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Arquitetura Fichamaneto Paisagem Urbana

Por:   •  28/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.481 Palavras (6 Páginas)  •  238 Visualizações

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Diferença entre grandeza e monumentalidade na explicação da correlação entre um conjunto de edifícios e sua relação/reação ao transeunte/andante.

O objeto e a relação de todos elementos que compõe o ambiente (edifícios, anúncios, tráfegos, árvores, água, toda a natureza), distribuindo/posicionando esses elementos de modo que desperte interesse e emoção.

A cidade como empreendimento humano e o trabalho feito para que essa organização seja funcional, a torna monótona. A monotonia faz com que a cidade não cumpre sua função.

O caminho para esta solução está na flexibilidade da solução cientifica e sua junção com a arte do relacionamento. Entender como se processa as reações emocionais causada pelo meio ambiente.

Há 3 aspectos a serem considerados:

ÓTICA: quando olhamos para uma coisa, acabamos que por acréscimo observando várias outras que integram ao ponto(conjunto). Na paisagem urbana, o conjunto é visto como uma sucessão de surpresas ou revelações súbitas. O que é chamado de VISÃO SERIAL.

A existência de contraste torna a cidade mais interessante, pois o cérebro reage a esse contraste, criando estimulo entre essas diferenças, criando duas imagens e correlacionando-as. Diferente de uma rua que se prolonga a nossa frente, onde o panorama pode ser rapidamente assimilado, tornando-a monótona. O conjunto é um contraste bem marcado e efeitos surpresas, criando uma dramaticidade.

Imagem existente e imagem emergente.

LOCAL: Se trata de nossa reação perante a nossa posição no espaço. Essa percepção se dá numa ordem de experiências ligadas às sensações provocadas por espaços abertos e espaços fechados, e sua transição. O aqui, o ali e o além. Ao postular a existência de um Aqui, se pressupões automaticamente a de um Além. Pois não se pode conceber um sem o outro.

CONTEÚDO: Este último aspecto se relaciona com a própria constituição da cidade: sua cor, textura, escala, o seu estilo, a sua natureza, a sua personalidade e tudo o que a individualiza.

E o que é o convencionalismo? O autor explica como um jogo de boas maneiras, uma exibição de como as pessoas deveriam se comportar. Mas a dissipação desta formalidade deixa de lado o conformismo inicial.

Do ponto de vista do urbanista, é difícil evitar o convencionalismo, ao tentar escapar-lhe com artifícios é, com certeza, pior do que a monotonia que se procura inicialmente evitar.

Dentro de um enquadramento geralmente aceito, que tenha por objetivo criar lucidez e não anarquia, é possível jogar com todos os ambientes de escala, estilo, textura e cor, e conjuga-las por forma a criar um todo que beneficie a comunidade. Se isso acontece, o meio ambiente não será um produto do conformismo, mas sim da interação entre o aqui e o além.

Finalmente, no meio da arrides estatística da cidade esquema, descobriram-se as duas facetas de uma mesma realidade, quer para o movimento (postos de vista - imagem emergente), quer para o local (aqui - além), quer para o conteúdo (isto - aquilo). Há apenas que reagrupar tudo isto num padrão novo, nascido do ardor e vitalidade da imaginação humana.

INTRODUÇÃO

O autor começa falando das rápidas mudanças que afetam quem projeta e o que é projetado. Com a rápido ritmo com que as mudanças ocorrem, fica difícil para um urbanista assentar e aprender empiricamente a humanizar a matéria em bruto que lhes depara.

Popularização do meio ambiente: O planejamento se tornou algo insípido, técnico e inacessível. O bom urbanismo ou a conformidade. Deveria ser ao contrário, a construção do ambiente deveria ser uma das fontes mais prazerosas, generalizadas e estimulantes.

COMPREENDE O PESO, SOU FORTE, TRANSCENDO O PESO, SOU ETÉREO.

O autor continua a falar sobre a forma como essas rápidas mudanças podem ser entendidas, e cita que a melhor forma é o diálogo entre o urbanista e o público.

2 MEDIDAS PREVENTIVAS:

1. Decompor o ambiente: (é mais difícil lutar por um princípio geral do que defender casos particulares)

Dividindo os ambientes em suas partes constituintes, a luta se torna mais precisa e eficaz.

2. Escalonamento no tempo de todos esses aspectos: mudanças podem ser encaradas com desagrado. Nas cidades a continuidade é uma característica desejável. Em zonas em expansão o licenciamento pode ser automático, em zonas históricas, se torna um protelamento atávico da ordem dos dez. Isso não significa uma melhora no traçado da área, mas sim um atraso do processo.

O objetivo do urbanista continua a ser a comunicação com o público, não tanto pela via democrática, como pela via emocional.

APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO

Em um mundo de conceitos onde tudo é definido, as pessoas traçam o contraste e fazem o que lhe convém e quando lhe convém. Espaços predefinidos para relações sociais e de trabalho, passam a ser ocupado para fins sociais e comerciais, de lazer, descanso. Mudanças no comportamento humano que precisam ser entendidas e aplicadas pelo urbanista.

TERRITÓRIO OCUPADO: abrigo, sombra, convivência e um ambiente aprazível são as causas mais frequentes da apropriação de espaço. a atribuição de elementos permanentes a esse espaço cria um ambiente que não seja fluído e monótono, mas sim estático e equipado. A ocupação por esses elementos confere a cidade um caráter mais mano e diverso.

APROPRIAÇÃO PELO MOVIMENTO: a ocupação estática, é apenas uma das formas de apropriação do espaço exterior. Outra ocupação consiste na apropriação pelo movimento. Como a escada de acesso a um edifício, com acessos bem definidos, pode ser ocupada pelas pessoas em movimento.

PRIVILÉGIO: vantagens econômicas, sociais e materiais obtidas por brancos na escravização e exploração de pessoas negra, que refletem e se perpetuam na sociedade. Outro tipo de privilégio é nas linhas dos traçados suscetíveis a ocupação, como por exemplo ao longo da guarda de uma ponte.

VISCOSIDADE: quando um local é simultaneamente objeto de uma ocupação estática e pelo movimento.

ENCLAVES: também chamado de espaço interior aberto para o exterior, que permite o acesso livre e direto entre ambos. Um recinto que pode ser alcançado com facilidade, embora esteja desviado do movimento principal.

RECINTOS: é a unidade base de uma certa morfologia urbana, o objetivo da circulação, o local para onde o tráfego nos conduz.

PONTO FOCAL: associado com o recinto, o ponto focal é a ocupação de um determinado espaço, focado por sua convergência.

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