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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ACERCA DE EFEITOS SOCIAIS, SINDICATOS E MOVIMENTO DOS TRABALHADORES

Por:   •  17/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.641 Palavras (11 Páginas)  •  304 Visualizações

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

CAMPUS CANOAS

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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ACERCA DE EFEITOS SOCIAIS, SINDICATOS E MOVIMENTO DOS TRABALHADORES

André Gonçalves Araujo

Gabriel Garcia da Rocha

Júlio Cesar Raymundo Vargas

Leonardo Pedro Ziger

Paula Uglione Vaz

Canoas/RS

2018

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL        4

FASES DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL        5

EFEITOS SOCIAIS        8

SINDICATOS E MOVIMENTOS DE TRABALHADORES        9

CONCLUSÃO        11

REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS        12


  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho irá abordar a revolução industrial, passando por todas as suas fases, além de mostrando quais foram os impactos sociais que esta revolução causou na história, e também serão mostrados quais foram os movimentos e sindicatos que agiram neste período, tentando demonstrar de forma clara e concisa os principais pontos desta revolução.


  1. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A Revolução Industrial foi a transição para novos processos de manufatura entre 1760 a algum momento entre 1820 e 1840, esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, produção de ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas, além da substituição da madeira e outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução iniciou na Inglaterra e em poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e Estados Unidos, a Revolução Industrial é um divisor de águas na história e quase todos os aspectos da vida cotidiana foram influenciados de alguma forma pelo processo, a população começou a experimentar um crescimento sustentado sem precedentes históricos, com uma boa renda média. Nas palavras de Robert E. Lucas Jr., ganhador do Nobel: "Pela primeira vez na história o padrão de vida das pessoas comuns começou a se submeter a um crescimento sustentado... Nada remotamente parecido com este comportamento econômico é mencionado por economistas clássicos, até mesmo como uma possibilidade teórica." [1] (ROBERT 2002, p. 109). O início e duração da Revolução Industrial variam de acordo com diferentes historiadores, Eric Hobsbawm [2] considera que a revolução "explodiu" na Grã-Bretanha na década de 1780 e não foi totalmente percebida até 1830 ou 1840, enquanto T. S. Ashton considera que ela ocorreu aproximadamente entre 1760 e 1830 [3]. Alguns historiadores como John Clapham, argumentaram que o processo de mudança econômica e social ocorreu gradual e que o termo "revolução" é equivocado, este ainda é um assunto em debate entre os historiadores [4]. O PIB per capita manteve-se praticamente estável antes da Revolução Industrial e do surgimento da economia capitalista moderna, a revolução impulsionou uma era de forte crescimento nas economias capitalistas e existe um consenso entre historiadores de que o início da Revolução Industrial é o evento mais importante na história da humanidade desde a domesticação de animais e agricultura [5] e evoluiu para a Segunda Revolução Industrial, entre anos 1840 e 1870, quando o progresso tecnológico ganhou força crescente de barcos a vapor, navios, ferrovias [6], fabricação larga escala de máquinas e o aumento do uso de fábricas que utilizavam a energia a vapor e terminou na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) aí a Terceira Revolução Industrial começou em meados do século XX, que abrange o período de 1950 e permanece até a atualidade.


  1. FASES DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

As fases da revolução industrial compreendem os diversos momentos desde o início do avanço do processo industrial, que começou na Inglaterra no século XVIII. Está dividida em três fases: Primeira Revolução Industrial, Segunda Revolução Industrial e Terceira Revolução Industrial. Confira abaixo o resumo de cada um desses períodos e suas principais características.

PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A Primeira Revolução Industrial teve início na Inglaterra no século XVIII e durou de 1750 a 1850. Essa fase foi caracterizada por diversas descobertas as quais favoreceram a expansão das indústrias, o progresso técnico e científico e a introdução das máquinas. Nesse ínterim, a passagem da manufatura para o sistema fabril foi impulsionada pelas invenções da máquina de fiar, o tear mecânico e a máquina a vapor que resultou na mecanização dos processos. Foi assim que ocorreu a expansão das indústrias têxteis, metalúrgica, siderúrgica e dos transportes. O uso do carvão para alimentar as máquinas foi essencial nesse momento. Como resultado, temos o aumento da produção, a substituição do trabalho manual pelo industrial (da manufatura para a maquino fatura), o desenvolvimento do comércio internacional e o aumento do mercado consumidor. Quem estava afrente desse processo e contribuiu para sua expansão foi a classe burguesa que detinha recursos e que ansiava pelo lucro. Nesse sentido, surgiu a classe operária ou trabalhadora chamada de proletariado, mão de obra barata explorada nas fábricas. Vale lembrar que nessa época a Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra, o que transformou Londres na mais importante capital financeira internacional e o país numa grande potência econômica dominante. Mais tarde, ela foi se expandindo para outros países europeus.

SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A Segunda Revolução Industrial começa em meados do século XIX e durou de 1850 a 1950. Esse período foi marcado pela consolidação do progresso científico e tecnológico, se espalhando por outros países da Europa, como França e Alemanha. Muitas descobertas foram importantes para alavancar esse progresso que agora não se restringia somente à Inglaterra, por exemplo, a invenção da lâmpada incandescente, dos meios de comunicação (telégrafo, telefone, televisão, cinema e rádio), bem como dos avanços na área da medicina e da química, como a descoberta dos antibióticos e das vacinas. Além disso, avanços nos processos de utilização do aço foram essenciais para a construção de máquinas, pontes e fábricas. No tocante a sua utilização, devemos ressaltar que o aço foi essencial para a construção dos trilhos das ferrovias, marcando consideravelmente o avanço dos meios de transportes. Ademais das ferrovias, o automóvel e o avião foram inventados nessa época. Não menos importante foi a nova configuração do uso das fontes de energia que, nesse caso, estava sendo substituída paulatinamente pelo petróleo. Além de servir de combustível, o petróleo foi importante na produção de produtos derivados dele, do qual se destaca o plástico. Esse conjunto de mudanças e invenções foram essenciais para revolucionar o sistema industrial, trazendo um novo panorama a vida social e econômica da população, denominado de “Capitalismo Industrial” (ou Industrialismo). Fica claro que, ao mesmo tempo em que o progresso e o conforto humano foi se mostrando favorável, por outro lado, as condições dos trabalhadores das fábricas eram precárias, incluindo duras e longas jornadas de trabalho e baixa remuneração. Isso foi aumentando cada vez mais as desigualdades sociais. Assim, começam a surgir os sindicatos em defesa dos direitos dos trabalhadores. Para tanto, o fordismo e o taylorismo vieram revolucionar o sistema de produção das fábricas com as famosas esteiras rolantes, dinamizando e otimizando o processo, ao mesmo tempo que gerava mais lucro para a classe detentora dos meios de produção, barateando ainda mais, o custo dos produtos.

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