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Trabalho de Pos Graduação

Por:   •  22/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.756 Palavras (8 Páginas)  •  593 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO

SENAC

GESTÃO EMPRESARIAL

GESTÃO TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Produção Individual

Ronaldo Ivan Boccalletti Filho

São Paulo

2016


Sumário

2.        Introdução        

4.        Posicionamento atual no ciclo de vida – adoção e desempenho        

5.        Fatores que afetam a difusão do produto        

6.        Barreiras a serem rompidas no mercado domestico        

7.        Considerações finais        

8.        Bibliografia        


  1. Enunciado 

A impressão 3D vem ganhando espaço na mídia e entre o público em geral com a possibilidade de criar objetos, peças e até armas em sua própria casa usando uma máquina que promete se tornar cada vez mais acessível. Apesar do processo já vir sendo usado há décadas para criar protótipos de novos produtos em empresas de grande porte, até recentemente o equipamento era muito caro e lento. Muitos acreditam que, no futuro, poderemos baixar projetos e fabricar um produto em casa ou usar scanners 3D para digitalizar objetos e então imprimi-los. Isso supostamente vai descentralizar o processo de produção, com os maiores entusiastas dessa nova tecnologia proclamando o surgimento de uma nova revolução industrial.

Baseando-se no exposto acima e em qualquer outro conhecimento que você tenha da impressão 3D, faça uma avaliação dessa tecnologia considerando aspectos como o posicionamento atual no ciclo de vida (adoção e desempenho) e fatores que afetam a sua difusão (positivos e negativos), justificando sua resposta. Em sua análise, identifique barreiras a serem rompidas para o sucesso da impressão 3D no mercado residencial e apresente sua opinião sobre o futuro da tecnologia.

  1. Introdução

O processo para confecção de um objeto impresso em 3D basicamente se dá com o computador enviando instruções para a impressora, que aquece a matéria-prima e começa a desenvolver o modelo em uma pilha muito fina de camadas.

Para que ocorra esse tipo de impressão, será necessário a concepção de um modelo. Tais modelos podem ser criados através de um software de modelagem em 3D ou através de uma digitalização na mesma tecnologia. Um software de modelagem tridimensional é utilizado para desenhar o objeto em curso. Esses modelos de softwares são chamados de CAD (do inglês: computer aided design).

Outro processo de criação para itens tridimensionais é a modelagem manual dos dados geométricos preparados para computação gráfica 3D, o que se assemelha às artes plásticas, como uma escultura. A criação manual de modelos de impressão 3D é altamente complexa para usuários comuns (que não tenham um nível avançado de conhecimento na área). Por esse motivo, nos últimos anos, surgiram várias empresas no mercado de impressão 3D.

  1. Processo

A impressão 3D tem início a partir do nada: começa adicionando materiais, camada por camada, até que o item esteja pronto. O tempo de impressão varia de acordo com o tamanho do produto desejado: pode variar de poucos minutos a muitas horas.

Esse método de fabricação é chamado de aditivo, em oposição à produção subtrativa, que remove as partes de que não se precisa a partir do material bruto.

Imagine um bolo com muitas camadas, sendo criado pedaço por pedaço, desde o início, até que o todo esteja montado. O procedimento depende do objeto que vai ser impresso. Em geral, o material é derretido (no caso do plástico, por exemplo) e aplicado por bicos de extrusão até formar o objeto tridimensional.

Impressoras do tipo usam polímeros termoplásticos, geralmente comercializados em rolos e com espessuras entre 1,75 e 3 mm (1,75mm é o mais popular). Uma vez inserido na impressora, o filamento é derretido dando o formato volumétrico dos objetos.

Para executar uma impressão, o dispositivo lê o projeto a partir de um arquivo “STL” e estabelece camadas sucessivas de líquido, pó, papel ou folha de material para construir o modelo através de uma série de seções transversais. Estas camadas, que correspondem às seções transversais virtuais a partir do modelo de CAD, são unidas automaticamente ou fundidos para criar a forma final. A principal vantagem desta técnica é a sua capacidade para criar praticamente qualquer forma ou característica geométrica.

Para o uso doméstico, podemos utilizar essas impressões para a criação de acessórios diversos, brinquedos, capas de celular, esculturas, objetos de decoração, sapatos, objetos de cozinha, etc. No uso empresarial, algumas organizações criam protótipos de produtos, como moveis planejados, eletrodomésticos, peças automobilísticas, instrumentos musicais, joias e até armas de fogo. Na área da saúde, protótipos de crânio e de outros ossos já foram criados para auxiliar em uma operação.

  1. Posicionamento atual no ciclo de vida – adoção e desempenho

As aplicações das impressoras 3D têm criado grandes expectativas em várias áreas, entre elas a que mais tem se intensificado nos testes e estudos é a área da saúde.

A renomada revista FORBES divulgou em 2015 o posicionamento dessa modalidade de impressão, onde está desenvolvendo uma análise voltada à criação de protótipos médicos direcionados para área de ortopedia.

Abaixo, exponho um gráfico criado pelo grupo GARTNER onde se pode ver que as impressões 3D voltadas para a área da medicina estão na fase de “pico de expectativas infladas em relação ao potencial real” e que a prototipagem continua a amadurecer rapidamente de acordo com o Hype Cycle, indicando que as impressoras 3D nesta área vão continuar no pico adoção contínua entre 2 a 5 anos.

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