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A RESENHA CRÍTICA: SEGAWA, HUGO. ARQUITETURAS NO BRASIL

Por:   •  20/9/2017  •  Resenha  •  963 Palavras (4 Páginas)  •  1.030 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ

LUIZ HENRIQUE GARBULHA DA SILVA

RESENHA CRÍTICA: SEGAWA, HUGO. ARQUITETURAS NO BRASIL – 1911-1990

CAPÍTULO 3: MODERNISMO PROGRAMÁTICO 1917-1932

SANTO ANDRÉ

2017

O autor inicia o texto situando-nos no Brasil do século XX, um país ainda provinciano e majoritariamente rural, dentro deste contexto histórico nacional evidencia alguns locais mais prósperos onde a indústria floresceu patrocinada pela riqueza cafeeira. Uma dessas jovens metrópoles, mais especificamente São Paulo, que já na década de 1910 abrigava sua própria elite urbana moldada nos padrões dos grandes centros culturais internacionais.

Nesta primeira parte Segawa descreve como se deu o pontapé inicial do movimento moderno, com uma jovem artista, Anita Malfatti, expondo seus trabalhos de influência alemã e americana em São Paulo. A exposição que ficou conhecida como o marco inicial do movimento moderno no Brasil foi alvo de grandes críticas por não se enquadrar no estilo da época, porem essas críticas apenas serviram para instigar novos intelectuais a questionar o caráter conservador do meio artístico, assim surge o primeiro grupo modernista brasileiro.

A pintura foi o ponto inicial, mas o movimento visava abranger uma área maior que a arte plástica, com esse intuito o grupo modernista brasileiro se manifestou pela primeira vez na semana de arte de 1922, uma exposição que abrigava arquitetura, escultura pintura entre outros. Neste primeiro momento a preocupação do modernismo era apenas se desvencilhar dos valores passadistas, buscando renovar a estética sem seguir nenhum movimento.

Essa nova geração de produtores intelectuais já se incomodava com o academicismo ultrapassado que se prendia a normas estéticas estrangeira, porem esse grupo necessitava de um estopim que desencadeasse uma desvinculação do movimento vigente. Essa forçai inicial encontrou espaço nas artes plástica e rapidamente se ramificaram em todas as outras áreas

Entre 24 e 29 notamos a segunda fase do modernismo, o movimento passa a adotar a ideia da elaboração de uma cultura nacional, onde a qualidade deve refletir o pais onde foi criada, grandes modernistas da época defendiam uma posição antipassadista, Sergio Buarque de Holanda e prudente de Moraes, incentivando uma reinterpretação do alcance do modernismo. Segundo os dois o movimento passadista condenava-nos a ser estrangeiros dentro do Brasil.

 E possível dizer que o movimento cultural até então, era formado por estilos importados para o Brasil, e se fazia necessário algo que nos identificasse enquanto nação, uma cultura essencialmente brasileira de raízes fortes.

Embora a literatura e a arte moderna progredissem a passos largos, a arquitetura não avançou tão rapidamente, a falta de um elemento mais concreto do modernismo arquitetônico foi um elemento crucial para esse desaceleramento na evolução do estilo, alguns arquitetos, pouco interessados, viam o modernismo como apenas mais um estilo, o que levou a exposição de arquitetura na semana de 22 ser um despautério.

Rino Levi e Warchavchik foram os pioneiros no que se diz modernidade dentro da arquitetura, por meio de publicações apresentaram opiniões e iniciaram a modelagem do conceito moderno no país. Essas publicações não surtiram efeito imediato no cenário brasileiro sendo no momento quase que insignificantes, porém Warchavichik foi quem mais se entusiasmou e deu início a amizades com o grupo da semana de arte moderna.

Ao se casar entrou para uma família industrial rica, o que lhe deu ingresso as rodas sociais da elite proporcionando condições de pôr em pratica suas teorias. Em 1928 concluiu sua casa na vila mariana com ares modernistas foi a primeira manifestação tangível de modernismo no pais.

Sua inauguração amplamente divulgada pela mídia atiçou os arquitetos, substituindo a indiferença pela polemica. O engajamento do arquiteto lhe rendeu fama internacional tanto que em 29 foi convidado por Corbusier para ser delegado no CIAM.

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