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Fichamento de Mecanica dos Sólidos - Acidentes estruturais na construção civil

Por:   •  26/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.329 Palavras (6 Páginas)  •  656 Visualizações

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CUNHA, Albino Joaquim Pimenta da. Acidentes estruturais na construção civil. Vicente Custódio Moreira de Souza, Nelson Araújo Lima. — São Paulo: Pini, 1998.

                                                                                  Polliana Tavares Freitas[1]

  1. Citações Representativas.

Os projetos devem ser adequados a cada local, considerando a ocupação das margens e o tipo de solo ocorrente, atendendo às exigências de economia e de durabilidade. (CUNHA, 1998, Pg.31)

A história tem demonstrado através dos anos que grandes ensinamentos advêm dos erros cometidos, com ou sem graves consequências, e quão grande são em geral os homens que possuem a humildade de admitir suas próprias falhas, de forma a corrigi-las ainda a tempo de evitar um prejuízo maior. Na realidade o reconhecimento do erro torna-se uma grande virtude no atalho que se toma rumo a uma pretensa perfeição. (CUNHA, 1998, Pg.40)

As estruturas em concreto armado devem ser projetadas, construídas e utilizadas de modo que, nas condições ambientais existentes, possam manter ao longo da VIDA ÚTIL (período de tempo esperado, da ordem de 50 anos, sem requerer gastos de conservação ou de recuperação muito superiores aos gastos previstos no plano de manutenção preventiva). A vida útil da estrutura depende do comportamento não só dos elementos estruturais como também dos elementos não estruturais, ambos os tipos de elementos devendo ser considerados nas fases de projeto, de construção e de utilização da obra. Para garantir a durabilidade é preciso considerar o meio ambiente do local em que será construída a estrutura, assim como os materiais de construção disponíveis e as práticas construtivas comumente adotadas na região da obra. As propriedades decisivas para evitar a deterioração do concreto armado residem na espessura do cobrimento da armadura e na boa qualidade do concreto, que deve ter baixos índices de permeabilidade, de porosidade e de difusão. Os mecanismos principais de deterioração são a corrosão do aço e a degeneração do concreto devido a reações álcali-sílicas e a ataques químicos, como por exemplo dos sulfatos. A presença de água e de sais é o fator mais influente no processo de deterioração. Os cloretos, misturados ao concreto fresco ou penetrando posteriormente através da superfície do concreto, provocam pontos localizados de corrosão da armadura. O projeto deve garantir que o fenômeno de transporte das substâncias agressivas possa ser mantido sob controle. (CUNHA, 1998, Pg. 58)

  1. Texto crítico.

O segundo volume tem o objetivo de divulgar no meio técnico as causas de acidentes estruturais ocorridos na construção civil. O livro traz 27 relatos técnicos. Envolve os seguintes temas: Erros e projetos de detalhamento, fundações contenções e obras de terra; escoramento, erros de construção; contraventamento; pontes e viadutos; varandas e marquises; corrosão; fadiga; utilização e manutenção de acidentes naturais imprevistos.

O primeiro artigo fala sobre as diversas razões para o mau comportamento das estruturas, onde fala sobre a reparação de estruturas, em particular as de betão armado e pré-esforçado, uma atividade frequente na indústria da Construção Civil. Os estudiosos preocuparam-se em relacionar, a incidência de falhas nas principais etapas da construção, entendidas estas como sendo as de concepção e projeto, seleção e emprego de materiais, execução, utilização, manutenção, relacionadas com imprevistos e acidentes naturais.

Fala sobre a Galeria de Drenagem, em Leiza, no país Basco. Uma cidade no norte da Espanha, próxima à fronteira com a França. Em 1994 quando o aterro já estava concluído, o teto da galeria começou a ceder, ficando evidentes algumas fendas. A causa foi a deficiente capacidade resistente das paredes da galeria. A primeira ideia foi em estar presente a um erro no dimensionamento estrutural. Mostrou que os cálculos de estabilidade estavam corretos, a falha do desenhista que inverteu a posição das armaduras principais, representando junto á face interna da parede a armação mais fraca.

        O viaduto rodoviário em alverca, no momento da execução do viaduto, na fase que antecede a montagem das armaduras e o lançamento do betão, foi mandado fazer a limpeza da cofragem. Mas, todos os detritos ali existentes, como: lata de refrigerante, pontas de cigarro, serradura, aparas de cofragem, etc. Foram varridos para a extremidade, mais precisamente para o fundo da cofragem das travessas, deixando o tabuleiro limpo. O pouco cuidado no processo permitiu que betonagem fosse executada, tendo o peso do betão compactado uma camada de lixo, no fundo das travessas. Constatou-se que as armaduras estavam expostas em quase toda a extensão da superfície inferior das vigas e que os aparelhos de apoios estavam cravados contra as mesmas, rompendo a frágil barreira do pouco betão misturado com muito lixo.

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