Análise e Proposta de Plano de Mobilidade da Cidade de Cambuí

Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas-FACET, Santo Agostinho.

Arquitetura e Urbanismo

                                         

Análise da mobilidade da cidade de Cambuí

                                     Danrley Souza

                                   Jennifer Souza

                                     Maria Clara Veloso

                                    Djair Ferreira

                                         Maria Clara Cardoso

                                        Sandy Porto

                                        Taylla Nadu

                                        Jaqueline Nobre

                                        Montes Claros - MG

                                         Novembro/2019

1 – Contextualização

Cidade de 29 551 habitantes e área territorial de 244.567 m² (IBGE 2019), surgiu a parti das incursões bandeiristas paulistas que atravessavam a serra da Mantiqueira em busca de pedras preciosas, e o local onde hoje é a cidade Cambuí era ponto de parada desses bandeirantes, e com isso eles estabelecem seus ranchos e fazendas. A cidade fica localizada ao sul de Minas Gerais a 431 km da capital de Minas Gerais (Belo Horizonte), a 154 km de São Paulo (SP) e a cidade mais próxima é Extrema (MG) e fica a 42 km, já em relação a Montes Claros a distancia é 832 km. A cidade possui pontos turísticos como serras, cachoeiras, picos, trilhas e cascatas, e ainda é reconhecida a parti da sua culinária regional e eventos da cidade como Cavalgada da Lua Cheia e Festa do Morango.  O clima da cidade é ameno e seus invernos são frios e o verão é agradável.

2 – Análise da lei de mobilidade municipal

Lendo a lei, percebe-se que grande parte é puramente pontuando conceitos do que cada termo relacionado a mobilidade e qual embasamento jurídico por trás dos mesmos, até uma tabela de toda legislação relacionada com mobilidade e um pequeno resumo do seu conteúdo foi colocada.

Apesar de grande parte da lei se limitar a apresentação de tais conceitos, eles dão algumas diretrizes sobre mobilidade visando as especificidades da cidade, uma delas é em relação aos objetivos do sistema viário e de transporte, que além de objetivos básicos que todo plano de mobilidade estabelece, eles especificam qual via precisa dessas alterações prioritariamente, que no caso é a rodovia Fernão Dias (BR-381), outro objetivo especifico que foi indicada foi quanto aos equipamentos civis para a transposição das barreiras definidas pelo rio das antas e rodovia Fernão Dias. Sobre o transporte coletivo é falado que existem duas linhas de transporte coletivo que são fornecidos por um ônibus e uma van da empresa Sivan LTDA, essas linhas ligam as partes mais periféricas da cidade ao centro, apesar de parecer um número pequeno de linhas deve-se considerar o tamanho da cidade e o número de habitantes que são poucos, quanto a manutenção, é informado que ambos os transportes estão em situação regular e segundo a população isso se concretiza, além disso, é aplicado o passe escolar para estudantes de escolas municipais. Quanto à ciclovia, o plano não se aprofunda muito, até existia uma projeto de ciclovia de 2010 que até hoje não foi implantado.

No aspecto de restrição ao uso do automóvel, eles utilizam uma pesquisa de crescimento de veículos automotores como embasamento para justificar a restrição de veículos em certas vias, como o estacionamento de veículos em vias arteriais, e nas coletoras apenas em locais específicos que não atrapalhem o fluxo, apesar disso, a lei não dá maiores detalhes sobre isso, abrangendo tudo de forma geral.

Na acessibilidade, de novo, utilizam uma pesquisa sobre a cidade da quantidade de pessoas deficientes permanente, que é de 25% da população total, logo é imprescindível para cidade esse plano de acessibilidade, e essa é uma afirmação deles mesmo e mesmo assim nove anos depois ainda não foi feito o plano de acessibilidade.

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