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Resumo do Capitulo 6 do livro Arquitectura y Climas, de Rafael Serra, intitulado: Clima do vento e da brisa

Por:   •  5/1/2023  •  Relatório de pesquisa  •  1.126 Palavras (5 Páginas)  •  130 Visualizações

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O sexto capítulo do livro “Arquitectura y climas”, escrito por Rafael Serra, inicia-se

enfatizando que o vento possui ação direta e indireta sobre as condições do ambiente interno.

O vento também apresenta influência no microclima que envolve as edificações nos

fechamentos dos edifícios, gerando perdas de calor para o exterior e por fim, que através da

penetração através de aberturas e frestas, gerando movimento e renovação do ar interior.

Entretanto, estes impactos não só ocorrem em relação às condições do interior, influencia-se

também o bem estar térmico.

Através de uma visão menos abrangente, pode-se dizer que as características geográficas e

topográficas são determinantes para que o vento encontre-se presente em um microclima

concreto. Com isso, cada localidade apresenta um regime de ventos irregulares, tornando

difícil a definição de possíveis condições de intensidade e direção do vento em determinadas

situações. Porém, existem fatores presentes em cada localidade que informam sobre a

probabilidade de presença de vento em concreto, pode-se utilizar as zonas costeiras como

exemplo, nela ocorre a origem de um regime de brisas que são perpendiculares à costa,

devido a diferença entre a capacidade térmica da água e da terra.

A rosa dos ventos é utilizada como meio de representação gráfica, na qual o seu intuito é na

demonstração das características presentes em zonas desejadas. O seu funcionamento se

baseia na direção e na incidência dos ventos, que também estão em conjunto com a sua

frequência e intensidade, na qual estas informações são geradas a cada mês ou em cada

estação do ano. A partir destas informações, pode-se realizar o início do desenho para que

possa ser possível um melhoramento da sua ação em relação à arquitetura. Sendo assim, o seu

objetivo é proteger o interior em diferentes casos. No frio, a sua utilização ocorre para a

proteção contra os ventos nocivos e impedir a criação de correntes de ar, já no calor a sua

utilização serve para o favorecimento da passagem de brisas e para permitir uma boa

ventilação interior.

O vento exerce diversas ações sobre os elementos construtivos, a seguir será evidenciado

providências a serem tomadas para cada ação:

1. Barreiras: podem ser feitas por elementos naturais, construtivos ou vegetais. As

barreiras exercem a função de reduzir a intensidade dos ventos, podendo ocorrer

redução de 10 a 15 vezes a altura da barreira, sendo este fato dependente da sua altura.

Para que a redução seja maior, é necessário a utilização de barreiras contínuas (não

vegetais), que alcance uma distância de até 10 vezes a altura da barreira. As barreiras

não só exercem proteção para os elementos construídos exteriores aos edifícios, mas

também exercem poder sobre o seu entorno e outros edifícios que encontram-se por

perto.

2. Efeito do fluxo de ar sobre os fechamentos do edifício: são sobrepressões ou

depressões que se criam em diferentes superfícies, e que em último caso, serão

responsáveis pela geração de correntes de ar.

3. Determinação dos fluxos de ar: o ponto de extrema importância é na diferenciação

das infiltrações no inverno (frestas ou pequenas aberturas) e no verão (passagem

livre). No primeiro caso, a repartição das pressões são conservadas, já no segundo

caso, as aberturas fazem com que a pressão ou a depressão sejam reduzidas na área

em que se encontram.

4. Trajeto do ar pelo interior: o ar tende a seguir o caminho mais fácil e mais curto,

com isso, não existe uniformidade no seu interior. Sendo assim, é possível a formação

de zonas que apresentam o ar praticamente estático ao lado de outra com uma sensível

corrente.

A partir da ideia sobre os princípios dos ventos, a utilização do desenho tem como objetivo o

aperfeiçoamento de uma utilização mais favorável. Com isso, a seguir será apresentado

opções para tal aperfeiçoamento:

1. Situação e a correção do entorno: analisar se o entorno do projeto favorece ou

dificulta a passagem do vento, para é necessário a noção das direções que os ventos

predominantes exercem. Podendo ser utilizados como proteção: o relevo, ou na busca

de uma opção mais ventilada, a utilização de barreiras vegetais ou telas construídas

com paredes.

2. Forma: que apresente uma melhor adequação para o edifício. As formas mais

alargadas, serão situadas transversais à direção dos ventos agradáveis, já as paralelas

transversais aos ventos inconvenientes.

3. Disposição das aberturas e distribuição dos espaços interiores: estes aspectos

necessitam de uma atuação conjunta, pelo fato deles estarem interligados. A

circulação

...

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