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RESENHA DO LIVRO: MORFOLOGIA URBANA E DESENHO DA CIDADE

Por:   •  9/9/2019  •  Resenha  •  470 Palavras (2 Páginas)  •  419 Visualizações

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Lucas da Silva Gonçalves

UFRRJ – DAU – Urbanismo I – Humberto Kzure Cerqueira

Resenha crítica sobre o livro: ROLNIK, Raquel. O que é a cidade. São Paulo: Brasiliense, 1995. (Coleção Primeiros Passos; 203)

A autora tem a premissa de comentar sobre cidades, como o próprio título já indica, fazendo exemplificações com metrópoles atuais e algumas referências históricas. Em seguida disserta sobre as cidades capitalistas.

Na primeira parte do livro ela diz que seu ponto de partida para escrever o livro foi a cidade de São Paulo, com os fenômenos como ritmo veloz, verticalidade e volume são componentes do urbano. A princípio Rolnik aborda a cidade como um ímã, um grande ponto que atrai um grande aglomerado de pessoas, não só nos tempos atuais como também nas primeiras cidades que se formaram ao longo da idade média.

A seguir ela faz uma ponte entre cidade e escrita, discorrendo como o surgimento de ambos foi praticamente ao mesmo tempo, além de comentar sobre como o meio urbano transmite informação por sua arquitetura sendo assim diretamente ligada a escrita. E num próximo momento Rolnik fala sobre a cidade política, da caraterística de coletividade que a vida dentro do meio urbano exerce na sociedade. Comentando também sobre os artifícios usados para a organização desse meio, como faixa de pedestres, semáforos e placas.

Por fim desta primeira parte a autora faz uma última analogia entre cidade e mercado. Ela destaca principalmente a mudança da relação entre campo e cidade, deixando de ser uma relação de dependência para uma de interdependência, onde o mercado urbano faz a finalização dos processos começados no campo.

Já na segunda parte do livro a autora divide as suas ideias sobre as cidades capitalistas em três tópicos. Sendo o primeiro “O ar da cidade liberta”, com o início das cidades medievais e da transição do campo para a cidade devido a produção de excedentes. Tendo como base a produção artesanal, e assim as cidades sendo um marco extremamente importante na crise feudal.

O segundo tópico a autora nomeia de “Separar e reinar: a questão da segregação urbana”, a princípio Rolnik concentra sua discussão na divisão de zonas por funções nas cidades. Sendo que essa divisão não existia no período medieval mas que com o tempo foi sendo instituído nas cidades contemporâneas. Para finalizar o tópico ela enfatiza a segregação espacial por motivos políticos e econômicos.

No terceiro tópico Rolnik discorre sobre cidade, cidadania e Estado, partindo do ponto que o Estado surgiu do capitalismo mercantil. Ela foca no quesito do planejamento do espaço urbano conduzido pelo estado, que por sua vez tem o objetivo de acalmar a alta burguesia. E por fim, a autora retorna a analogia da cidade como um ímã, mas que com a lógica pós industrial não há mais a necessidade da aglomeração visto o controle dos sistemas tecnológicos.

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