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Qualidade Arquitetônica e Urbanística em espaços públicos em frentes d'águas

Por:   •  24/10/2018  •  Seminário  •  621 Palavras (3 Páginas)  •  180 Visualizações

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QUALIDADE ARQUITETÔNICA E URBANÍSTICA DE ESPAÇOS PÚBLICOS EM FRENTES D’ÁGUAS

As frentes d’água, entendidas como orla ou margem de rio, constituem uma nova tipologia de espaço público quando revitalizadas e, podem suportar uma variedade de atividades, oferecendo às populações zonas de qualidade e espaços de lazer, bem como possível exploração turística do mesmo. Neste contexto, o estudo objetiva identificar aspectos qualitativos para a concepção de espaços multifuncionais e ‘vivos’ em áreas marginais a rios, visando princípios e elementos de projeto que poderão ser adotados e adaptados na proposição de um parque fluvial para o município de Pinheirinho do Vale, Rio Grande do Sul. A partir do estudo de caso de três parques fluviais, a metodologia adotada apoiou-se, inicialmente, na revisão de literatura com enfoque na usabilidade dos espaços marginais do leito de rios, visando, sobretudo, os conceitos expressos pelo Building for Life 12 - BfL12 (2016) para a concepção e qualidade de espaços urbanos, bem como a metodologia expressa por Saraiva (1999) no que tange a identificação dos valores estéticos e ecológicos das paisagens em frentes d’água (características formais, estéticas, ecológicas e componentes de apreciação cognitiva). Posteriormente, buscou-se identificar, nos estudos de caso desenvolvidos, a existência ou não dos princípios estudados, bem como o modo em que os mesmos foram abordados e trabalhados no projeto, quando existentes. Ao final, apresentar-se-á um quadro síntese dos elementos e estratégias de projetos que podem ser adotados para alcançar a qualidade e vivacidade dos espaços públicos em frentes d’água, servindo como um aporte para a concepção de projetos com esta temática. Vislumbra-se, portanto, que os espaços públicos junto ás águas têm um papel essencial nas cidades tanto como elementos articuladores do tecido urbano, como dinamizadores da sociabilidade que é conseguida, entre outros princípios, através da diversidade.

Palavras-chave: frentes d’água, espaço público, qualidade dos espaços.

Autores*

Características/aspectos

Elementos

Estratégias

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Características formais/ aspectos estéticos

1.Unidade

Respeitar as cores e materialidades do entorno; tomar partido e respeitar a topografia existente para implantação do programa e, buscar a integração na transição do espaço interior e exterior. Os espaços devem ser abertos, sem barreiras a visão e devidamente iluminados, de forma a gerar segurança aos usuários nos diferentes períodos do dia; devem possuir uma ambiguidade de equipamentos e atividades que atendam aos interesses de crianças a idosos, possibilitando atividades coletivas ou individuais. Ainda, pode-se fazer uso de decks, piérs e mirantes que possibilitem a aproximação do usuário com a água bem como permanência do mesmo no espaço; pontes e elementos sobre canais podem ser adotados para transpor os mesmos, podendo ter um caráter simplório ou escultórico. Deve-se buscar destacar um ou mais elementos a serem incluídos no parque, seja por sua forma, cor ou local de implantação, de modo a se tornar uma referência para os usuários, ou um marco visual na paisagem que esteja relacionado a imagem mental do espaço.

2.Vivacidade

3.Variedade

4.Elementos focais ou distintos

Características ecológicas

1.Diversidade

Fazer uso de diferentes espécies arbóreas e arbustivas, com variações de cores e alturas para criar uma composição visual atraente; visar o sombreamento das áreas de estar e permanência bem como a permeabilidade visual do espaço. Vegetações nativas ou de caráter mais rústico ou silvestre podem ser adotadas como uma estratégia que remeta a ideia de existência das mesmas antes do parque ser implantado.

2.Integridade

3.Composição

4.Variedade de espécies

Componentes de apreciação cognitiva

1.Simbolismo

Deve-se visar a implantação de elementos, trilhas ou monumentos que remetam a história do local, bem como criar uma relação harmônica entre formas e materiais a serem adotados com a paisagem natural existente, bem como entre o programa proposto; conectar visualmente os caminhos, a partir do uso de vegetação, mobiliário ou edificações que delimitem o espaço e crie um sentido de direção. Criar, junto aos espaços de transição, trilhas e caminhos alternativos que estimulem a exploração e descoberta dos espaços.

2.Complexidade

3.Legitibilidade

4.Mistério

...

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