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RELAÇÕES DE TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO NA ATUALIDADE

Por:   •  21/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.633 Palavras (11 Páginas)  •  174 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4

2.1 O TRABALHO NO BRASIL E SUAS RAÍZES HISTÓRICAS............................4

2.2 TRABALHO EM CONDIÇÕES ANÁLOGAS DE ESCRAVIDÃO.......................5

2.3 RELAÇÕES SOBRE A CATEGORIA DO TRABALHO E O SERVIÇO SOCIAL......................................................................................................................10

CONCLUSÃO............................................................................................................11

REFERENCIAS.........................................................................................................12


  1. INTRODUÇÃO

Apesar de a escravidão ter sido expressamente abolida em diversos países, seu uso continua disseminado pelo mundo sob a denominação de “formas contemporâneas de escravidão”. O fenômeno adaptou-se às transformações das relações de capital, trabalho e produção ocorridas ao longo dos últimos séculos, e tomou novas formas.

        O trabalho social é baseado em princípios filosóficos e éticos, ideais humanistas e democráticos. Considera o ser humano em sua dimensão integral e, portanto, tem um compromisso de mudanças sociais de acompanhamentos ativos que permitem que dignificam a condição humana. Através de uma leitura crítica da realidade e uma metodologia sistemática, deve ajudar conduzir o processo de transformação das estruturas sociais, em resposta a fatos que prejudicam a dignidade humana. Em resultado, a assistência social adquire novo status, afastando-se das práticas pretéritas de responsabilização filantrópica pelo atendimento da população pobre e vulnerável, assim como do uso clientelista de bens e serviços socioassistenciais, trilhando o caminho de sua efetivação como direito social – condição necessária para a construção de cidadania plena.


  1. DESENVOLVIMENTO
  1. O TRABALHO NO BRASIL E SUAS RAÍZES HISTÓRICAS
  • TRABALHO:

        Trabalho é qualquer tipo de ação realizada pelo homem independentemente de suas características ou circunstâncias; significa toda atividade humana que pode ou deve ser reconhecida como trabalho entre as múltiplas atividades das quais o homem é capaz e às quais ele é predisposto pela própria natureza em virtude de sua humanidade.

        A necessidade de trabalhar talvez tivesse sua origem, há milênios, no instinto básico do homem para sobreviver e se perpetuar como espécie. Nesse mundo único e hostil, o homem tinha que usar todas as suas potencialidades para se alimentar, fazer suas roupas e abrigos, fazer seus utensílios, ferramentas e armas para proteger seus filhos.

        Do ponto de vista individual, o trabalho é tudo o que o homem faz para sua satisfação, alegria e bem-estar; toda a gama de atividades que satisfazem suas necessidades primárias, bem como alcançar a riqueza material e espiritual para eles, para eles e para o país deles.

  • ESCRAVIDÃO:

        Escravidão é uma relação que se estabelece entre dois indivíduos e isso implica a completa e absoluta dominação de um em relação ao outro. Em geral, esse domínio é estabelecido pela força, transformando o escravo em objeto ou posse do dono, o que acaba perdendo não só sua liberdade, mas também sua condição de ser humano e dignidade.

        Durante a era do tráfico de escravos no Atlântico, o Brasil importou mais escravos africanos do que qualquer outro país. Estima-se que 4,9 milhões de escravos africanos chegaram ao Brasil durante o período de 1501 a 1866. Até o início da década de 1850, os escravos africanos maioria que chegaram na costa brasileira foram forçados a embarcar em portos da África Ocidental Central, especialmente em Luanda (atual Angola). Hoje, com exceção da Nigéria, a maior população de afrodescendentes está no Brasil.

        

  1. TRABALHO EM CONDIÇÕES ANÁLOGAS DE ESCRAVIDÃO

        Abolida no Brasil desde 1888, o último país ocidental a erradicar a escravidão moderna continua a assolar regiões rurais e pobres do país, em um contexto de impunidade e corrupção que permite a incólume culpada pelo crime de exploração de trabalhadores.

        Na cidade de Açailândia no estado do norte do Maranhão, uma instituição tornou-se uma referência no combate ao trabalho análogo ao escravo (emprego sem remuneração, condições miseráveis ​​de habitação e de trabalho, abuso físico pelas condições do empregador, entre outros).

        Durante três décadas, o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos (CDVDH) ofereceu assistência legal e psicossocial às vítimas: funcionários do setor de carvão e trabalhadores de Fazendas que trabalham em grandes propriedades agrícolas.

        Cada dezena de casos notificados de trabalhadores pobres, atraídos por uma promessa de salário ano, caem em redes de traficantes brasileiros para uso em escravidão nas plantações de milhares de hectares, onde são forçados a trabalhar em troca de alimento, condições que nunca recebem salários e contratos de trabalho e, ocasionalmente, estão sujeitos a abusos físicos e ameaças de morte.

        Quando chegam ao local de trabalho, percebem que precisam pagar dívidas enormes: de transporte até ferramentas de trabalho. Eles pagam por tudo: comida, alojamento, etc. Cada vez que conseguem mais dívidas e nunca recebem salário.

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        Como podemos perceber, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Paraná lideram a lista dos Estados da Federação com maior número de escravos. Dos 26 estados e o Distrito federal, apenas 7 unidades federativas não são citadas na lista (Alagoas, Distrito Federal, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe. Isto nos leva a um primeiro ponto: O trabalho escravo é algo generalizado no Brasil, estando presente em 74,07% do território nacional.

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