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Resenha Monge e Executivo

Por:   •  14/10/2019  •  Resenha  •  1.723 Palavras (7 Páginas)  •  276 Visualizações

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS

DIRETORIA DE ENSINO, INSTRUÇÃO E PESQUISA

ACADEMIA POLICIAL MILITAR TIRADENTES

RESENHA DO LIVRO: O MONGE E O EXECUTIVO

        

PALMAS

OUTUBRO/2019

CAP QOPM THIAGO VISEU JORGE

RESENHA DO LIVRO: O MONGE E O EXECUTIVO

                         

Resenha proposta através da disciplina de Liderança e Gestão de Pessoas, para o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO-2019), como requisito avaliativo.

Docente: CEL QOPM Dosautomista Honorato de Melo

PALMAS

OUTUBRO/2019


INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo trazer uma análise da obra literária de O Monge e o Executivo, de James C. Hunter, que tem como foco a apresentação de ensinamentos relativos a liderança. Através da história fictícia de John, o autor busca aproximar conceitos fundamentais de convivência, nos fazendo refletir sobre o convívio familiar e profissional para que sejamos capazes de transformar a nós mesmos e consequentemente o ambiente ao nosso redor potencializando o que existe de melhor.

O livro mostra que liderança é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Porém, também é levanta a questão: Como influenciar pessoas? Sendo assim, é preciso saber como se relacionar com as demais pessoas que estão a sua volta e como e então ser capaz de extrair delas o melhor que tem para oferecer, como criatividade, confiança e excelência. Dessa forma, o autor retrata em sua obra que o conceito da palavra influência, nessa situação, é fundamental para diferenciar poder de autoridade.

RESENHA

John Daily tinha uma família feliz, casado há 18 anos com Rachel e com dois filhos, John Junior e Sara. Levava uma vida confortável, com emprego estável no cargo de gerente em uma grande indústria, um Executivo bem-sucedido. Nessa parte do livro vemos a descrição do que parece ser uma vida perfeita, entretanto, se atentando um pouco mais percebe-se que nem tudo são flores. Na realidade, John começou a passar por momentos delicados em sua vida, se sentindo perdido. O relacionamento de John com sua esposa não estava indo bem, sua mulher estava infeliz com o seu casamento, apesar de possuírem um elevado status e dinheiro. Seus filhos já não aparentam serem mais os mesmos, mostrando nuances de agressividade e distanciamento. Na vida profissional, embora aproveitasse tivesse ótima remuneração, passou a ser surpreendido pela gerente de recursos humanos, que passou a questioná-lo sobre a forma do seu exercício de liderança, após reivindicações de melhorias feitas pelos seus subordinados.

Com toda essa situação despedaçando sua vida, John procura um mosteiro para aprender o verdadeiro exercício da liderança, onde conhece uma pessoa chamada Leonard Hoffman, decidindo-se passar alguns dias de retiro espiritual por lá. Hoffman é um ex-executivo, famosos pela capacidade de liderar e por ser influente no meio dos negócios. Suas habilidades contribuíram também, para ajudar outras empresas que se encontravam em situação difícil.

O mosteiro fica próximo ao lago Michigan e é muito antigo, reunindo alguns frades, sendo que um deles tratava-se do próprio Hoffman. Existiam algumas premissas das quais os mesmos acreditavam: oração, trabalho e silencio. Lá no mosteiro, Hoffman assume um outro nome: Simeão, que é justamente o nome que o persegue desde a infância, fazendo com que percebesse que ali era um lugar especial, acreditando que havia preparado sua vida inteira para aquele momento.

Simeão era um dos líderes do mosteiro e diante inúmeras reuniões das quais John pôde acompanhar, percebeu o quanto eram importantes e transformadoras, modificando por completo seus conceitos sobre liderança. Simeão dá lições de liderança, faz diferenciação entre o poder e autoridade desmistificando paradigmas dos quais John carregava e que certamente muitas pessoas possuem em suas vidas.

O livro é dividido em sete capítulos e um epílogo. É possível perceber que cada capitulo corresponde a um dia no mosteiro, onde abordados o conceito de liderança, a diferença entre poder e autoridade dentre outros conceitos.

O autor através de Simeão mostra a importância de saber ouvir e estar atento ao que se passa esse é um dos aspectos principais do líder, além de questões morais e éticas. Simeão enfatiza também que o conceito de liderança e gerência são diferentes, pois na liderança o líder lidera pessoas enquanto na gerência gerencia coisas. Um líder deve executar as tarefas enquanto se constrói relacionamentos saudáveis.

O autor se expressa de maneira fácil, fazendo com que as experiências retratadas no livro nos leve a repensar sobre nossas próprias vidas, através de hábitos esquecidos como paciência, humildade, respeito, generosidade, honestidade e compromisso. A figura de Simeão, por exemplo, certamente faz referência a um tipo de líder como Jesus Cristo.  Percebe-se isso, quando alguns conceitos mais complexos são explicados por meio de histórias simples.

O autor nos mostra que as vezes a estagnação das coisas e dos momentos não significa que tudo vai bem. Isso aconteceu com o protagonista da obra, em que aparentemente tudo parecia em dado momento estar equilibrado, mas faltava algo, que o dinheiro não era capaz de comprar. Com isso John percebe que precisa mudar.

É mostrada a importância dos paradigmas para um líder, através deles precisamos aceitar mudanças que nos trazem crescimento. Às vezes, porém, se apegar a paradigmas velhos e ultrapassados nos deixa presos e nos fazem pouco eficientes. Existe dentro de nós um sentimento de resistência à mudança, quase ninguém está aberto a mudanças pois estamos sujeitos a sair de nossa zona de conforto, o que é desconfortável. Porém, a mudança é fundamental tanto para uma pessoa quanto uma organização, pois nada permanece igual em nossas vidas. O autor ainda retrata que é impossível melhorar sem a mudança e que precisamos ter coragem para superar esse obstáculo.

A obra também fala do amor e da confusão que normalmente as pessoas fazem em relação à sua definição. A confusão se instala por que ao pensar em amor, confundem sentimento com ação. No livro é apresentada as várias definições de amor. Buscando a etimologia, origem da mesma, chegou-se nas seguintes definições: oriunda da palavra grega "Eros", com o significado erótico. Outra palavra grega é "Storgé", que significa afeição. "Philos" significa fraternidade, amor recíproco. É uma espécie de amor condicional, do tipo "você me faz o bem e eu faço o bem a você". Finalmente, também existe o substantivo "Agapé" para descrever um amor incondicional, baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca. Agapé é um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o sentimento do amor.

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