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O Resumo Derivado do Texto Miopia em Marketing

Por:   •  11/12/2022  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.372 Palavras (6 Páginas)  •  71 Visualizações

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Instituição: Unicamp (Extecamp)

Disciplina: Marketing                                        

Título original: Marketing Myoppia.

Publicado originalmente pela Harvard Business Review

1960 by President and Fellows of Harvard College

Autor: Theodore Levitt

O resumo abaixo foi derivado do conteúdo acima exposto.

RESUMO: MIOPIA EM MARKETING

Podemos considerar que tudo que hoje em dia é visto como um setor ou segmento importante, um dia já foi algo inovador, diferente e principalmente em expansão. Dado essa informação, podemos afirmar que se um dia deixou de existir ou existe, mas vem perdendo a força, é devido a alguma falha no gerenciamento de tal empresa, produto ou setor.

Como exemplo desse conceito, temos as estradas de ferro que hoje em dia já não são comumente utilizadas e talvez muitos nem lembram que ainda exista. Jamais tivemos uma diminuição no transporte de pessoas e cargas, pelo contrário, tivemos um aumento estrondoso nesse sentido. O que houve foi que esse setor (transporte via trens – exemplo) não focou no principal que é o cliente e sim no produto, com isso houve brechas para tomada de market share para os demais meios de transporte, como por exemplo: motos, carros, ônibus, caminhões e aviões) – Ou seja, o setor errou na definição de sua principal preocupação que o mantinha vivo.

Outro exemplo seria Hollywood que por pouco não foi arrastada pelas TV’s. No geral as empresas cinematográficas tiveram que se reestruturar por completo – apesar de que algumas não conseguiram acompanhar o movimento – Um dos principais motivos para tal impacto, foi inicialmente terem “se” definido como setor cinematográfico quando na realidade seria o de entretenimento, e isso implica de tal forma que a definição “cinema” é um produto específico e limitado, já olhando para o entretenimento, é possível ter um espaço mais amplo para desenvolvimento e progressão, obviamente visando o que o cliente quer e deseja para o dia a dia. Se assim tivesse sido desde seu início, jamais teria passado pelas dificuldades financeiras por falta de tal definição.

Voltando as estradas de ferro, temos a clareza de que se trata de um meio de transporte – conceito o qual se voltarem a ter foco, possam conseguir se reestabelecer novamente. Com isso, podemos definir que esse meio de transporte é um dos mais importantes e muitos não o veem dessa forma, porém ao se analisar custos, trajetos, quantidades... enfim tudo que pode ser envolvido, é um meio fundamental, mas que precisa de um certo olhar de inovação e avanços – De modo a recuperar uma fatia do mercado. Oportunidade não falta, mas sim audácia em inovação e bom gerenciamento.

Abrindo para um setor mais amplo (na questão de utilização) e menos difundido sobre, a Energia elétrica é tido talvez como um setor sem possíveis sucessores, porém vale lembrar que quando veio a primeira lâmpada incandescente, foi o fim dos lampiões a querosene (na época também acreditava-se não haver um setor que o sucedesse). Após um tempo, tivemos também outra sucessão, roda de água e máquinas a vapor substituídas por motores elétricos com maior eficiência, flexibilidade e até mesmo praticidade na construção. Com essa visão, podemos prever que em um futuro não muito distante, poderemos sim ter um sucessor. Hoje as empresas de energia elétrica estão prosperando e pensando que não podem estar errados quanto a necessidade de tal setor de forma global. Vale lembrar que um dia também foram um setor inovador e em crescimento, tal que hoje está consolidada no mercado. Contudo, se não se atentarem poderão ter uma queda despercebida – e no geral temos algumas condições que podem provocar um ciclo “auto-ilusório” (grande ascensão e queda despercebida) – 2 dessas condições são:

  • Acreditar que o desenvolvimento é garantido pela população;
  • A certeza de que não possuem um sucessor.

Com esse mindset a tendência absoluta é que haverá sim uma queda despercebida, apenas talvez não tenha chegado esse momento, mas poderá chegar tão logo quanto possam imaginar. O mundo está mudando constantemente e nesse sentido, temos que nos adaptar de modo a acompanhar ou talvez até mesmo puxar para a transformação ascendente.

Outro exemplo de quem se autodenomina como sem sucessor é a indústria do petróleo, o qual está bem convincente hoje que não existe um sucessor para seu produto, a gasolina. Novamente, vale lembrar que um dia foi algo inovador, em expansão. Exemplo prático de tal inovação é que hoje esse produto petróleo, tem como foco a produção da gasolina para contribuir para os desejos de se locomover do cliente, o qual antes de tais inovações, eram feitos a partir de carvão (trens), cavalos, charretes e bicicletas. Ou seja, poderemos sim ter um substituto da mesma forma que tais produtos foram substituídos. Falando dos desejos do cliente que compram a gasolina, na verdade não compram por que há querem realmente, mas sim para contribuir com seu desejo em dirigir veículos – Compram o direito de continuar dirigindo seus carros – tal compra que poderá vir um dia vir substituída caso tenham outra opção mais acessível em termos financeiros ou menos danosa ao meio ambiente – Sendo nesse momento a gigante queda que tal indústria (petróleo) poderá vir a ter. Novamente temos a questão do ciclo auto-ilusório – acreditando nas mesmas condições anteriormente apresentadas: desenvolvimento garantido e sem sucessor.

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