O FICHAMENTO “ESBOÇOS DE FRANK GEHRY”

FICHAMENTO “ESBOÇOS DE FRANK GEHRY”

João Alkimin Buozi Rosa

Frank sempre teve um lado artístico, onde ele e sua avó sentava sentavam e passavam tardes criando cidades e construções com simples blocos de madeira, foi essa experiência marcante que influenciou sua escolha profissional, mas nele pude notar uma certa fragilidade com relação a sua vida pessoal. Em entrevista com seu psicanalista podemos ver que ele não tinha muita confiança em si mesmo, no início além de ser uma pessoa “falida” financeiramente também não tinha uma boa experiência em seus relacionamentos, e isso ele só acabou enxergando após dois anos de terapia em grupo, quando todos os outros presentes disseram que ele estava ali somente para julga-los pois durante todo esse tempo ele nunca tinha dito nada. Importante ressaltar que um dos motivos para ele procurar terapia era a grande dificuldade da parte do arquiteto em aceitar que seus clientes não compreendiam suas obras e isso o deixaria agressivo, o que levava diversas discussões e stress altíssimo.

É interessante ainda comentar que sobre outros arquitetos costumam ter influencias de antecessores, Frank já não, apesar de ter iniciado a carreira após um palestrante que visitou sua escola. Uma das coisas que mais me marcou foi que aparentemente Frank busca inspiração em seu próprio cotidiano e vivências, o que torna não apenas um arquiteto, mas também um artista.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção é que sempre o Frank procura respeitar a obra de outro arquiteto, possibilitam que um prédio velho... assim como fez com o Chandler, mesmo não gostando da arquitetura do prédio, fez com que seu projeto do auditório da Disney pensando um pouco no prédio vizinho.

Para ele, a satisfação não está no resultado, mas no processo, na possibilidade do esboço, do fim como um novo começo.

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