BIM COMO FERRAMENTA DE RECONSTRUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DIGITAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARQUITETÔNICO

FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS

CURSO DE BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO

CYRO TAMAR MELO FIRMINO

FRANSINILSON BRITO DE OLIVEIRA

BIM COMO FERRAMENTA

DE RECONSTRUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DIGITAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARQUITETÔNICO DO ESTADO DA PARAÍBA:

 Reconstrução da Estação Ferroviária do Município de Patos - PB

PATOS-PB

SETEMBRO DE 2017

CYRO TAMAR MELO FIRMINO

FRANSINILSON BRITO DE OLIVEIRA

BIM COMO FERRAMENTA

DE RECONSTRUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DIGITAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARQUITETÔNICO DO ESTADO DA PARAÍBA:

 Reconstrução da Estação Ferroviária do Município de Patos - PB

Trabalho desenvolvido para a Disciplina de Estágio Supervisionado I, sob a orientação do Prof.ª Me. Pollyanna Priscila de Souza Lima

PATOS-PB

SETEMBRO 2017

BIM COMO FERRAMENTA

DE RECONSTRUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DIGITAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARQUITETÔNICO DO ESTADO DA PARAÍBA:

 Reconstrução da Estação Ferroviária do Município de Patos - PB

CYRO TAMAR MELO FIRMINO

FRANSINILSON BRITO DE OLIVEIRA

APROVADO EM ______DE_________________________DE__________

Prof.ª POLLYANNA PRISCILA DE SOUZA LIMA

NOME DO PROFESSOR MEMBRO DA BANCA

NOME DO PROFESSOR MEMBRO DA BANCA

PATOS-PB

2017

BIM COMO FERRAMENTA

DE RECONSTRUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DIGITAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARQUITETÔNICO DO ESTADO DA PARAÍBA:

 Reconstrução da Estação Ferroviária do Município de Patos – PB

Cyro Tamar Melo Firmino

Fransinilson Brito de Oliveira

Pollyanna Priscila de Sousa Lima

Faculdades Integradas de Patos

Curso de Arquitetura e Urbanismo

1. INTRODUÇÃO

O patrimônio histórico arquitetônico no Brasil vem sofrendo a cada dia uma destruição predatória de exemplares memoráveis remanescentes e representantes de modos e estilos de vida ligados a inúmeros grupos constituintes da sociedade brasileira. Vários fatores contribuem para dilacerar esse patrimônio. Porém, neste contexto se destaca a especulação imobiliária que visando o lucro, inerente do capitalismo, leva em conta apenas a boa localização do edifício, sem se preocupar com a história e a identidade a ele atrelada.

Na cidade de Patos-PB, o patrimônio histórico arquitetônico local foi dissipado expressivamente.  Edifício de valor histórico incalculável foi substituído, ao longo das décadas, por outros considerados adequados às necessidades do momento, deixando de lado valores culturais e o sentimento de identidade e pertencimento do povo oriundo de tempos passados.

Diante desse contexto, o presente trabalho tem o desígnio de reconstruir e documentar digitalmente a estação ferroviária de Patos-PB, uma de poucos exemplares do acervo histórico arquitetônico existente. Diante disso, podemos afirmar que o trabalho proposto tem uma importância ímpar, pois, contribuirá com uma documentação digital, eficiente, consistente e, portanto, confiável, e desta forma eternizar a memória e todas as características da estação ferroviária da cidade de Patos-PB, mesmo que fisicamente ela venha deixar de existir.

A estação ferroviária de Patos-PB, que era um desejo antigo da população patoense desde 1907, foi inaugurada em 19 de abril 1944 e tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 18 de abril de 2011. Ela vive nos dias atuais uma situação de abandono, uma vez que, os órgãos responsáveis não lhe atribuem um uso ou funcionalidade que a torne sustentável e continue exercendo um papel importante para a cidade de patos-PB.  

1. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARQUITETÔNICO

Patrimônio cultural são bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em grupo, portadores de referência à identidade, à ação e a memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. (CONSTITUÍÇÃO 1988, Art. 216).

Para Amorim (2010), o patrimônio cultural brasileiro, seja de natureza material como tipologia arquitetônica, obras de arte, etc., ou imaterial, como crença, festejos, culinárias entre outros, vem sendo dissipado por ação de diversos fatores, tais como, excesso de trabalho exigido pela modernidade e, principalmente a ausência de um sentimento que traga à tona a importância do reconhecimento do próprio valor e das tradições.

Ainda de acordo com Amorim (2010), a arquitetura, um dos principais elementos constituintes das cidades, testemunha ocular dos diferentes modos e estilos de abrigo ao longo do tempo, vem sendo atacada por diferentes fatores como intempéries naturais, vandalismo, desgaste natural dos materiais, exploração imobiliária, etc.

O autor supracitado afirma ainda que é impraticável a preservação, fisicamente, de todas as amostras arquitetônicas existentes e que é cabuloso interferir no jeito de vida das pessoas, impedindo assim, a evolução das cidades. Porém, é de suma importância manter parte desse acervo arquitetônico preservado, seja por meio da conservação das características físicas de alguns monumentos importantes, representantes de épocas e estilos, ou por meio de uma documental digital, eficiente e confiável, garantindo o conhecimento, por parte das gerações futuras, da existência destes (AMORIM, 2010, p.03).

Outros autores estão sendo estudados e serão citados posteriormente. São eles: Paiva, Diógenes e Cardoso (2015), Boeykens, Himpe e Martens (2012).

2.2 PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARQUITETÔNICO DA CIDADE DE PATOS-PB

A preservação do patrimônio cultural deve ser discutida não apenas a nível nacional, mais também nas esferas regionais e locais. De acordo com Lucena, Feitosa e Silva (2016), o cenário urbano da cidade de Patos-PB teve, ao longo dos anos, uma mudança de grande impacto na paisagem do lugar. O estilo colonial de uma economia agrícola foi substituído por um estilo modernista e uma economia industrial considerado adequado aos novos anseios do presente. Isso acarretou um desinteresse na conservação da memória enraizada no passado, voltando-se apenas, para as tendências atuais. Lucena, Feitosa e Silva (2016) defendem ainda que a realidade na cidade Pato-PB, no tocante a conservação da arquitetura oriunda do passado, parece não ser considerada adequada aos diversos usos que o mercado imobiliário atribui ao edifício atual. Esse desinteresse pela preservação da memória e falta de sentimento de identidade, levou a destruição de vários edifícios, representativos de uma época, maneiras e estilos de viver dos patoenses. Como exemplo desses edifícios, podemos citar: Cine eldorado e São Francisco, Vila Doracy, Prédio do INSS, Escola Rio Branco, entre outras. Conforme figuras 01, 02, 03, 04 e 05, respectivamente.

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