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A Cidade: Uma perspectiva histórica

Por:   •  1/6/2018  •  Resenha  •  1.023 Palavras (5 Páginas)  •  957 Visualizações

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Universidade Católica de Santos

Estudos Sociais e Econômicos

Professora: Mônica Vieira                                                          27/02/2018

Larissa Tobias Borges – 3944630

A Cidade
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“A Cidade: uma perspectiva histórica”, in A Cidade, CARLOS, Ana Fani A., São Paulo: Contexto 2003, cap. 4 (pag. 56).

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Ana Fani aborda, nesse capítulo, as origens e o desenvolvimento das cidades baseado no dinamismo dos processos históricos. Ela alega que “a origem da cidade vincula-se à existência de uma ou mais funções urbanas (...) como industrial, cultural comercial, administrativas ou políticas” (2003, pag. 56), portanto cada cidade acaba nascendo a partir das exigências humana.

        Em “A ORIGEM DA CIDADE” (2003, pag. 58), Fani vai contra a afirmação de De La Blanche “o espaço não é o palco da atividade humana” porque depois que o homem aprende a trabalhar com o espaço que ocupa, ele acaba evoluindo, melhorando cada vez mais a sua qualidade de vida.

“No momento em que o homem deixa de ser nômade, fixando-se no solo como agricultor, é dado o primeiro passo para formação de cidades. Quando o homem começa a dominar um elenco de técnicas menos rudimentares, que lhe permitem extrair algum excedente agrícola, é um segundo impulso para o surgimento das cidades, visto que ele pode agora dedicar-se a outra função que não a de plantar” (2003, pag. 58 e 59).

        Sjoberg, (em Urbanização da Humanidade) diz que “houve a necessidade de um tipo especial de organização social, para que fossem divididos os trabalhos, como colheita, armazenagem e distribuição dos excedentes agrícolas (decorrentes ao avanço tecnológico). Isso pode organizar a mão de obra necessária a produção de larga escala, assim, essa organização requer um especialista dirigidos por uma elite governante”, gerando assim a separação social/espacial, entre a cidade e o campo.

        “A ÉPOCA HISTÓRICA DA FORMAÇÃO DAS CIDADES” (pag. 60), a autora descreve como o clima mudou drasticamente o modo de como a sociedade se baseava. Antes, os homens se preocupavam em criar acampamentos onde haviam caça; depois do quarto período glaciário, os animais fugiram e a humanidade foi obrigada aprender outras formas de sobrevivência, como agricultura e atividade pastoril.

        Agora que não há mais a necessidade de caça, as comunidades se estabelecem perto de regiões ribeirinhas, onde há agua abundante, bons pastos e pesca fácil, criando assim um certo sedentarismo, deixando de ser nômades e mais tarde, virando cidades.  

        “AS CIDADES MAIS ANTIGAS” (pag. 61) descreve como as cidades começaram a dominar a ideia de comércio. Ur, por exemplo, “situado na confluência dos rios Tigre e Eufrates, controlava todo o comercio marítimo da região, bem como o tráfego dos dois rios” (pag. 61).

 Roma foi uma das cidades mais significativas de sua era, pois se desenvolveu desde Bretanha até o Eufrates por conta de ser interdependente do Império, cujo possuía acesso a estradas, terras e escravos (das cidades dominadas militarmente), desenvolvendo sua rede comercial. Após o bloquei marítimo do Mediterrâneo, o Império entrou em declínio.

No “FEUDALISMO” (pag. 63), “surge uma nova estrutura de classes sociais, onde a terra passa a ser sinônimo de riqueza. A população passa a viver direta ou indiretamente da produção agrícola” (pag. 63). A nobreza cedia a terra aos camponeses em troca de uma parte da produção do mesmo, gerando uma comunidade autossuficiente, diferente da Antiguidade, onde o comércio impulsionava o crescimento.

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