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Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional

Por:   •  20/11/2015  •  Artigo  •  855 Palavras (4 Páginas)  •  223 Visualizações

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Semana 2 - Atividade Avaliativa 2

Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho

Polo Montenegro – RS – Turma 1

Jurandir Guaraci dos Santos Filho

Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional

Podemos afirmar que tudo em nossa vida deveria ser encarado ou como um projeto, ou como um sistema. Em ambas as situações, o foco precisa estar em destaque. Algumas situações precisam ter início, meio e fim. Já outras, precisam ter continuidade, mesmo após chegarmos a algumas conclusões. E este discernimento de como atuar diante das adversidades principalmente do mundo corporativo, será atribuição dos profissionais de visão holística, cada vez mais exigidos na área da segurança e saúde do trabalho.

Não há resultado sustentável quando a eficácia não precede a eficiência. Precisamos fazer a coisa certa da forma correta, para chegarmos a resultados esperados. O profissional da área da segurança do trabalho precisa entender a importância dos pequenos detalhes que fazem toda a diferença para o resultado final, detalhes estes conhecidos como “planejamento”. Isto mesmo, se existe uma matéria que merece um desdobramento muito maior nos cursos técnico de segurança do trabalho, esta matéria é a gestão da qualidade.

A correria do dia a dia, muitas vezes nos força a atuar no imediatismo, no fazer o bom para depois testar o ótimo, acreditando que sabemos o melhor caminho. Mas infelizmente, este tipo de atitude acaba trazendo grandes problemas para as organizações, com perda de tempo e dinheiro, sem contar nos riscos aos trabalhadores, quando tratamos de ambientes e condições de trabalho. Para auxiliar nessas questões, algumas ferramentas podem ser utilizadas, dentre elas o ciclo PDCA. Muitos TST podem estar se perguntando: PDCA não é coisa da qualidade? Isso mesmo, qualidade que é coisa da segurança.

Antes de tratarmos da ferramenta, vamos citar uma das atribuições do profissional técnico de segurança do trabalho, que está na Portaria nº 3.275, de 21 de Setembro de 1989, que é a de “Executar programas de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, e acompanhar o resultado das medidas que foram implantadas através do programa. Avaliar os resultados e propor as melhorias que se julgarem necessários ao mesmo”. Destaque para as palavras (executar, acompanhar, avaliar, melhorias) que juntas já deixam nosso PDCA meio caminho andado, faltando a principal delas que é o planejamento de tudo isso.

Não precisamos ir muito longe para exemplificar a essência do PDCA na segurança do trabalho. O próprio PPRA já prima pela antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais. Mas afinal, como podemos utilizar os ensinamentos de Deming e Shewhart para uma atuação mais assertiva na segurança do trabalho? A resposta está na forma de pensar das pessoas. Todos precisam desenvolver o pensamento crítico, a fim de melhorar continuamente os resultados esperados, justificando o planejado.

Um bom exemplo para aplicação do PDCA é na NR17 – Ergonomia, com a implantação do COERGO – Comitê de Ergonomia. Unindo a relevância de termos equipes para atuarem com ações que garantam que os trabalhadores possam realizar suas atividades com abordagem e enfoque ergonômico, aplicando conceitos de conforto, saúde e segurança no trabalho, com a metodologia estruturada do ciclo PDCA, podemos chegara grandes resultados.

Na etapa de planejamento podemos: tudo deve começar na definição do perfil dos profissionais que formarão o comitê. De preferência pessoas comprometidas, com capacidade de liderança, que saibam se expressar em público, que gostem de lidar com pessoas, sejam organizadas e pró-ativas.

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