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Análise Edifício Neue Staatsgalerie

Por:   •  18/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  455 Palavras (2 Páginas)  •  387 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

TEORIA DA ARQUITETURA E URBANISMO V

PROF. RENATO LEÃO REGO

ANÁLISE NEUE STAATSGALERIE

DANIELA FARIAS GALINARI 95980

MARIANA HASHIMOTO 93241

MARINGÁ

OUTUBRO/2017

O edifício Neue Staatsgalerie de James Stirling e Michael Wilford, é uma conexão com a antiga Staatsgalerie de 1843 e representa o pensamento da arquitetura pós-modernista, uma vez que o mesmo atribui características como a valorização da identidade cultural, a fuga da gramática funcionalista, a liberdade criativa da forma e a comunicação com seu entorno.

        Estas características podem ser analisadas ao se observar os elementos formais empregados na obra, que partem desde a implantação e vão até elementos menores, como paredes curvas que contrastam com seu entorno. No que diz respeito a implantação, é possível analisar que a forma da planta da nova galeria se assemelha à antiga, de modo que ambas possuem uma praça central envolta por uma construção ortogonal. Essa característica pós-moderna é nomeada “contextualismo” e é um dos três aspectos arquitetônicos abordados por Rossi em suas obras, além de se basear em buscar uma morfologia urbana com características claras e fortes para ser estudada e introduzida à nova construção. Ela é significante nesse caso, pois, por ser uma conexão de uma galeria pré-existente, é importante que a obra respeite a cultura e a história da cidade, atendendo assim, um dos princípios existentes na arquitetura pós-moderna.

        Além disso, outro aspecto formal relevante da obra é a delimitação da praça circular por extensas paredes que acompanham seu perímetro, estas não possuem uma explicação funcional e fazem com que o edifício conte com uma forma simbólica. Tais características são adotadas por Venturi, defensor da liberdade de construção e crítico da padronização formal. Ainda mais, essa delimitação conta com vazios, portas e janelas ornamentais de tamanhos e disposições variadas, que atuam para a criação da fantasia na arquitetura, promovendo a liberdade de imaginação por meio da construção de formas extraordinárias. Complementando esses elementos, a fachada conta também com paredes e transparências orgânicas, além de formas geométricas e vazios assimétricos.

        Por fim, considerando ainda os critérios adotados por Venturi, é importante lembrar que o mesmo defendia a contradição entre formas extraordinárias no exterior e comuns no interior. Esse aspecto pode ser observado no nível 1 da obra estudada, resolvido por meio de uma planta simples, onde as salas de exposição são compostas por uma repetição de prismas retangulares. Entretanto, a planta do nível -1 se contrapõe com a anterior, apresentando salas irregulares e paredes orgânicas, promovendo assim uma relação e debate entre o novo e o velho, um dos principais critérios trabalhados pelo movimento pós-moderno.

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