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Iluminação Pública: um bem comum para paisagem urbana.

Por:   •  16/11/2018  •  Artigo  •  3.583 Palavras (15 Páginas)  •  256 Visualizações

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Iluminação pública: um bem comum para paisagem urbana.

Vieira, R. E.1; Santos, F. M.2

Graduandas, Faculdade Metropolitana de Anápolis, Anápolis, Goiás, Brasil

Correa, F. M.3

Professor Me., Faculdade Metropolitana, de Anápolis, Goiânia, Goiás, Brasil

1 evelyn.castanho@hotmail.com; 2 marianafats@gmail.com; 3 f.mcorrea@uol.com.br

RESUMO: A iluminação pública é essencial no desenvolvimento e crescimento da qualidade de vida de uma cidade e na ocupação de espaços públicos. O artigo será dividido em três argumentos. O primeiro irá contextualizar todo tema trazendo um resumo da história da iluminação pública desde os tempos primitivos até o século XX, tanto no Brasil com em alguns países do mundo todos eles com fontes relacionadas ao assunto. O segundo argumento será para abordar a importância da iluminação pública e sua relação à paisagem urbana, juntamente com a Lei Complementar 115 de 28 de dezembro de 2005 de Anápolis- Goiás. E por fim, o último argumento será para considerar a importância da iluminação pública como mobiliário urbano e não apenas como infraestrutura, apresentando diferentes tipos de designers arquitetônicos de lâmpadas e luminárias afim de ajudar no crescimento e desenvolvimento da cidade tanto no estético quanto no funcional.

Palavras-chaves: Iluminação Pública, Paisagem Urbana, Lei Complementar, infraestrutura Urbana , Desenvolvimento estético.

  1. introDUção

A iluminação pública é essencial no desenvolvimento e crescimento da qualidade de vida de uma cidade e na ocupação de espaços públicos. Além de estar diretamente ligada à segurança pública no tráfego, ela previne a marginalidade, compõe a ornamentação das áreas urbanas, destaca monumentos prédios e paisagens, direciona trajetos e melhora as áreas de lazer.

Em razão de ser algo tão fundamental na infraestrutura urbana, o tema sobre iluminação pública foi escolhido para ser redigido nesse artigo, já que ainda em nossos tempos muitas problemáticas quanto a esse assunto são encontradas.

O artigo será dividido em três argumentos. O primeiro irá contextualizar todo tema trazendo um resumo da história da iluminação pública desde os

tempos primitivos até o século XX, tanto no Brasil com em alguns países do mundo todos eles com fontes relacionadas ao assunto. O segundo argumento será para abordar a importância da iluminação pública e sua relação à paisagem urbana, juntamente com a Lei Complementar 115 de 28 de dezembro de 2005 de Anápolis- Goiás. E por fim, o último argumento será para considerar a importância da iluminação pública como mobiliário urbano e não apenas como infraestrutura, apresentando diferentes tipos de designers arquitetônicos de lâmpadas e luminárias afim de ajudar no crescimento e desenvolvimento da cidade tanto no estético quanto no funcional.

  1. fundamentação teórica

Este capítulo apresenta a fundamentação teórica, partindo da História da Iluminação Pública; Iluminação Pública do Brasil; Anápolis e sua Iluminação Pública.

  1. História da Iluminação Pública

A história da luz começa junto com a história do homem, pois antes mesmo dele existir, ela já existia. É uma equação perfeita onde; luz + pessoa = ambiente. Por essa razão, a busca por um lugar iluminado foi ganhando cada vez mais força desde os tempos primitivos até os dias de hoje.

Ao decorrer dos séculos várias alternativas foram criadas afim de garantir a iluminação artificial. Nos tempos antigos, óleos vegetais e animais tinham a finalidade de produzir a luz que usavam. Eras mais tarde, o óleo de baleia se tornou o produtor de iluminação em vários países.

Já na idade média a busca pela iluminação se intensificou, nesse tempo artefatos tais como velas e tochas foram criados, eram basicamente feitos de fibras retorcidas com materiais inflamados como por exemplo a resina, graxa e breia.

Estudos apontam que a partir do século XV a falta de luz artificial se tornou uma preocupação das cidades. Problemas como a insegurança e violência começaram a surgir, e com a escuridão as pessoas se sentiam mais propensas ao perigo. Foi então que em 1417, na cidade de Londres-Inglaterra, teve-se a primeira proposta para iluminação pública, esse momento foi marcado pelas lanternas que foram instaladas em diferentes pontos da cidade afim de garantir áreas de maior claridade.

Paris se destaca no século XVII com a nova ordem aplicada a cidade. Agora, todas as casas que tivessem janelas voltadas para as ruas, deveriam possuir iluminação para que assim as pessoas pudessem se sentir mais tranquilas ao caminhar por elas, já que claridade representava segurança. E foi nessa mesma cidade em que o primeiro refletor metálico foi usado, no ano de 1763, chamado de reverbère. O seu alcance de luz reconhecia uma pessoa na distância de 30 passos. E em 1777 mais um grande passo foi alcançado, a estrada de Paris a Versalhes cuja distância é de aproximadamente 23km passou a ser iluminada permanentemente no período noturno.

A partir do século XIX na Inglaterra os lampiões a gás tendo como energia o carvão foram desenvolvidos por William Murdock, e logo no ano de 1807 as ruas de Londres passaram a ser iluminadas a noite por lampiões a gás e no início do século XX elas são substituídas por luz elétrica.

O primeiro inventor da lâmpada não foi Tomas Edison como muitos pensam, antes dele formar seus conhecimentos, foi preciso que mais duas pessoas tivessem feitos alguns estudos sobre o assunto. Em 1854, o mecânico alemão Johann Goebel inventou a lâmpada que continha fibras de bambu e ampolas de vidro transparente. Quase 10 anos depois, um engenheiro alemão Werner Siemens criou o dínamo (máquina que transforma energia dinâmica em elétrica; gerador), apenas depois disso que Tomas Edison transformou a lâmpada incandescente em produto para comércio e logo depois disso, o químico Carl Auer von Welsbach revolucionou a lâmpada de Edison, com a introdução do filamento de metal como nós conhecemos hoje.

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