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Carta de Atenas

Por:   •  6/6/2016  •  Resenha  •  915 Palavras (4 Páginas)  •  1.451 Visualizações

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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEUS - USJT

Relatório sobre a discussão:
Carta de Atenas (1931) – Carta de Atenas (1933 – CIAM)

Alessandra da Silva Barbetta RA: 201200723

Bruna Maria Tirloni RA: 201201512

ARQ4AM-MCA

São Paulo, 2016.

Esse relato tem como objetivo comparar a abordagem de pensamento sobre o conceito de restauração e preservação dos documentos internacionais escritos na década de 1930, a Carta de Atenas de 1931 e a Carta de Atenas de 1933.

Ambas as cartas foram escritas no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais, corresponde a um período onde o Movimento Moderno está com uma grande importância. Por possuírem uma visão modernista, as cartas reconhecem o valor histórico dos monumentos, e de tal modo precisam ser conservados. Estabelecem medidas de conservação permanente, e caso seja necessário a sua restauração, deve-se respeitar o patrimônio sem suprimir as marcas das épocas passadas e que os novos materiais empregados devem ser destacados. Com o Movimento Moderno em alta, os arquitetos modernos investigam o potencial dos novos materiais empregados, de tecnologias e de encarar as necessidades da população.

A primeira carta a ser analisada é a Carta de Atenas de 1931, elaborado no I Congresso Internacional de Arquitetura e Técnicos de Monumentos Históricos, insere-se no contexto da cidade pós-industrial, no rápido crescimento urbano e arquitetura do movimento urbano.

A Carta de 1931, consisti no primeiro documento que destaca a necessidade de salvar os monumentos da destruição total e em estado crítico, voltando-se para a conservação e restauração, assim propondo normas de caráter internacional. E que não dá para se falar em arquitetura moderna sem falar ou pensar na arquitetura do passado.

Objetivos:

- Desestimula a restauração estilística (reconstrução integral);

- Desestimula o restauro do edifício de interesse pessoal;

- Preocupação com a preservação da escala, do gabarito e do tecido urbano;

- Prioriza a conservação e o restauro para embelezar;

- Prioriza a conservação da autenticidade.

Prevê-se ainda uma legislação, atribuída ao Estado, para proteger os monumentos de interesse pertencentes às diferentes nações e que se deve assegurar o direito do coletivo sobre o individual. (“A conferência aprovou unanimemente a tendência geral que consagrou nessa matéria um certo direito da coletividade em relação à propriedade privada” – Carta de Atenas de 1931.)

Já a Carta de Atenas de 1933, revisão da Carta de 1931, elaborada no IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, inserida no mesmo contexto histórico da Carta de Restauro de 31. O documento de modo geral analisa o estado atual das cidades, e propõe aspectos que visam o seu melhoramento.

Os Principais aspectos discutidos na carta eram:

- A necessidade de planejamento regional e intraurbano.

- A implantação do zoneamento, por meio da separação de usos, evitando assim o conflito de usos.

- A submissão da propriedade privada do solo urbano.

- A verticalização dos edifícios.

- Padronização das construções.

Com considerações sobre o lazer, o trabalho, as habitações e a circulação e um pequeno trecho dedicado ao patrimônio da cidade, a carta enfatiza na separação das zonas residenciais, lazer, trabalhar e circular, através da setorização de quadras e do planejamento do uso do solo, resultando em um Urbanismo Funcionalista.

O grupo de arquitetos reunidos descrevem observações sobre os “setores” entre eles os destinados à habitação seriam os de melhor localidade urbana, e ressalvam que deve haver limites em sua densidade, tendo a relação da área ocupada com nº de habitantes que vão ocupar essas áreas, por isso é proposta a verticalização, adensando com qualidade, ao verticalizar otimizam espaço na quadra que vira áreas verdes definindo a quadra.

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