maior mercado de crack do mundo, além de afirmar que o mesmo representa 20% do consumo mundial de cocaína/crack. Esta pesquisa apontou que há aproximadamente 2,8 milhões de usuários de crack no Brasil – entre jovens e adultos –, com mais de 1,2 mil cracolândias espalhadas (Laranjeira et al., 2012). Estes dados são preocupantes, considerando os prejuízos que essa droga traz para a vida dos usuários, seus familiares e para a sociedade em geral. Embora o crack não seja a droga ilícita mais consumida e apreendida no Brasil (Chaves, Sanchez, Ribeiro, & Nappo, 2011), que é a maconha, a intensidade dos efeitos causados pela fissura dessa droga e o seu crescente consumo o coloca como um grande problema social e de saúde pública. Apesar da emergente discussão a respeito do consumo de drogas nos últimos anos, essa prática não é recente. Tais substâncias têm sido utilizadas em diferentes culturas e sociedades para diversos fins (Ferreira Filho, Turchi, Laranjeiras, & Castelo, 2003) – religiosos, culturais, medicinais, de prazer (Pratta & Santos, 2006). Assim, o uso de drogas pode ser considerado um fenômeno cultural, uma vez que envolve aspectos sociais, econômicos e crenças. Portanto, podem ser facilmente encontradas e as motivações variam conforme costumes e contextos próprios de cada realidade (Conselho Nacional de Justiça, 2011).

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