Resenha: A Elaboração de seminários

UNIVERSIDADE TIRADENTES

ARQUITETURA E URBANISMO

LAURA MIRELLY SANTOS MENEZES

RESENHA

A ELABORAÇÃO DE SEMINÁRIO

ARACAJU

2018

LAURA MIRELLY SANTOS MENEZES

RESENHA

A ELABORAÇÃO DE SEMINÁRIO

Resenha apresentada ao Curso de Arquitetura e Urbanismo, sob orientação do prof. Auro de Jesus Rodrigues, como um dos pré-requisitos para avaliação da disciplina de Metodologia Científica.

Aracaju

2018

ANDRADE, Maria Margarida de. A Elaboração de Seminários. In:______. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos acadêmicos. 5. ed. São Paulo: Atlas Ltda. 2001. cap. 9, p. 109-117.

Maria Margarida de Andrade é bacharelada e licenciada em Letras (Português/Sânscrito) pela USP, mesma instituição onde defendeu suas teses de Doutorado e Mestrado, ambas com focos em regionalismo linguísticos brasileiros. Lecionando desde 1949, passou pelas mais diversas instituições e proferiu inúmeras palestras, tendo desde 1989 até hoje ministrado cursos e minicursos. Suas obras publicadas abrangem do básico, como Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores, à avançadas e mais técnicas, como Dicionário de verbos jurídicos.

Em primeira instância a autora explica que para obter os efeitos desejados do seminário é essencial deter conhecimento da sua natureza, finalidade e técnicas de elaboração. Ela também diz que seminários envolvem pesquisas, especialmente bibliográficas, discussão e debate, e tem como finalidade o desenvolvimento de pesquisa e análise dos fatos juntamente com o aprofundamento de determinado assunto. Sendo explicado em seguida que muitas vezes as finalidades e os objetivos de tal são confundidos, ela cita que os objetivos apenas complementam suas finalidades, como por exemplo: ensinar pesquisando; ensinar a trabalhar em grupo; honestidade e exatidão nos trabalhos efetuados.

Logo após, o texto estabelece três modalidades de seminário. Há a clássica, que é individual; a clássica em grupo, na qual ocorre reuniões prévias dos participantes e a distribuição de papeis no grupo; e a em grupo, onde mais de um grupo é formado para o mesmo assunto e os subtítulos são divididos entre eles. Posterior a distribuição dos grupos e temas, cada grupo deve trabalhar no planejamento da apresentação, sendo o número de reuniões bem variado de acordo com o assunto, mas em geral basta quatro reuniões. A autora explica detalhadamente o que deve ser feito em cada uma das reuniões, onde na primeira ela fala sobre a distribuição de tarefas, determinações do tema e o plano de pesquisa e na última apontando a importância de revisões finais do material e da apresentação.

Em sequência, o texto expõe normas para a apresentação escrita e oral, onde na escrita segue-se o padrão dos trabalhos de graduação enquanto a apresentação oral necessita de requisitos referentes ao conteúdo, domínio e clareza nos conceitos expostos e seleção do material coletado, e aspectos exteriores, autocontrole, boa dicção e postura.  Para finalizar, a autora discorre maneiras de criar os cartazes para apresentação, podendo ser feitos em cartolinas, papel-cartão e até mesmo em papel de embrulho, ela também destaca a importância de verificar se todo material está correto antes da apresentação e a distribuição do roteiro do seminário para que todos os alunos possam acompanhar e participar do debate.

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