Questões Respondidas Filosofia

Filosofia

1-) Quais são as ideias principais do texto?

O texto considera as lições de dois pensadores mais recentes, que vem nos trazer novos horizontes de interpretação da realidade eles criam categorias de analises que nos ajudam a entender e a intervir sobre as realidades em que vivemos.

O primeiro é Arthur Schopenhauer, seu pensamento parte da filosofia de (Kant) que vem nos mostrar que o mundo é representação (fruto de um conhecimento). Ele diz que no mundo de representações a existência das coisas é muito relativa. Schopenhauer afirma que o próprio tempo é puramente relativo e não é algo que é absoluto.

O Segundo pensador é Theodor Adorno, dedicou sua vidanao entendimento dos processos de formação do homem na sociedade. Juntamente com (Horkheimeir) criou a categoria “Industria Cultura” e com ela uma maneira original de se enxergar a cultura, a educação, a arte de seu tempo.

O texto nos mostra também, assim como o fizeram Schopenhauer, Adorno e outros pensadore, novos desafios são colocados com o extraordinário desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, que exigem dos pensadores profundas intervenções reflexivas, porque os contemporâneos não se deixem consumir de vez por elas.

Para Adorno a função da filosofia é interpretar os acontecimentos humanos para que possa construir novas ideias, maneiras diferentes de se enxergar esses acontecimentos.

2-) O que você não entendeu do texto?

Gostaria de ter um esclarecimento maior quando Adorno fala que:

 “A função da filosofia não é investigar a natureza, a sociedade para produzir coisas novas e sim interpretar os acontecimentos humanos para construir ideias novas, maneiras diferentes de se enxergar esses acontecimentos”.

A minha “duvida” é no sentido de, no que essas “novas ideias” que Ele cita, podem colaborar, contribuir ou até mesmo mudar numa sociedade.

3-) Como você explica os conceitos de mercadoria (Marx) e de Industrial Cultural (Adorno/ Horkheimer)?

Mercadoria (Marx)

Marx nega a teoria do valor – trabalho, afirmando que o custo em trabalho de uma mercadoria não é praticamente mensurável em virtude das diferenças que existem entre as qualidades de trabalho fornecido por diferentes categorias de indivíduos. Ele aponta uma dimensão dialética que constrói uma totalidade de questões, que é o valor de troca, atribuído por alguns como o preço da mercadoria. Marx faz referência a discussão do trabalho humano abstrato, ou seja, trabalho despedido de suas especificidades e considerado como simples despesa de energias humanas, físicas e intelectuais. A discussão da mercadoria como forma elementar do capital aponta fundamentos para Marx aprofundar o seu conceito, na realidade ele vai desnudando a mercadoria e mostrando a dimensão de como que se dá o trabalho e consequentemente como se dá a própria exploração do trabalho. Assim como ocorre uma dupla realidade dentro da mercadoria, ou seja, a dimensão do valor de uso e a dimensão do valor de troca, acontece a duplicidade do caráter do trabalho, ou seja, o trabalho concreto que se manifesta no valor de uso e o trabalho abstrato que se manifesta no valor de troca. 

O trabalho concreto é uma atividade ou fazer humano criativo e produtivo independente da sociedade de onde ele exista. O trabalho abstrato, por sua vez é um trabalho não autodeterminante, no qual toda distinção qualitativa se reduz a quantidade, ou seja, impera a dimensão da quantidade em detrimento da qualidade. 
Na realidade o entendimento dessa questão da constituição do trabalho é condição fundamental para se entender o próprio movimento de classe, pois o duplo caráter do trabalho implica em um entendimento de todos os processos econômicos ao relacionar as condições materiais e históricas.