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Análise Interpretativa do texto: “A cidade das Torres” – Peter Hall

Por:   •  3/4/2017  •  Dissertação  •  348 Palavras (2 Páginas)  •  2.428 Visualizações

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- Análise Interpretativa do texto: “A cidade das Torres” – Peter Hall

 O texto foi escrito por Peter Hall onde ele aborda os principais meios de planejamento urbano adotados por Le Corbusier em seus projetos. O autor coloca em pauta a forma com que Le Corbusier planeja sua cidade, abandonando totalmente seu passado e passando por cima de seus traçados irregulares, pois para o arquiteto “a cidade de hoje está morrendo porque não é construída geometricamente” (Cidades do Amanhã. Cap. 7 – A cidade das torres. Pág. 245 – Hall, Peter), ou seja, Le Corbusier achava que toda grande cidade, para salvar-se, deveria reconstruir seu centro, pois eram nesses centros onde as estatísticas mostravam que o comércio operava preponderantemente. Podemos dizer que justamente essa é a questão principal do texto – Não deveria, contudo, a nova estrutura realizar-se de maneira uniforme pela cidade toda? – ou melhor, da forma com que Le Corbusier propõe esta “cidade ideal corbusiana”, não se tornaria ela uma cidade segregada por classes sociais? É um questionamento que ao pararmos para raciocinar vemos que algumas decisões não foram pensadas de forma correta, ou que Le Corbusier não fazia noção que tais consequências surgiriam dessas diretrizes adotadas por ele.

 “No centro ficavam os arranha-céus do Plan Voisin, que, enfatiza Le Corbusier, destinavam-se aos escritórios dos cadres de elite: industriais, cientistas e artistas (incluindo, presumivelmente, arquitetos e planejadores urbanos)”. (Cidades do Amanhã. Cap. 7 – A cidade das torres. Pág. 246 – Hall, Peter).

 Podemos concluir assim, que o pecado principal de Le Corbusier está, portanto, não em seus projetos, mas na leviana arrogância com que foram impostos a uma gente que não podia arcar com eles. “A cidade contemporânea era, em sua essência, um lugar nitidamente de tipo classe média. E foi para as necessidades da classe média que Le Corbusier criou, em meio ao centro empresarial, um complexo cultural e de lazer, onde a elite ficaria conversando e dançando, em profunda calma, 600 pés acima do solo”. (Cidades do Amanhã. Cap. 7 – A cidade das torres. Pág. 247 – Hall, Peter).

 

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