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Resenha do livro - Em Favor da Paisagem

Por:   •  4/12/2017  •  Resenha  •  370 Palavras (2 Páginas)  •  251 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO TECNOLÓGICO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO- PósARQ

Disciplina ARQ 1201000  - Paisagem e Ambiente

Atividade: Resenha do livro “Em Favor da Paisagem”

Professora: Alina Gonçalves Santiago, Dra. Prof. Vanessa Casarin, Dra.

Aluno: Fabrício Rocha da Silva

A obra da autora Maria Angela Faggin Pereira Leite aborda as transformações do Paisagismo, como área de conhecimento e prática profissional, a partir da experiência de Miranda Magnoli e de seus estudos sobre a Paisagem Urbana é possível identificar uma prévia da trajetória do pensamento que norteou o ensino e a prática do Paisagismo no Brasil.

Leite (2006) comenta a origem do ensino de Paisagismo no Brasil na década de 1950, onde a experiência do pós guerra norte-americano se instituiu como um marco fundador para as ideias de criação de espaços livres adequados a nova dinâmica que se estabelecia: questões econômicas e sociais emergentes, adensamento urbano e aumento do uso de veículos.

As discussões permeiam também as diferentes escalas do Paisagismo, divididas entre escala de atuação e escala de compreensão.

Apresenta a dicotomia da atuação dos paisagistas, que embora pudessem minimizar os danos causados pela segregação espacial e criar os espaços de interação e vida urbana estavam condicionados ao emolduramento das intervenções urbanas com vegetação, em um processo de simples fruição estética que não contemplava as questões relacionadas à proteção dos recursos naturais.

O crescimento desordenado das cidades teve preponderantemente sua motivação nos aspectos econômicos, sobretudo quando estabeleceu que, para que houvesse desenvolvimento econômico e urbanização era necessário relegar as questões ambientais para um segundo plano.

A partir da década de 1970, com maior ênfase depois de 1980, essa dualidade imposta começa a ser questionada, principalmente pela atuação de Miranda Magnoli. Neste sentido o paisagismo passa a requerer seu papel de verificar a priori as possibilidades de uso e propor alternativas de intervenção, ao invés de simplesmente embelezar a posteriori as escolhas territoriais equivocadas.

A ideia principal a que o texto inspira é de que o Paisagismo tem como principal função a de construir relações sociais independentemente das questões econômicas e das diferenças entre os grupos. Sendo a Paisagem uma construção social dinâmica e contínua onde a tarefa mais nobre do Paisagista consiste em propor alternativas para o uso e qualificação dos espaços coletivos democráticos e acessíveis.

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