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RESUMO DO LIVRO PELE NEGRA, MÁSCARAS BRANCAS, DE FRANTZ FANON

Por:   •  29/11/2022  •  Projeto de pesquisa  •  1.184 Palavras (5 Páginas)  •  444 Visualizações

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RESUMO DO LIVRO PELE NEGRA, MÁSCARAS BRANCAS, DE FRANTZ FANON

Na introdução da obra, o autor apresenta seu objeto de estudo, através de uma análise psicológica, que é entender a relação entre o homem negro e o homem branco. Estabelece que o negro tem como objetivo, e destino, ser branco e o branco se dedica a se apossar da condição de ser humano. Ele enaltece que tendo em vista a convivência das raças branca e negra, há uma aceitação de um complexo psicoexistencial o qual precisa ser destruído após análise.

Reconhece que muitas pessoas pretas e brancas não encontrarão autoconhecimento em sua obra, não obstante acredita que essa não aceitação seja resultado de uma cultura colonialista e mecanismo de manutenção de classes sociais em uma sociedade capitalista.

CAPÍTULO 1 – O NEGRO E A LINGUAGEM

Estabelece as duas características comportamentais do negro (advindas da cultura colonial) no relacionamento com um negro e um branco.

A linguagem carrega muito significado cultural e ao falar ao adotar a língua francesa para se comunicar ele se “aproxima” do homem branco – isso nas Antilhas

Fanon ressalta que a população teve sua língua e cultura massacrada pelo colonizador e a língua do colono seria uma forma de se afastar da selvageria pré-colonização e se aproximar do ideal de ser humano.

Comportamento do branco em relação ao negro análoga a de um adulto a uma criança (negrinho e linguagem mais simples e gesticulada por assumir baixa capacidade de interpretar) – Revela o achismo branco que o negro não possui cultura, nem passado,  estão dando seus “primeiros passos”

CAPÍTULO 2 – A MULHER DE COR E O BRANCO

Relação amorosa da negra e o branco e sensação de inferioridade

        Romance de Mayotte- aceita tudo do marido pois o vê como o ideal, orgulho de estar inserida num contexto de pessoas brancas pois sonha em se inserir nesse grupo, critica ao desejo de salvar sua raça não por reafirma-la, mas sim ao tentar embranquece-la. Frantz coloca como ponto central saber se o negro conseguira superar o sentimento de inferioridade.

        Romance Nini – mulata “quase branca” judicializa Mactar, negro, por ter se declarado a ela. Apesar de ser um semelhante, se sente superior.

O autor quer explicar com isso a teoria que as mulheres tentam inferiorizar valores brancos a fim de não se sentirem inferiores. Essa tentativa de se encaixar no mundo branco é denominada por ele de eretismo afetivo

CAPÍTULO 3 – O HOMEM DE COR E A BRANCA

Relação amorosa do negro e a branca

        Romace de René – homem negro não se compreende e não é compreendido pelos brancos se relaciona com uma europeia mas teme propor casamento pois se considera inferior, apesar de acadêmico e estudioso (ps: considerado pelos companheiros “excessivamente moreno” pois se comporta como um homem branco)

Normal estudantes negros franceses não se considerarem negros pois negro é aquele que vive no estado de selvageria.

Explica que Jean (personagem) recrimina sua própria origem e se desvaloriza, isso pois foi enviado para estudar na França desde criança, longe da sua cultura, sensação de abandono dois pais e não se vê merecedor de amar – diagnostico abandônico negro

CAPÍTULO 4 – SOBRE O PRETENSO COMPLEXO DE DEPENDÊNCIA DO COLONIZADO

Discorda que o sentimento de inferioridade do negro venha antes da colonização, além de discordar que o racismo colonial seja diferente de qualquer outro. Mannoni diz que a supremacia racial ocorre apenas onde o negro é minoria populacional, Fanon diz que o racismo da França = racismo da Africa do Sul

Inferiorização racial ocorre pela ação do racista, a oposição negro X branco ocorre pela desumanização do branco ao negro, fato que leva o negro a tentar se igualar para ser reconhecido – gera complexo de dependência

CAPÍTULO 5 – A EXPERIÊNCIA VIVIDA DO NEGRO

Dentro de sua casa o negro não precisa se confirmar perante a outro.

Sentimento de despertencimento do corpo negro – decorrente da crise existencial de conviver com brancos pois existirá discriminação visto que ser negro significaria um desvio de comportamento e aparência física.

Elogios “apesar de sua cor”. Punição mais severa do que um branco sofreria.

Fanon questiona-se quantas imposições sociais do colonizador ele próprio é composto. Não era reconhecido pelo mundo, logo, ele próprio se afirma negro já que não conseguiria se livrar do “complexo inato”. Buscando então sua autenticidade, tentando descobrir sua real personalidade e identidade negra.

CAPÍTULO 6 – O PRETO E A PSICOPATOLOGIA

Contraste com judeu – visto como competição e ameaça aos franceses brancos não judeus. Já o negro – visto como potência sexual, selvagem, viril e nojento.

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