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Psicologia Organizacional

Por:   •  19/8/2016  •  Bibliografia  •  662 Palavras (3 Páginas)  •  234 Visualizações

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Questões :

1. No final dos anos 1800, com o incremento da atividade industrial, começa a haver uma procura pela melhoria das organizações em relação à execução do trabalho. Taylor, engenheiro norte-americano estudou o ambiente em que trabalhava e percebeu que havia uma certa lerdeza em como as cosias eram feitas. Isso era uma tentativa de manter os “patrões” às escuras sobre como o trabalho era realizado e sobre o real esforço/custo necessário para a execução do mesmo, e uma garantia da empregabilidade do indivíduo. Para contrapor este modelo Taylor propõe então a administração em bases científicas :

- dividir a execução do trabalho por competências e habilidades dos indivíduos em realizá-las;

- aumento da remuneração tanto maior quanto for a produção;

- um reestudo dos movimentos necessários para executar cada tarefa, com a racionalização dos mesmos;

- treinamento dos trabalhadores à execução dos processos; e

- maior interação entre o chão de fábrica e a gestão das organizações.

Na esteira dessas mudanças a Psicologia passa a ser vista como a ferramenta que irá propiciar a correta descrição das atividades do trabalho, as habilidades necessárias para cada atividade, a seleção do homem com essa habilidade, seu treinamento e, por fim, sua alocação à tarefa.

Há, porém, nas teses de Taylor ainda um ranço de automação das atividades, com o pior sentido que se pode dar a ela. Na essência ele defendia que qualquer ser, com certa dose da habilidade, treinado desenvolveria qualquer tarefa. Supunha ainda os operários como seres sem inteligência para ascender na organização ou sugerir melhoras no trabalho,

Um tipo de homem é necessário para planejar e outro diferente para executar o

trabalho. [...] em quase todas as artes mecânicas, a ciência que rege as operações

do trabalho é tão vasta e complexa que o melhor trabalhador adaptado a sua

função é incapaz de entendê-la, quer por falta de estudo, quer por insuficiente

capacidade mental (TAYLOR, 1990, p. 43).

A automação do trabalho do indivíduo, levando-o ao limite da exaustão de seus recursos, é o modelo ideal de trabalho do taylorismo, e não supunha a necessidade de auto-realização do executor.

O amadurecimento das organizações, e o desenvolvimento das relações de trabalho no decorrer do século XX, traz uma abordagem nas relações de trabalho focada não apenas na realização do melhor para as instituições, mas também para os indivíduos.

A experiência conduzida na planta da Western Eletric Company em Hawthorne, no ano de 1924, tinha a esperança de concluir que a melhora do ambiente de trabalho aumentaria produtividade – basicamente uma abordagem sob a ótica da Psicologia dos fatores humanos.

Causou surpresa aos pesquisadores a constatação de que o maior motivador fora a percepção, pelos trabalhadores, de que estavam recebendo atenção e eram importantes para a pesquisa e consequentemente para sua organização. Claramente uma aplicação

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