Técnicas de Qualidade
Por: renalopes • 27/4/2017 • Trabalho acadêmico • 3.494 Palavras (14 Páginas) • 163 Visualizações
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Universidade Anhanguera de Santo André
Curso: ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: Gestão da Qualidade
PROFESSOR: Nei Manchuelo
INTEGRANTES DO GRUPO:
Nome RA
Aline Moura RA:8492204370
Renato Lopes da Silva RA: 8412992763
Tatiane da Silva Norões RA: 8227960093
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Santo André, 06 de Abril de 2017.[pic 10]
SUMÁRIO
- Intodução ............................................................................... 04[pic 11]
- Histórico da Gestão da Qualidade............................................... 05
- Perspectiva Estratégia da Qualidade .......................................07
- Modelo de Excelência em desempenho Organizacional ......... 09
- Gestão da Qualidade Total ...................................................... 11
- Sistemas de Gestão normatizados ...............................….......... 13
- Ferramentas de Gestão da Qualidade ..…………………… .....15
- Referências Bibliográficas ..………………………………….17
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como finalidade abordar o tema Gestão de Qualidade que tem atualmente grande destaque na administração moderna, pois no mundo globalizado as organizações têm grande preocupação em se destacar diante dos seus concorrentes.
A gestão da qualidade cria nas organizações uma cultura voltada para atendimento às especificações e principalmente satisfação dos clientes, garantindo assim uma imagem positiva perante aos mesmos. Dessa forma esse sistema gerencial permite às empresas competitividade no mercado garantindo que o cliente receba um produto de qualidade diante dos padrões, procedimentos e normas
Histórico da Gestão da Qualidade
Para entendermos o conceito de Gestão da Qualidade e como ela surgiu é necessário voltarmos no tempo. Presente desde a manufatura, o artesão era o especialista e responsável por todo ciclo de produção. Para atingir uma boa reputação de qualidade a comunicação era feita boca a boca, o cliente ficava próximo do artesão explicava suas necessidades ele colhia as informações para então começar a fabricação do produto.
Esse paradigma se apresentava ate o final do século XIX quando a montadora de automóveis Panhard e Levassor fazia a fabricação de seus carros de acordo com as necessidades de seus clientes (não havia dois carros iguais), com isso era comum ter veículos com tamanhos diferenciados em uma mesma linha de produção devido à necessidade de ajustes nas peças que eram feitas separadamente.
A Revolução Industrial trouxe uma nova ordem produtiva. A invenção de máquinas projetadas possibilitou a produção em massa e organização do trabalho. Cada trabalhador era responsáveis por uma pequena fração de serviço repetida várias vezes ao longo dá jornada de trabalha. O modelo de Administração Científica também retirou do trabalhador as etapas de concepção e planejamento.
No período de 1908 a 1927 a linha de montagem Ford produzia apenas um modelo de veículo (Ford T) em uma única cor (preta) era um veículo acessível à classe trabalhadora. Para facilitar o processo de produção Ford investiu na padronização das peças. Começava então elementos que viriam a ser importantes para o conceito de qualidade.
Em 1924 o controle de qualidade teve um novo avanço quando Walter A. Shewhart criou os chamados gráficos de controle para acompanhamento de um processo e o ciclo PDCA que tem como objetivo promover a melhoria contínua dos processos por meio de um circuito de quatro ações: planejar (plan), fazer (do), checar (check) e agir (act) (plan-do-chek-act).
Em 1930 o controle de qualidade passou por mais uma evolução onde trouxe com ele o desenvolvimento do sistema de medidas e ferramentas de controle estatístico do processo alem do surgimento de normas específicas como: British Standard BS 600 e American War Standard Z1.1-Z1.3.
Grandes estudos como Elton Mayo e a Escola das Relações Humanas, Maslow, McGregor e Herzberg com estudo da motivação humana, nas décadas seguintes teve grande importância nos programas de qualidade pós-guerra em especial na composição do modelo japonês.
Em 1945 foi fundada a primeira associação de profissionais da qualidade Societyof Quality Enginers e posteriormente outras associações, porém foi em 1950 a primeira abordagem de sistema. Armand Feigenbaum foi o primeiro a tratar a qualidade de forma sistêmica nas organizações desenvolvendo o sistema de Controle dá Qualidade Total.
No outro lado do mundo o Japão no período pós-guerra lutava pela reconstrução. Deming, TaiichiOhno, W.Edwards tiveram fortes influências para o modelo de criação japonesa Company Wide Quality Control (Controle de Qualidade por toda a Empresa) que criou o sistema de parcerias e alianças com fornecedores, eliminação de inspeção e reserva de horário para discussões de melhorias, entre outros. Shigeo Shingo também foi um elemento importante para o Controle de Qualidade com a criação de um dispositivo a prova de erros (pokayouke) e com o modelo rápido de troca de ferramenta (SMED) que permitia a eliminação do desperdício de tempo para preparação dos mesmos. Em seguida veio à criação do CWCQ (Company Wide Quality Control), CCQs (Círculos de Controle de Qualidade) e os conjuntos de ferramentas de qualidade que são utilizados pelas empresas até hoje.
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