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Resenha da A riqueza Na Base da Pirâmide

Por:   •  5/6/2017  •  Resenha  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  293 Visualizações

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Aluno: Roberto Moreira Calçada Junior

RA: 20900227

A riqueza na base da pirâmide

Este trabalho é baseado na camada mais pobre da população, a chamada Base da Pirâmide (BP), quando o autor mostra como o capitalismo pode melhorar a vida das pessoas e gerar emprego, renda e lucro. A Base da Pirâmide (BP) é a representação, sob a forma de uma pirâmide, da distribuição da riqueza e da capacidade de geração de renda. No topo da pirâmide estão os ricos, com numerosas oportunidades de gerar altos níveis de renda, e na base vivem mais de 4 bilhões de pessoas pobres, com menos de US$ 2 por dia.

Parcerias com criatividade, procurando alcançar os mais pobres, com a oferta de produtos e serviços, poderão trazer benefícios para essas populações e lucro para as empresas (Prahalad, 2005).

A BP é um mercado reprimido, que precisa da inclusão como estratégia de aproximação, com a participação das grandes empresas, dos empreendedores locais e entidades sem fins lucrativos, que atrairá a BP como consumidora.

Através da quebra de paradigmas e mudanças de como as corporações enxergam a BP, e como estão organizadas estas sociedades nos diversos cenários, o autor conclui que, através de mudanças culturais e legislativas, é viável a inclusão da baixa renda no mercado de consumo, e as organizações podem obter o lucro e ao mesmo tempo fazer o bem.

Segundo Prahalad (2005) tanto os problemas como as soluções são conhecidos, se fazendo necessária a inovação para levar à solução, com um produto viável e uma distribuição que atinja a BP, ou seja, adaptá-lo à essa camada de consumidores.

Para as organizações que se aproximarem desse mercado é importante criar um clima de confiança entre elas e os consumidores. Como o consumidor da Base da Pirâmide muitas vezes não está adquirindo apenas um produto, mas sim realizando um sonho. Como diz Samuel Klein das Casas Bahia (Prahalad, 2005), esse sonho precisa ser muito bem avaliado pelas organizações para que realmente ele possa ser realizado.

O autor considera que as empresas devem obedecer a alguns princípios para o sucesso neste novo mercado: autonomia, exclusividade, parcerias, respeito ao meio ambiente, e empowerment das mulheres.

O livro traz vários cases que corroboram as teorias do autor, tais como: Bancos Grammeen (Bangladesh) e ICICI (Índia): microfinanças; CelTel (África subsaariana) e Globe (Filipinas): telecomunicações; Bimbo (México) e Habib’s (Brasil): alimentação / fast food; e Pick and Pay (Africa do Sul) e Casas Bahia (Brasil): varejo.

Prahalad reconhece a importância da assistência filantrópica como uma solução válida, mas que deve ser eventual, sendo a solução definitiva a condução dessas pessoas para a economia de mercado, na busca autoestima e da mitigação da pobreza e miséria.

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