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Condição pós moderna resumo

Por:   •  8/9/2017  •  Resenha  •  985 Palavras (4 Páginas)  •  1.026 Visualizações

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RESENHA DO TEXTO “CONDIÇÃO PÓS-MODERNA”-DAVID HARVEY

ANÁPOLIS

SETEMBRO, 2014

        O texto fala sobre a modernidade, o modernismo, o pós modernismo, pós modernismo na cidade e por último sobre a modernização. É como uma transição dos temas políticos, culturais e econômicas durantes estes períodos.  Durante todo o texto, ele cita exemplos de várias bibliografias comparando uma com a outra e também pensamentos de vários autores sobre tais questões.

 Como introdução do texto, David Harvey cita Rabban com sua rejeição de cidade dividida por classes e por ocupação. Ele não concordada com a cidade “labirinto, enciclopédia, empório e teatro”.  Em seu conceito, a cidade não deveria ser tão liberal, ela precisava de uma reforma identificando mais com as pessoas que moram nela interagindo o homem com o material nela existente.  Pois, a cidade grande tinha característica de muita violência.

Para início de conversa, é importante fazermos um breve resumo sobre o que realmente vem a ser o modernismo e pós-moderno apesar de serem dois temas extremamente grandes, complexos e cheios de diferentes interpretações sobre diferentes autores. Mas, através de David Harvey, entendemos que o modernismo gira entorno de uma verdade absoluta, padroniza o conhecimento e a produção, enquanto o pós moderno é heterogêneo e a fragmentação, indeterminação e a intensa desconfiança do inverso pode ser considerado o marco do pós-moderno.

Ele inicia no capítulo dois falando sobre a modernidade e sobre o modernismo mostrando como a modernidade pode ser um tema complexo e amplo. Ele cita uma frase de Baudelaire que diz que a modernidade “é o transitório, o fugidio, o contingente; é uma metade da arte, sendo o eterno e o imutável”. A modernidade apesar de ser um tema extremamente complexo, ele pode ser pensado como algo que se dissolveu durante o tempo. Ele cita alguns importantes arquitetos modernistas como Mies van der Rohe e suas ideias principais, e o Le Corbusier com sua ideia da cidade maquinista. Além desta definição citada logo no início do texto, também tem Berman que acredita que a modernidade é uma experiência da vida, onde ser moderno é estar no ambiente com aventura, poder, alegria, transformações, crescimento urbano e etc. ao mesmo tempo destruindo tudo que temos e tudo que somos.

Como algumas características da modernidade apesar de tantas, é importante citar que ela une as pessoas, tem a  destruição criativa, é fruto da racionalidade, destrói preconceitos, é dialética, tem características de diversas áreas, contraditório, é um fenômeno multifacetado, e cheios de verdades até a segunda guerra mundial. Para ser moderno, deve estar dentro da modernidade.

O modernismo que se iniciou antes mesmo da Primeira Guerra Mundial é citado no texto por David Harvey como “uma reação às novas condições de produção (a máquina, a fábrica, a urbanização) de circulação e de consumo”. Apesar de parecer mais simples, o modernismo também é considerado um tema complexo e difícil de ser explicado por qualquer um até mesmo nos dias de hoje. O modernismo de certa forma está relacionado com a cidade. Pois, de acordo com autor do texto era um “fenômeno urbano”. Estava também, dentro da arquitetura, relacionado ao desprezo da ornamentação nos prédios. Tem a ver com a modernização das cidades, dos planejamentos urbanos, entre outros.  Dentro do modernismo teve suas “fases”. Como por exemplo, a fase “heroica”, “universal” e “alto”.  Apesar de algumas fases não serem bem sucedidos, teve bastante sucesso no período alto. Foi de alguma maneira, uma virada para o pós-modernismo.

David Harvey explica que na arquitetura do pós-modernismo as construções não deveriam ser construídas para os homens, e sim para as pessoas. Um dizer dele no seu texto que representa bem esta arquitetura seria:  “As torres de vidro, os blocos de concreto e as lajes de aço que pareciam destinadas a dominar todas as margens urbanas de Paris a Tóquio e do Rio a Montreal, denunciando todo ornamento como crime, todo individualismo como sentimentalismo e todo romantismo no kitsch, foram progressivamente sendo substituídos por blocos-torre ornamentos, praças medievais e vilas de pesca de imitação, habitações projetadas para as necessidades dos habitantes, fábricas e armazéns renovados e paisagens de toda espécie reabilitadas, tudo em nome da defesa de um ambiente urbano mais “satisfatório” “. Já na cultura, há novas tecnologias, mídia e multimídia.

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