A História da Arquitetura - Das origens ao século XXI

FICHA DE LEITURA

1. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Capítulos 21 e 22 do livro Introdução a História da Arquitetura - das origens ao século XXI (José Ramón Alonso Pereira). Editora Bookman.

2. ARGUMENTO CENTRAL DO TEXTO (Indicar ideia principal do texto)

A revolução industrial traz inventos tecnológicos para todas as áreas e a arquitetura não fica para trás. Novas técnicas construtivas junto com novos materiais e as exigências da época revolucionam a arquitetura e a modificam, além disso, com os novos meios de transporte todo o espaço urbano e o modo de comunicação das pessoas também são modificados.

3. RESUMO (Resumir, com suas próprias palavras, o conteúdo lido)

Em um século marcado pela indústria e o progresso, onde, em meados deste o progresso deixa de se vincular aos direitos e as liberdades e passa a ser mais material, os projetos urbanísticos e as técnicas construtivas são alteradas.

Com os novos inventos, tais quais os bondes, as locomotivas e a eletricidade, o modo de vida das pessoas mudam, e, consequentemente as exigências. Os sistemas de comunicação são alterados e a cidade passa a "viver em função da máquina".

O tráfego da cidade é alterado pela locomotiva e pela rodovia e a vida noturna se inicia conforme a iluminação a gás e, posteriormente, elétrica permitem. Além disso, Siemens consegue revolucionar ainda mais a capacidade de locomoção quando constrói o elevador elétrico, tornando mais viáveis os pensamentos de edificações "arranha céus" e o aparecimento de novas tipologias edificatórias.

O impacto da revolução industrial não se resume aos progressos técnicos, e tem como principais projetos os novos materiais e a industrialização da construção. O material passa a ser problema de arquitetura. O uso de alguns materiais, tais como a cerâmica, foram revolucionados, enquanto outros revolucionaram, como o concreto armado, o vidro e o ferro. Sendo o ferro o maior destaque e a maior contribuição do século. Na segunda metade do século XIX a arquitetura "é obrigada" a definir seu território, sendo a primeira resposta a isso a "arquitetura de ferro".

As tecnologias do ferro cumprem as novas exigências que o mundo em pleno desenvolvimento impõe. A estrutura metálica permite além de pontes, fábricas e estações; uma arquitetura transparente, onde as paredes externas portantes são substituídas por colunas de metal fundido que sustentam vigas de madeira.

Surgem também edifícios inteiros construídos com peças pré fabricadas de ferro.

Nas exposições universais a arquitetura ganhou destaque, um bom exemplo é o palácio de cristal, que, com sua estrutura metálica e seu fechamento de vidro, pré fabricados evidenciava a nova magnitude da industrialização. Posteriormente, o palácio de cristal se transformou no modelo arquitetônico para seguintes exposições, onde será buscada uma arquitetura de construção rápida e de prestígio, sendo estes dados pela exploração das capacidades dos novos materiais. Na exposição universal de paris em 1889 se construiu um monumento por elegância da revolução industrial, a torre Eiffel.

Além das mudanças com o intuito de simplesmente mudar, com o crescimento demográfico de duas vezes e meia a população, em relação ao século anterior, uma mudança se fará necessária. Há exigência de novos equipamentos, novos serviços urbanos e nova habitação.

Simultaneamente à revolução demográfica há uma revolução econômica, que leva ao desenvolvimento dos projetos industriais e das infraestruturas necessárias para a nova economia. As consequências das duas revoluções foram expansões interiores, visto que houve aumento da quantidade de pessoas nos núcleos urbanos sem haver o crescimento deste, pois a população foi ocupando os vazios urbanos

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