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Relativismo Cultural e Etnocentrismo

Por:   •  8/6/2023  •  Trabalho acadêmico  •  637 Palavras (3 Páginas)  •  96 Visualizações

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UNIJORGE

Curso: Administração

Disciplina: Filosofia (IL70001)

Discente: Carlos Thiago dos Santos Nascimento                

AVA2

Relativismo Cultural e Etnocentrismo

Historicamente, o etnocentrismo foi se caracterizando na sociedade desde o período das civilizações maias e astecas, gregos e bárbaros ou cristãos e pagãos, por exemplo. Argumentos etnocêntricos foram utilizados para conversão religiosa, conquista militar e colonização de povos considerados “inferiores”. Tal consideração foi explícita no Nazismo, quando Adolf Hitler afirmava e utilizava uma superioridade inexistente para justificar seus atos.  

Para Everardo (1988) o etnocentrismo está calcado em sentimentos fortes como o reforço da identidade do “eu”. Para uma sociedade que tem poder de vida e morte sobre muitas outras, o etnocentrismo se conjuga com a lógica do progresso, com a ideologia da conquista, com o desejo da riqueza, com a crença num estilo de vida que exclui a diferença.

Tal consideração reforça o argumento de que o fenômeno do etnocentrismo foi caracterizado no nazismo à medida que afirmavam que a raça “ariana” era superior às demais. A partir dessa supremacia, se apoiavam no pressuposto de que as outras raças teriam que ser extintas. Durante o Terceiro Reich, o foco da doutrinação foi a eliminação dos judeus como a remoção de um poluente de pureza racial ariana.

Os nazistas utilizaram o argumento de que os judeus traíram a Alemanha na Primeira Guerra Mundial, e que foram responsáveis pela miséria econômica no país durante o final da década de 20 e início da década de 30. Tais alegações falsas serviram para justificar a perseguição aos judeus, o que posteriormente motivou o Holocausto.

Com base no etnocentrismo, a perspectiva antropológica do relativismo cultural veio à tona para compreender que não se deve avaliar outra cultura a partir de um padrão cultural. Para Everardo (1988) o ser da sociedade do “eu” e os da sociedade do “outro” devem estar mais perto do espelho onde as diferenças se olham como escolham, esperança e generosidade. Devem estar também mais longe das hierarquias que se traduzem em formas de dominação.

Diante desse argumento, é importante lembrar que o relativismo cultural caminha lado a lado com os ideais de direitos humanos. De acordo com o artigo 2° da Declaração Universal de Direitos Humanos, todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.

De acordo com o que foi proposto, conclui-se que a melhor possibilidade de impedir manifestações etnocêntricas é o estudo, discussão e reflexão com base no relativismo cultural, possibilitando um maior afastamento dos pré-conceitos, da discriminação e da intolerância, sendo o oposto do etnocentrismo, tão presente em nossa sociedade e tão danosa às relações sociais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo. São Paulo. Editora Brasiliense, 1988.

a) Qual é  a fu nção do pre ço do quil o de  comida, em fu nção do aume nto? ( 1,0 ponto)  

Re sol u ção:

-  Se ndo X a q uanti a, e m reai s,  acresci da ao val or de  R$ 31,9 0. Te mos en tão:

P( X)  = 31,90 +  X    

a) Qual é  a fu nção do pre ço do quil o de  comida, em fu nção do aume nto? ( 1,0 ponto)  

Re sol u ção:

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