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TRABALHO FINAL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA E EXCELÊNCIA EMPRESARIAL

Por:   •  16/6/2016  •  Artigo  •  3.314 Palavras (14 Páginas)  •  491 Visualizações

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TRABALHO FINAL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA E EXCELÊNCIA EMPRESARIAL

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Introdução

    O tema escolhido foi oTema 1 - Na crise financeira internacional de 2008 grandes bancos e empresas, como Citigroup, Merryl Linch, GM, Sadia e Votorantim, são exemplos de empresas importantes que foram fortemente afetadas por decisões erradas de seus administradores. De que forma a atuação dos Conselhos de Administração poderia ter minimizado as consequências dessa má administração? Maior crise do capitalismo moderno desde 1929 lançou dúvidas, questionou conceitos e promoveu mudanças no cenário econômico e político internacional. A Desafios do Desenvolvimento faz uma retrospectiva, revendo os impactos, os canais de transmissão, e as consequências da turbulência que modificou, e ainda modifica, a economia global.

No dia 15 de setembro de 2008 iniciava-se, simbolicamente, a segunda maior crise já enfrentada pelo capitalismo moderno, representada na falência do banco norte americano Lehman Brothers. Sua origem visível foram problemas com créditos do mercado,concedidos fartamente a um público que não possuía recursos para quitar suas dívidas, e alimentando uma bolha especulativa cujo estouro abalou as finanças globais. Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Governança Corporativa e Excelência Empresarial para obtenção de avaliação, descreveremos a atuação dos Conselhos de Administração e analisaremos a sua atuação e o que poderia ter sido feito há época para evitar ou minimizar as consequências desastrosas na crise financeira internacional de 2008, onde grandes bancos e empresas, como Citigroup, MerrylLinch, GM, Sadia e Votorantim foram fortemente afetados.

Conselho de Administração

“Sua missão é proteger e valorizar o patrimônio da empresa e, como consequência, maximizar o retorno de seus investimentos”. Seus membros são eleitos pelos sócios e sua conduta deve estar sempre voltada aos interesses da sociedade como um todo. Cabe ao conselho de administração estabelecer as diretrizes estratégicas da companhia e avaliar se estas estão sendo adequadamente implementadas pelos executivos. É também dever do conselho cuidar dos interesses de todas as partes relacionadas à empresa – clientes, funcionários, fornecedores, comunidade, etc (os chamados stakeholders).  

Desenvolvimento

 O conselho de administração assume papel fundamental dentro das empresas. É o órgão máximo dentro da hierarquia da organização, tendo o entendimento de que é o cérebro do negócio, o sucesso ou insucesso do negócio passa pelo conselho. A atuação dos conselhos no sentido de que poderia ser evitado ou minimizado na crise financeira de 2008, onde especialistas afirmam ser a maior recessão desde a crise de 1929.chamada crise dos subprimes poderia ter seus efeitos minimizados caso as empresas ou bancos fossem mais rígidos em alguns aspectos, que serão elencados em alíneas a seguir: Excesso de Confiança e avaliação da empresas, Foram criados derivativos negociáveis no mercado financeiro para transformar as hipotecas em títulos livremente negociáveis. E as agências mundiais de crédito deram a chancela AAA para esses títulos, a mais alta para esses títulos.

Houve muita credibilidade dessas agências, os conselhos de administração poderiam conceder uma atenção maior para os riscos envolvidos nesses negócios. Poderiam ter solicitado análises adicionais para compreender melhor os riscos que iriam assumir. O excesso de confiança foi um fator importante para o insucesso dessas operações. A seleção do público alvo e valor das garantias Os bancos concederam empréstimos para pessoas, que foram apelidados de “ninja” (sem renda, sem emprego, sem patrimônio). Os conselhos poderiam de alguma forma, selecionar melhor as pessoas que iriam atender exigindo alguma garantia para a realização do negócio.

A questão das garantias se configura de suma importância em qualquer negócio, mais ainda nesse tipo de negócio, pois a taxa de juros era pós-fixada, onde esta teve aumento na tentativa de frear a inflação, fazendo com que os detentores dos empréstimos não tivessem condições de honrar seus compromissos perante às instituições. Aliado a isso, o preço dos imóveis caiu tornando-se impossível o refinanciamento aos clientes.Subestimar a gravidade dos fatos.Os gestores das finanças e administradores públicos do sistema financeiro ignoraram os avisos e falharam ao questionar, perceber e gerir os riscos crescentes dentro de um sistema que consideravam essencial ao bem-estar do povo norte-americano. A falha de supervisão e administração das finanças prejudicou a estabilidade do mercado financeiro nos EUA.

Diante desses avisos, os conselhos de administração das empresas poderiam realizar manobras e ações na tentativa de evitar ou mesmo minimizar os efeitos da crise financeira internacional desencadeada no ano de 2008. Os Erros de regulamentação do Governo Americano de certa forma, o governo americano incentivou os bancos a concederem empréstimos às pessoas com perfil relatado anteriormente. Talvez tenha sido esse o maior erro

O período entre 2007 e 2009 foi o auge de uma das maiores crises financeiras que o mundo presenciou. Empresas globais encararam diversas dificuldades frente às reduções de consumo, queda nas exportações e oscilações cambiais que trouxeram prejuízos, muitos deles irreversíveis. Neste momento onde a calmaria começa a apontar é possível tirar algumas lições para um futuro mais responsável. As características dessa crise nos leva a refletir sobre o papel da governança corporativa, sua aplicação prática e seu papel responsável na gestão das empresas. Antes de iniciar essa reflexão precisamos rever os fatos que resultaram nessa crise.

A velocidade da internet e das transações eletrônicas disseminou rapidamente pelo mundo os efeitos da crise, alastrada pelo capital financeiro, interconectado globalmente. Governos e suas equipes econômicas começaram a discutir o real impacto da crise para o mundo e para suas economias, enquanto bolsas de valores caíam vertiginosamente em diferentes regiões do planeta. O Lehman Brothers era um dos principais bancos dos EUA, e se enquadrava em uma categoria de empresas e instituições financeiras consideradas, até então, muito grandes para quebrar. Não foi o que se viu, e a debacle que se seguiu a este evento mostrou que muitos conceitos econômicos seriam seriamente reconsiderados nos anos seguintes, e os reflexos da crise podem ser sentidos até hoje em praticamente todo o globo.

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