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PROJETO INTEGRADOR

Por:   •  27/10/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.675 Palavras (11 Páginas)  •  472 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

“A Arquitetura consiste em criar espaços, cuja finalidade é de abrigar as atividades do homem, obedecendo imperativos e ordem funcional, técnica e estética”, (CASTELNOU, 2014)”.

O Arquiteto é um profissional que projeta e idealiza espaços para os mais diversos usos, planeja as edificações, organiza os espaços de forma a atender as necessidades de seu cliente. Ele trabalha tanto aspectos relacionados com a Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo, Conforto Ambiental I e II, Estrutura III, Tecnologia da Construção I e Projeto Arquitetônico II, este último trabalha a temática Arquitetura Residenciais. Ele utiliza diferentes linguagens de expressão e comunicação, como desenho, técnicas computacionais de modelagem, maquetes e representação gráfica. Sobre este conhecimento geral, (HING e ECKLER, nos informam que:

“O arquiteto deve ter um conhecimento geral dessas disciplinas relacionadas mesmo não sendo um especialista. Esse conhecimento desempenha um papel crucial na determinação do sucesso de uma edificação, pois permite ao arquiteto fazer projetos humanistas e funcionais que afetem de modo positivo nossos estilos de vida (CHING e ECKLER, 2014. p.9)”.

O Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ tem como premissa utilizar a estratégia pedagógica de Projetos Integradores como meio de integralização da carga horária dos cursos de graduação, atendendo ao disposto nas Resoluções CNE/CES nº 02/2007, 3/2007 e 04/2009 e a Resolução CONSEPE Nº 88/2009.

Neste cenário, foi escrito um Relatório, visando trabalhar a interdisciplinaridade, tomando como tema central “Arquiteturas Residenciais”, através das perguntas norteadoras, o que viabilizou a abordagem dos conteúdos de maneira contextualizada. Podemos a partir do referido projeto, abranger os eixos históricos, econômicos, sociais e culturais de uma residência.

O resultado final foi à produção de um Vídeo documentário autoexplicativo.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 CONTEXTO HISTÓRICO

As primeiras moradas surgiram através do comportamento instintivo dos primeiros seres humanos de se proteger das intempéries e predadores, a descoberta do fogo foi um fator importante para essa situação. O que deu origem ao que conhecemos como habitação ou moradia. A evolução dessas habitações não ocorreu de forma aleatória, com o passar do tempo o homem começou a sofrer a influência da natureza, como a modificação dos solos e do clima e fator mais decisivo foi a necessidade de proteção aos perigos externos. Surgiram os primeiros planejamentos da arquitetura vernacular, o homem começou a construir utilizando os materiais disponíveis.

Com a evolução das técnicas construtivas e a variedade das matérias disponíveis o espaço de morada começou a ganhar cômodos, visando a necessidade da privacidade do indivíduo. As modificações no modo de viver das famílias refletem na disposição dos espaços (ambientes), sendo eles pensados quando ao conforto, praticidade e funcionalidade.

2.2 PROCESSO PROJETUAL

Na concepção do processo projetual, é necessário um estudo preliminar no qual se avaliam as condicionantes locais e físicas do espaço, neste momento alguns métodos são utilizados para expressar a ideia ao qual se quer chegar, dentre eles, um muito utilizado é o uso de maquetes com objetivo de desenvolver uma forma “ideal” e esteticamente agradável, sejam elas físicas ou eletrônicas, podendo o arquiteto e o cliente visualizar o projeto, seja para se encontrar erros, ou seja para auxiliar no processo criativo, pois ela é o mais próximo do que será construído. É comum que no projeto arquitetônico busque apenas chegar à forma, mas se faz importante levar em consideração também a racionalidade, pois por mais refinado que seja o produto ou partido, ele terá que ser executado, e isto precisará de uma estrutura, de materiais, técnicas, e principalmente atender as necessidades de seu usuário. Desde a antiguidade Vitrúvios já discorria que um bom projeto é aquele em que atende a forma, a função e a estrutura.

O terreno é o principal determinante para qualquer começo de projeto, pois dele nascem todas as informações necessárias para o programa de necessidades, e é através dele que os arquitetos verificam as condicionantes locais para desenvolver o conceito e partido a ser adotado. O arquiteto quando se depara com um terreno cuja sua topografia é acidentada ou próxima a áreas de preservação, é incumbido a utilização de métodos para que seu projeto seja executado e se adapte ao terreno, fazendo uso de métodos como Terraplanagem, casa semi-enterrada, ou sobre pilotis, a exemplo da casa de Carapicuíba SP, nosso objeto de estudo, projetada pelo UNA arquitetos, no qual o terreno era acidentado e em área de mata.

Existem meios legais que regulamentam a prática dos arquitetos em modificar as paisagens, sejam leis ambientais ou patrimoniais, o arquiteto não pode modificar uma paisagem de centro histórico de forma que descaracterize a sua identidade histórica; o arquiteto também não pode executar um projeto que agrida a permanência de áreas de preservação como matas e rios, deve-se adaptar a construção evitando o máximo de impacto possível. Se o arquiteto projetar em uma “área de risco” como em encostas ou muito próximo aos rios e lagos, além da probabilidade de deslizamento ou alagamento, ele pode responder judicialmente pelo dano causado ao ambiente, e pela vida dos moradores daquele espaço.

Outro grande norteador projetual é o perfil do cliente, pois é a partir das preferências fornecidas pelo cliente que o arquiteto tem como processar aquelas informações e transformá-la em projeto.

Com o perfil do cliente em mãos o arquiteto tem conhecimento das necessidades do usuário e como será utilizado aquele ambiente, tornando-se possível a produção de um resultado mais satisfatório. É desta forma que as ideias, desejos e necessidades, se tornam algo concreto, refinado e funcional.

3 CASA EM CARAPICUÍBA

A residência estudada é uma obra projetada pelo escritório Una Arquitetos, fundado em 1996, cuja qual trata-se de uma associação de arquitetos formados pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Desde a sua formação desenvolvem projetos em diversas escalas e programas como equipamentos para transporte público e projetos urbanos, espaços culturais, escolas, edifícios residenciais e comerciais. Trabalha associado a empresas

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