A Humanizção e o Ambiente Físico Hospitalar

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Vitor Harmes Pereira   RGM:148920-8

São Paulo
2017

A Humanizção e o Ambiente Físico Hospitalar

     A humanização dos estabelecimentos assistenciais de saúde tem uma diretriz transversal e constitui-se num conjunto de ações sobre diversas práticas e condições na prestação do serviço de saúde, como em diferentes níveis do sistema.
    Os estabelecimentos assistenciais de saúde são empresas complexas, tendo vários setores cada um com sua especificidade e função. São impedimentos que exigem grandes investimentos na construção.
    O hospital do futuro, além da viabilidade econômica financeira, deve atender aos requisitos de expansibilidade, flexibilidade, segurança, eficiência e sobretudo, humanização.
 

     A Política Nacional de Humanização tem uma proposta de esforços e ações para humanizar os edifícios hospitalares.
    O paciente, precisa receber a melhor atenção e um atendimento o mais eficiente possível.
    O arquiteto hospitalar, além de conhecer toda a complexidade do funcionamento de um hospital, deve ter soluções que atende as suas necessidades técnicas e de humanização.
   

     A iluminação artificial, influência o equilíbrio fisiológico e psicológico dos usuários. Evitar de pensar primeiro na iluminação e depois nas soluções das cores e dos materiais.
    Dos parâmetros a serem considerados: a quantidade e a qualidade de iluminação.
    Quantidade: Percepção individual vazia segundo os locais e a atitude.
    Qualidade: Depende do índice de expressões e temperatura da cor.
    Clima natural do Brasil proporciona melhor aproveitamento da luz natural no interior dos edifícios.
   

 Qualquer luz natural ou artificial que cai sobre uma superfície colorida afera sua aparência, devido essa cor não existe por si própria.
    Ambiente seco - cores de conotação úmida – verdes escuros.  
    Ambiente úmido – Cores secas – Vermelho e o alaranjado.
    Pessoas com problemas respiratórios sentem-se mais confortáveis em quartos azuis, pois essa cor da sensação de maior volume.
    O verde é apropriado para as batas cirúrgicas e os compôs operatórios porque proporciona conforto visual aos cirurgiões pela complementaridade da cor do sangue.
     

     Os tetos brancos nos hospitais deviam ser evitados, principalmente nos ambientes de circulação de macas, porque criam a sensação de afastamento, de vazio, já que é a visão predominante do doente deitado.
Verde e azul são mais tranquilizantes.
    O efeito das cores sobre as pessoas depende da idade, cultura, sexo e outros fatores.
     A sensação de conforto higrotérmico varia de região à região.
     Coberlla cita algumas estratégias baseadas em principais bioclimáticos:
     - Controlar o acúmulo de calor;
     - Procurar dissipar a energia térmica do interior do edifício;
      - Retirar toda umidade em excesso, promovendo movimento do ar;
      - Privilegiar o uso da iluminação natural;
      - Controlar as fontes de ruído.
      A humanização do ambiente físico hospitalar, colorar com o processo terapêutico do paciente e contribuir para a qualidade dos serviços de saúde prestados pelos profissionais .

A Humanização da Arquitetura Hospitalar

               Entre ensaios de definições e materializações hibridas

     Por muito tempo e até hoje, a sociedade via o edifício hospitalar como sendo um local que desperta sentimentos negativos, de tristeza. Segundo De Góes a palavra hospital vem do latim hospitalis – significa ser hospitaleiro, acolhedor. Na idade média os hospitais, somente hospedavam doentes, viajantes e pobres.
    A concepção de hospital como local de tratamento é relativamente recente. A partir do século 18, com o iluminismo e a Revolução Industrial, constrói-se uma nova visão sobre o homem e a natureza por volta de 1770, quando a doença passa a ser reconhecida como fato patológico que o hospital se torna um instrumento de cura.

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