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Resenha do livro: Rogers Richard - Meio ambiente

Por:   •  22/2/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.084 Palavras (5 Páginas)  •  397 Visualizações

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               ► Resumo do livro de Rogers Richard (Meio ambiente).


A partir do momento que a terra pôde ser vista do espaço, criou-se uma nova consciência global, que desencadeou mudanças no relacionamento com o planeta. Á medida que se via a terra de longe se via também a sua fragilidade e os danos nela causados pelo homem. Construímos uma civilização global, que enfrenta a expansão populacional simultânea à destruição do meio ambiente.

A causa dessa crise ambiental são as cidades. Metade de toda a população mundial, atualmente, vive em aglomerados urbanos, e esse cenário tende a se agravar. O ritmo de crescimento das cidades acelerado traz consigo  a destruição da civilização, mas isso deveria ser impedido pelo uso apropriado da arquitetura, do planejamento urbano e do urbanismo, que entram como ferramentas para construir o futuro por meio de ambientes sustentáveis.
Os comportamentos social e econômico são grandes responsáveis pelo equilíbrio ecológico do planeta. Nas cidades desenvolvidas, o fenômeno dos bairros residenciais, aumento do uso de automóveis e outras atitudes semelhantes prejudicam o exercício da cidadania. Quanto mais afastada a classe alta, mais desprezada é a classe baixa, que é excluída do sistema de consumo e marginalizada. Dessa forma, cria-se uma barreira na convivência plena entre os cidadãos, onde os ricos se isolam, com medo, em ambientes privados. Essa prática, cada vez mais comum, desumaniza a cidade, tornando os espaços públicos, ambiente originalmente designado para a prática da cidadania e convivência, locais vazios e em desuso. O autor classifica os ambientes em monofuncionais (que  preenchem uma função apenas, geralmente partindo de uma iniciativa privada) e os multifuncionais (espaços com diversas funções que permitem o convívio entre humanos), dizendo que o segundo está em decadência, dando lugar  ao primeiro, deixando para trás a ideia de cidade abrangente. Assim, o conceito de cidade torna-se negativo, pois nos
remete à medo, insegurança, má qualidade de vida. 
A participação individual e coletiva no espaço urbano leva a um policiamento natural, pelo simples fato de ser observado por outros cidadão que nos rodeiam. Com a perda desse habito, perde-se também a segurança que ele gera, abrindo espaço para o policiamento não apenas físico e concreto, com policiais, seguranças, portões e muros, mas também tecnológicos. Dessa
maneira, os mais pobres são banidos dos espaços privatizados, por meio de câmeras e seguranças, abolindo a cidadania e o conceito de cidade, que originalmente unia cidadãos com coisas em comum, e atualmente os afasta.
O afastamento aparece de diversas maneiras pelo mundo, tanto em carros blindados em Los Angeles quanto em redes subterrâneas privativas em Houston, e assim por diante.
Em uma cidade com cidadania ativa é um ambiente onde os cidadãos têm voz ativa nas decisões urbanas e participam do ambiente urbano como um todo. Portanto, o espaço público é de responsabilidade e propriedade da comunidade. Em um tempo em que a democracia está em ascensão, a capacidade de a cidade expressar a filosofia e a cultura de uma sociedade deve ser constantemente cobrada. Porém, com o valor da riqueza convergido para ela mesma e não para um fim concreto, a cultura e seu exercício ficam em segundo plano.
É essencial que os habitantes sintam posse de sua cidade, sintam controle e envolvimento sobre o destino dela. Esses sentimentos aliados ao compromisso do poder públicos unidos resultam na receita para uma transformação da estrutura social e física dos ambientes urbanos. A tecnologia viabiliza as transformações uma vez que prevê o futuro da sociedade, e essas mudanças cabem à nós mesmos, por isso podemos definir nossa condição moderna. Viabiliza também a construção de uma cidadania conscientizada, com ambientes sustentáveis e não destrutivos. 
O alcance da tecnologia no objetivo de um habitat melhor para o ser humano é a sua finalidade atual, que visa o lucro em função do lucro em si, e não uma utilidade coletiva e perpetua. A mudança na sua finalidade pode impulsionar uma mobilização por um futuro sustentável em um planeta de recursos limitados.
As cidades são as maiores responsáveis pela poluição global, o que faz delas parasitas do meio ambiente. O desenvolvimento dos ambientes urbanos acarretam problemas ambientais, que são denominados rastros ou pegadas ecológicas À medida que as cidades se expandem, crescem também suas pegadas. A solução para esse problema está no que é chamado de metabolismo circular, no lugar do metabolismo linear. O metabolismo circular trata da reutilização dos recursos naturais oferecidos pelo meio ambientes, de forma menos prejudicial a ele, e consequentemente mais sustentável do que o linear, que consome e polui em alto grau.

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