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Resenha - Dando Nome ao Elefante

Por:   •  31/3/2021  •  Resenha  •  597 Palavras (3 Páginas)  •  390 Visualizações

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Cosmovisão - Texto: Dando Nome ao Elefante

O texto analisado tem como ideal dar uma definição do que é a cosmovisão. Por não haver algo claro acerca do assunto, existem várias definições, tornando difícil a classificação, o que gerou o nome do título. James W. Sire, em seu texto, cita grandes filósofos, como Descartes e Kant, e explica suas definições e vertentes da cosmovisão: moderna, pós-moderna e cristã.

No início, Sire cita Kant e Descartes, ambos filósofos modernos, sendo assim, voltados a entender o conhecimento humano, a filosofia da mente, e a psicanálise, uma área, até então, pouco conhecida e tampouco explorada. Para os autores modernos, a cosmovisão é dividida em camadas, e para Kant, a realidade é dividida em duas partes: a numenal e a fenomenal. A primeira sendo uma divisão intangível, o contrário da segunda. Já para Dilthey, a cosmovisão é um conjunto de categorias mentais originadas a partir de experiências vividas. O número de versões, nesse caso, é diretamente proporcional à quantidade de mentes humanas no universo, o que torna o estudo delas inviável. Numa tentativa de universalização do tema, Kant cria o conceito de constantes universais, que se exemplificam por experiências pelas quais todos os humanos passamos: morte, crueldade, transitoriedade e etc. Dessa forma ele consegue uma base que seja igual a todos e cria estudos precisos. Mas Dilthey não segue essa linha, uma vez que o estudioso acredita que pelo fata de cada pessoa viver experiências de um modo e aceita-las de formas diferentes, cada uma tem uma visão de mundo única.

        Então, James cita Nietzsche, um autor pós-moderno que acredita nas diferentes perspectivas. Foucalt também é citado, esse, por sua vez, acredita que a linguagem, de modo geral, está exclusivamente ligada à conquista de poder, ou seja, todas as ações humanas tem como finalidade o alcance de poder. Contudo, essa teoria falha ao não analisar que até mesmo um discurso filosófico tem como intenção visar o poder, virando as pessoas contra as outras, e também, por cada pessoa aceitar e reagir à ações de modos diferentes, esse estudo se torna superficial e inválido.

               Ao final do texto, o autor relembra os conceitos de cosmovisão cristã, uma visão que se foca no funcionamento da mente humana. Se há diversas camadas ou diversos tipos de realidade, não importa para essa vertente. O predecessor dessa teoria é David Naugle, que parte do princípio de que a existência de um Deus não é questionável. Por essa razão, a cosmovisão é uma ciência epistemológica, e que não deve ser relativista, sendo assim o ponto de partida é definido rigorosamente. Seguindo essa linha de pensamento, Naugle chega à conclusão de que tudo já vem ao plano terreno pré-determinado. Neste capítulo, anda tem uma comparação entre a cosmovisão e o coração, já que a primeira é vista como um centro racional, emocional e psíquico, assim como o coração.

    o filósofo acredita que para sua criação foi necessária a existência de um ser perfeito.

        Como conclusão, o autor se remete a falar de Descartes e como sua filosofia remete à existência de Deus. O filósofo afirma: “penso, logo existo”, dessa forma, dizendo que Deus pode ser um ser que talvez só esteja em um estado numenal, que tem noção de que é imperfeito e criando um “eu”. O filósofo acredita que para a criação desse Deus, foi feita necessária de uma existência anterior de um ser, agora sim, perfeito.

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