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Resumo, Desenho Urbano

Por:   •  22/8/2023  •  Resenha  •  1.225 Palavras (5 Páginas)  •  42 Visualizações

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Unigoiás

Wagma Virgínia

PUR II – ATIVIDADE

O desenho urbano

O desenho urbano é uma prática antiga e ao mesmo tempo nova, na qual as pessoas vêm configurando conscientemente as paisagens em que vivem há milênios. Isso inclui a construção de assentamentos, que desempenham um papel crucial na existência humana. O desenho urbano é uma disciplina que emergiu no século XX e está localizada na interseção entre arquitetura, paisagismo, planejamento urbano e paisagem. Apesar de ser uma disciplina em desenvolvimento, é difícil definir seus limites, uma vez que o escopo do desenho urbano - a cidade - está em constante mudança. No entanto, é consenso que o desenho urbano é um processo colaborativo que envolve a configuração das formas da cidade, melhorando sua experiência e função como um habitat para os seres humanos.

Um desenhista urbano é alguém que se dedica à prática do desenho urbano, que envolve a configuração das formas da cidade e o aprimoramento de sua vivência e função como habitat humano. No entanto, o termo "desenhista urbano" ainda é um debate em aberto dentro da disciplina. Embora existam programas universitários que preparam os estudantes para essa atividade específica, a imensidão da disciplina torna difícil definir claramente as responsabilidades e competências de um desenhista urbano. A pergunta "Mas o que você faz?" ainda não tem uma resposta definitiva, pois é necessário especificar em qual área do desenho urbano o profissional atua. Atualmente, não há entidades profissionais que ofereçam definições legais, certificações universitárias, testes organizados ou seguros profissionais exclusivos para o desenho urbano como uma profissão autônoma. Portanto, muitos profissionais optam por obter qualificações em áreas relacionadas, como arquitetura, urbanismo ou planejamento urbano, a fim de garantir proteção legal e financeira adequadas, além de aderir a padrões profissionais e éticos rigorosos. Essa formação profissional pode ser considerada uma base ideal para a especialização em desenho urbano.

sobre os possíveis futuros do desenho urbano e destaca o surgimento do campo do urbanismo paisagístico como um avanço significativo nos últimos 20 anos. O autor argumenta que o planejamento urbano sustentável deve considerar o contexto e a paisagem, em vez de apenas as edificações isoladas. Isso implica que o paisagismo e o planejamento urbano devem se tornar as profissões dominantes no futuro, liderando o projeto ambiental holístico. O autor também menciona que repensar as possibilidades do urbanismo com base na paisagem é resultado de influências de ecologistas, artistas, teóricos e projetistas que reconheceram a relação simbiótica entre os seres humanos e seu habitat. Os desenhistas urbanos devem responder aos padrões urbanos dinâmicos, seja nos assentamentos informais do hemisfério sul ou nas cidades do norte que passaram por décadas de dispersão suburbana. A última parte do texto discute a evolução da forma urbana ao longo do tempo, desde os primeiros assentamentos agrícolas até as cidades modernas. Destaca que as necessidades humanas, como fornecimento de alimentos, transporte, segurança e vida em comunidade, têm influenciado a forma como utilizamos e construímos a paisagem, tanto dentro quanto fora das cidades. Também menciona que as decisões coletivas sobre como construir e configurar as comunidades têm sido o cerne do planejamento urbano.

O texto descreve o crescimento das cidades ao longo da história. Menciona que os primeiros assentamentos humanos já apresentavam formas básicas de organização, com casas distribuídas em torno de uma lareira e áreas definidas para estar, trabalhar e dormir. Esses assentamentos também contavam com ruas e áreas designadas para o descarte de lixo doméstico. Destaca-se que muitos povoados surgiram em locais favoráveis geograficamente, como cruzamentos de rios, vales protegidos e baías naturais. No entanto, o texto adverte que não se deve considerar esses padrões urbanos como pacíficos, pois ao longo da história, as cidades foram tanto pacíficas e produtivas, como também gananciosas, vingativas e sanguinárias. Fortalezas e muralhas foram construídas para proteger as cidades e suas riquezas, mas nem sempre foram capazes de conter todos os habitantes ou o comércio por muito tempo. Nesse sentido, muitas cidades construíram sucessivos anéis de muralhas para proteger seu crescimento contínuo. Com a Revolução Industrial, as cidades cresceram de forma exponencial, ultrapassando os limites de suas antigas muralhas e se espalhando pelo campo. Isso trouxe vários problemas contemporâneos, como os relacionados ao transporte. Surgiram novas formas urbanas, como os centros comerciais lineares e as cidades-satélite, exigindo novas formas de pensar e agir. Além disso, o texto menciona que a migração internacional tem influenciado o crescimento das cidades ocidentais. As Nações Unidas têm investido em projetos e políticas para controlar esse crescimento e melhorar a qualidade de vida dos migrantes. O autor ressalta a importância de incluir os migrantes como parte integral da cidade e promover novos modelos de projeto urbano contemporâneo.

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