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A Arquitetura Moderna Brasileira

Por:   •  27/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.623 Palavras (7 Páginas)  •  981 Visualizações

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Lúcio Costa: O gênio Inovador

Brenda Allievi 1

Flávia Caroline Eggers 2

Michel Tondello Antunes 3 

                                                                                 Stefany Guimarães 4 

RESUMO

  A arquitetura moderna brasileira foi tratada durante um longo período como uma divisão com a arquitetura eclética e neocolonial. Essa ideia é derivada do discurso moderno que foi formado para justificar a implantação da arquitetura moderna no Brasil. Lucio Costa, foi uma das peças principais da arquitetura moderna brasileira, pois já havia projetado obras ecléticas e neocoloniais antes do seu período moderno que foram frequentemente ignoradas ou desvalorizadas nas publicações sobre o arquiteto.

 No artigo que desenvolvemos, foram feitas as análises das experiências de Lucio Costa na década de 1920, sua formação na Escola Nacional de Belas Artes e alguns de seus projetos. O objetivo deste artigo não é somente falar sobre o arquiteto em questão, mas sim mostrar as experiências dele, seus métodos de projetar, suas obras quanto arquiteto e urbanista e retratar um pouco sobre sua vida.

          

PALAVRAS-CHAVE:   Arquiteto. Inovador. Modernista. Eclético.

1 INTRODUÇÃO

Nesse artigo procuramos abordar um pouco sobre a trajetória de um dos mais importantes arquitetos brasileiros: Lucio Costa foi uma das figuras-chave no quadro de implantação e consolidação da arquitetura moderna no Brasil. Sua trajetória como arquiteto se inicia nos anos 1920. Através de suas obras e seu projetos iremos desenvolver o artigo e apresentar as diversas formas e o que levou Lúcio Costa a ser este arquiteto tão renomado e uma das figuras mais conhecidas do Brasil e do mundo.

Lúcio costa era um arquiteto que dominava não só as formas, mas também as palavras. Foi um intelectual que colocava a simplicidade à frente de suas capacidades.  Costa foi um dos maiores nomes da identidade brasileira no século XX. Suas ideias, projetos e interpretações sobre a cultura brasileira o tornaram uma das mais admiradas expressões da História de nosso País.

2 BIOGRAFIA

Lúcio Costa nasceu na cidade de Touln, França, no dia 27 de fevereiro de 1902. Era filho de um almirante senhor: Joaquim Ribeiro da Costa devido ao trabalho do pai passou boa parte de sua infância viajando.

Nos anos de 1922 e 1929 abriu um escritório de arquitetura juntamente com Fernando Valentim, aonde realizavam projetos do estilo neoclássico. No ano de 1930 é convidado para ser Diretor da Escola Nacional de Belas Artes, com o intuito de implantar o curso de Arquitetura Moderna. Durante o ano de 1930 ele organiza o Salão Revolucionário e é exonerado do cargo de diretor da escola.

No ano de 1935 foi convidado pelo ministro Gustavo Capanema para executar o projeto da sede do Ministério da Educação e Saúde do Rio de Janeiro. Foi então que trabalhou com vários arquitetos renomados como: Carlos Leão, Oscar Niemeyer, sob a coordenação de Le Corbusier. Em 1939 projeta, em parceria com Niemeyer, o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova Iorque.

3 DESENVOLVIMENTO

Não podemos falar em arquitetura moderna brasileira sem falar da contribuição de Lúcio Costa. Sua obra mais notável é o projeto que criou a nova capital federal, Brasília. Seu primeiro projeto notável na então recente arquitetura modernista brasileira foi o Palácio Gustavo Capanema, ou Ministério da EduEntre a realização de várias obras, em 1957, participa do concurso para o projeto da nova capital do país. Foi vencedor e elaborou todo o projeto urbanístico. Trabalhou juntamente com Joaquim Cardoso, Oscar Niemeyer, no dia 21 de abril de 1960 Brasília foi inaugurada. Em 1960, recebeu o título de professor honoris causa da Universidade de Harvard.

Lúcio Marçal Ferreira Ribeiro Lima Costa faleceu no Rio de Janeiro, no dia 13 de junho de 1998.  

Lúcio Costa. Sua obra mais notável é o projeto que criou a nova capital federação, no Rio de Janeiro é de 1936. Para ele, algumas características da arquitetura colonial portuguesa o aproximavam da arquitetura contemporânea. Entre elas, a simplicidade e as soluções para condições impostas pelo clima tropical.

 A partir disso, Costa propunha a valorização do aspecto social da arquitetura, que se reflete na aplicação de alguns conceitos modernistas, como o piso térreo livre e o terraço-jardim. O arquiteto e urbanista brasileiro Lucio Costa, é considerado o precursor da arquitetura modernista no Brasil, foi o criador do plano mestre para a nova capital brasileira em Brasília, em 1957. Após a construção de Brasília, Lúcio Costa ganhou renome internacional.

3.1 Plano Piloto de Brasília

O projeto de Lucio Costa, derrotou no concurso cerca de 25 outros candidatos que participaram perante um júri internacional, seu projeto não era apenas traços de uma cidade, mas sim um projeto voltado para a administração pública, um projeto que expressava a grandeza de uma vontade nacional, como era solicitado no edital do concurso. No projeto era sugerido uma concepção de vida, baseada no resgate de valores para um bem estra coletivo da população. Chamada como uma cidade-parque tinha como intuito que o homem e a natureza convivessem de forma harmoniosa, uma capital arrojada e moderna, que possuísse um sistema viário inovador e que tivesse um projeto arquitetônico diferenciado.

O plano piloto nasceu do gesto de quem assinala uma cruz. Um símbolo que significa conquista, de quem domina um território. Sofreu adaptações da sua topografia para o escoamento das aguas, aonde um dos eixos da cruz Norte-Sul seria arqueada e daria a forma final, dando a visibilidade de um pássaro, ou como dizia Lucio Costa uma libélula, borboleta ou até mesmo um arco e flecha.

3.2 Museu das Missões

Em 1937, é criado o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -SPHAN-, para o qual foi designado diretor o arquiteto Lucio Costa. Entre seus primeiros trabalhos esteve o estudo para preservação e recuperação dos assentamentos jesuíticos do Rio Grande do Sul, entre os quais se destacava o sítio da igreja de São Miguel Arcanjo, pertencente aos Sete Povos das Missões. A imponência das ruínas e a quantidade de obras de arte encontradas fizeram com que Lucio Costa propusesse um museu para reunir os achados e expô-los no próprio lugar.

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