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O Presente Eterno: da Geometria à Forma

Por:   •  2/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  561 Palavras (3 Páginas)  •  292 Visualizações

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O Presente Eterno: da Geometria à Forma

Capítulo 4

Dos ideogramas aos signos

O plano horizontal, a diretriz vertical, a retícula e a ortogonalidade, a axialidade, a simetria e a série contribuíram para reforçar a posição fundamental da geometria como base da arquitetura. Foi necessário criar algum sistema de símbolos para os diferentes números, as diferentes pessoas, os distintos tipos de cereais e produtos e os diversos acontecimentos.

Os habitantes dos rios Tigre e Eufrates haviam inventado um sistema pictográfico no qual a escrita era uma imitação dos objetos representados. Os habitantes do vale do Nilo adaptaram esse conceito a seus próprios fins, assim elaboraram o que os gregos denominam escrita hieroglífica, alguns dos quais representavam palavras, e outros, partes de palavras.

A egípcia é uma escrita ideográfica, abreviando os signos se faz a escrita hieroglífica, enquanto se passa da escrita ideográfica a fonética. Mais adiante, surge a Leste do Mar Mediterrâneo a ideia de limitar o numero dos símbolos gráficos a 25, cada um deles representando uma única consonante. Dai surge, precisamente, tanto o alfabeto grego quanto o latino.

A experiência alfabética também tem consequências no campo da arquitetura, onde passamos do mundo das ideias a um mundo de signos e foirmas. AS forma arquitetônica além de ser algo, significa, ou seja, transmite algo. O signo arquitetônico é a união de um significado e um significante: de um conceito e da imagem que o r4epresenta e da forma. Assim, o alfabeto pode ser considerado o primeiro signo arquitetônico.

Formas absolutas e signos arquitetônicos

As formas da geometria não são apenas casuais e incertas, também podem ser absolutas. Por isso, a vontade de categorização, muitas vezes presente nas ob ras asrquitetonicas, faz com que se estabeleça tamebm a existência de formas absolutas como signos arquitetônicos.

As formas absolutas mais usadas no egito são relativas a gorizontal e vertical. A horizontal expressa o sentido do racional ou intelectual: é paralela a terra, sobra quakl o homem caminha, sua trajetória sempre encontra algum obstáculo que define seu limite. A vertical é um símbolo do infinito que se rompe e se desmaterializa no ceu; nunc a encontra obstáculos nem limites, nos engana quanto a distancia, é um símbolo de sublime.

O jogo plástico das formas sob a luz

“Nossos olhos foram feitos para ver as formas sob a luz; a sombra e os claros revelam as formas; cubos, cones, esferas, cilindros ou npiramides são as grandes formas primarias que a luz revela com clareza.” Le Corbusier

Mas há um agrande diferença entre espaço físico e espaço arquitetônico. O primeiro entende a arquitetura como uma plástica pura: como uma arte que se exopressa em ttres dimensões. A ideia de percurso na arquitetura introduz um fator sequencial que altera a estrutura atemporal, plástica ou tridimensional, agregando o tempo como quarta dimensão arquitetônica.

Junto a elas, a luz incorpora um fator novo, porem mais do que uma quinta dimensão, a luz é o fatior que nos leva a estabelecer o problema da dimensão simbólica na obra arquitetônica, revelador da forma e seu qualificador.

O obelisco e a pirâmide

As pirâmides, obeliscos e pilonos oferecem o descobrimento da superifice plana e suas possibilidades de expressão como uma contribuição fundamental ao desenvolvimento da arquitetura baseado nesse mesmo conceito plástico.

Se observamos qualquer uma das faces de uma pirâmide, percebemos somente a superfície unitária do triangulo isósceles. Alem dessa delimitação de aparência material,

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