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Fichamento Texto: Perspectivas para um regionalismo crítico de Kenneth Franpton

Por:   •  4/4/2023  •  Pesquisas Acadêmicas  •  5.379 Palavras (22 Páginas)  •  85 Visualizações

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Estudante: Brenda Naraly M. d.S

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

Semestre: 2023/1

Escola Politécnica e de Artes Data: 24/03/2023

Curso de Arquitetura e Urbanismo Nome da atividade: leitura para seminário – 1/3

PERSPECTIVAS PARTA UM REGIONALISMO CRÍTICO – KENNETH FRAMPTON

- Síntese apresentação: “REGIONALISMO CRÍTICO” se baseia na consciência do

lugar e a tectônica de forma fenomenológica regional. Se contrapões ao

modernismo universal e homogeneizador que veio com o pós-guerra e a

industrialização dos materiais e modernização das técnicas construtivas que

resultam na negação da expressão e identidade local. Exemplifica, através de vários

Título (em

projetos de diversos autores, como que a sintonia com o local de implantação do - Capítulo 11: Regionalismo Crítico: Cultura local versus

negrito) + Referência conforme

projeto (topografia, clima, luz, etc), as habilidades artesanais e materiais locais civilização universal.

Resumo ABNT:

compõem essa cultura local própria e particular. - Publicado em “Perspecta: Ther Architetural Journal,

executivo:

Ele faz essa crítica sem se opor ao movimento moderno e nem defendendo o uso 1983”

de elementos estilístico vernaculares, mas buscando uma arquitetura que seja

capaz de reinterpretar essas influências culturais externas sem se perder na

homogeneidade ao mesmo tempo que reconheça o potencial artístico e exclusivo

do autóctone.

Obras citadas (edifícios,

Nº do

Síntese Autores/as citados/as peças de arte, cinema, Comentários e críticas

parágrafo

etc.)

A universalidade da sociedade humana criada a partir da modernização

global traz consigo uma sensação de “única civilização mundial” o que causa

conflitos e erosão de culturas tradicionais promovendo a dita “cultura da

1 massa”, feita para a produção e consumo em grande escala. Modernizar-se

é se integrar a uma civilização universal mesmo que isso signifique jogar

fora o modo de ser de uma cultura/nação. Então, como modernizar-se

mantendo raízes culturais

Regionalismo crítico depende da associação consciente política da

2 sociedade e um arquiteto. Uma expressão crítica regional surge da

inspiração em realizar efetivamente uma identidade e ter independência

cultural, política ou econômica.

O autor defende a tese de que uma cultura hibrida (relação entre culturas

3 de raízes locais/tradicionais e uma adoção da civilização mundial e suas ensaio de 1961,

influências externas/estrangeiras) é “impuro” pois nessa troca os Paul Ricoeur “Civilização universal

fundamentos da cultura local serão necessariamente transformados. e culturas nacionais”

O regionalismo critico é diferente de uma simples adoção nostálgica ou

irônica do vernacular. Ele não cai no desejo populista de imediatismo e

4 vivência gratificante a baixo custo.

O regionalismo crítico busca descontruir o modernismo universal a partir

de imagens e valores localmente cultivados e, ao mesmo tempo, perturbar

ele com informações de fontes externas. Adolf Loos diz que essa

abordagem segue uma técnica de contradição sintética

(redundante/contraditório) reconhecendo que a única tradição disponível Adolf Loos

ao homem moderno é essa dialética criativa. Qualquer tentativa de evitá-la

por meio de métodos históricos acabará se tornando uma imagem

5 consumista disfarçada de cultura.

O regionalismo critico continua desenvolvendo-se em lugares onde a

...

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