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Tecnologias da Informação e da Comunicação

Por:   •  29/8/2017  •  Monografia  •  14.289 Palavras (58 Páginas)  •  195 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O objetivo desse trabalho é contribuir com a reflexão sobre a necessidade do uso das tecnologias, sabendo-se que há uma necessidade também de capacitação por parte dos professores em geral para a operacionalização dos recursos de informática e dessa forma, criar possibilidades de se planejar melhor as aulas com a utilização de tecnologias que auxiliem práticas pedagógicas inovadoras.

Esse problema assume grande relevância em vista dos poucos recursos que a escola dispõe, em termos tecnológicos. Portanto, é necessário que se verifique as políticas educacionais voltadas para o uso das tecnologias, a fim de alinhar as metas da escola com as políticas de Estado que favoreçam uma melhor infraestrutura e capacitação de professores para a utilização desses recursos.

Pretendo fazer um levantamento dos graves problemas que a nossa escola enfrenta em termos de tecnologias e preparo técnico, para tanto organizarei o trabalho em três capítulos: No primeiro apresento uma fundamentação teórica sobre o uso das TICs (Tecnologias da Informação e da Comunicação) e de que maneira elas impactam no processo de ensino- aprendizagem. Nesse ponto, faço uma análise sobre a necessidade de a Escola estar alinhada às políticas públicas e educacionais sobre o uso das mídias, verificando de que forma essas políticas colaboram para a qualidade do ensino na Escola.

No segundo capítulo, a partir da discussão e fundamentação teórica, apresento e comparo a pesquisa sobre “o uso das tecnologias em educação” com o seguinte questionamento: “Como os educadores de nossas unidades escolares, especificamente da EEFM. Monsenhor Melo estão trabalhando ou utilizando as mídias como auxilio no processo do ensino-aprendizagem?” Nesse ínterim, proponho reflexões sobre os recursos disponíveis e a contribuição dessas tecnologias com a qualidade da Escola. Dessa forma, este trabalho pretende focalizar a importância do uso das mídias nas práticas docentes, tendo em vista sua abrangência, a riqueza de possibilidades educativas pela qual estão cercados e o fascínio que exercem sobre os jovens.

No terceiro capítulo, apresento as tecnologias e aprofundamento dos conceitos de qualidade do ensino e a contribuição das tecnologias para as práticas pedagógicas inovadoras nas quais temos a internet como exemplo de meio eficaz para se obter informação com interatividade, rapidez e autonomia e que, deve favorecer no contexto escolar uma pesquisa que revolucione as práticas pedagógicas voltadas para o uso da internet. Isto deve acontecer de maneira gradativa com a capacitação dos profissionais da educação através da prática com o uso dessas tecnologias. São nessas situações em que docentes e discentes devem exercitar habilidades e competências através dos conteúdos abordados nessa pesquisa.

Porém, a tecnofobia por ser um tema recente, existe poucas contribuições na literatura científica brasileira sobre o assunto. Sendo assim, há muito a ser pesquisado, em especial, voltado para a educação em que está focalizada uma gama de professores que não conseguem utilizá-la na escola, buscando elevar os índices de aprendizagem. “Neste caso, o computador assume uma posição de destaque a ponto de ser considerado o pior dos equipamentos.” (NETO, 1999). O medo de quebrar o equipamento os afasta cada vez mais dessa tecnologia. Abordaremos em nossa pesquisa, como os professores se veem frente às novas tecnologias e como utilizam essas tecnologias em sala de aula.

E finalmente, apresento algumas considerações relevantes, procurando, abordar de que forma estar sendo utilizado pedagogicamente as tecnologias nas escolas e uma reflexão de como ocorre o processo de aprendizagem através da inserção dessas tecnologias.

CAPÍTULO 1 – A importância do uso das tecnologias pedagógicas na Escola.

Muitas formas de ensinar hoje não se justificam mais. Perdemos tempo demais, aprendemos pouquíssimo, nos desmotivamos frequentemente. Tanto nós professores como também alunos, temos a clara sensação de que muitas aulas convencionais estão ultrapassadas. Mas, como mudar ? Como ensinar e aprender em uma sociedade mais interconectada?

Segundo Moran (1999) a matéria prima da aprendizagem é a informação organizada, significativa: a informação transformada em conhecimento. A escola pesquisa a informação pronta, já consolidada e a informação em movimento, em transformação, que vai surgindo da interação, de novos fatos, experiências, práticas, contextos. Existem áreas com bastante estabilidade informativa: fatos do passado, que só se modificam diante de alguma nova evidência. E existem áreas, as mais ligadas ao cotidiano, que são altamente suscetíveis de mudança, de novas interpretações.

Não obstante, as tecnologias nos ajudam a encontrar o que está consolidado e a organizar o que está confuso, caótico, disperso. Por isso é tão importante dominar ferramentas de busca da informação e saber interpretar o que se escolhe, adaptá-lo ao contexto pessoal e regional e situar cada informação dentro do universo de referências pessoais.

Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é um novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar e de aprender.

Seguindo a lógica que orientou o processo civilizatório da humanidade, tanto a educação como a comunicação assumiram o status de mecanismos pelos quais o homem vem buscando sua emancipação política e social. Baccega (1999, p.179) observa que “o encontro entre educação e comunicação é bastante complexo, com isto, os sentidos se ressignificam e a capacidade de pensar criticamente a realidade, de conseguir selecionar informação e de interrelacionar conhecimento, torna-se indispensável”.

Neste sentido é necessário que a educação promova uma leitura autônoma e contextualizada da comunicação, reorganizando as formas espontâneas de aprendizagem que em grande parte têm origem em nossas experiências midiatizadas.

Segundo Foglia (2004), sendo a comunicação um ato essencialmente humano e dependente da sua

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