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A Trajetória da Agronomia

Por:   •  23/9/2019  •  Resenha  •  2.108 Palavras (9 Páginas)  •  145 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A trajetória da Agronomia possui algumas datas marcantes, como 12 de outubro de 1933, quando a profissão do Engnheiro Agrônomo foi regulariazada, além de ser comemorado nessa mesma data o dia do Engenheiro Agônomo no Brasil. Bem como, o dia 13 de setembro celebra essa profissão em âmbito mundial.

Desse modo, esses profissionais possuem uma vasta e rica formação que os permitem trabalhar em muitas áreas da produção agropecuária, visando regulamentar e auxiliar durante todas as etapas produtivas, não se esquecendo de causar mínimo impacto no meio ambiente. Além de tudo, essa profissão carrega o título se ser a mais promissora do país, já que atuam com o principal setor da economia brasileira, o Agonegócio.

Sendo assim, existem muitas especulações e dúvidas sobre esse curso que precisam ser explicadas para que ao debeter sobre o tema não ocorram mais equívocos. Contudo, essas afirmações serão expostas e esclarecidas ao longo do trabalho, tornando-se relevante na promoção do conhecimento.

2. AFIRMAÇÕES

É de suma importância elucidar todos os equívocos sobre a Agronomia. Desse modo, a partir das afirmações a seguir serão expostas as informações que permitirão uma maior compreensão sobre o assunto.

2.1. É correto afirmar que “agrônomo” e “engenheiro agrônomo” são profissionais com diferentes formações acadêmicas e atribuições?

Mito, dado que segundo Otavio José Menten, coordenador da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e responsável pelo curso de Engenharia Agronômica "a agronomia é uma ciência que congrega diversas áreas, sendo uma delas a engenharia agronômica. Mas existem outras, como é o caso da engenharia de pesca, engenharia agrícola, engenharia florestal". Nesse sentido, o vocábulo agronomia funciona como sinônimo de ciências agrárias e corresponde ao conjunto de ciências e fundamentos que governam o exercício da agricultura.

No entanto, a forma correta de denominar o curso era Engenharia Agronômica, pois em 1933 a partir do Decreto Federal 23.196/33, a profissão passou por um processo de regulamentação, na qual engenheiro agrônomo e agrônomo eram considerados sinônimos. Porém em 1946 com o Decreto Lei 9.585/46, os diplomados passaram a obter a designação de engenheiro agrônomo oficialmente.

Assim, após muito debate o MEC junto ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) determinaram com a Decisão Plenária nº 1060/2014 a padronização da nomenclatura Agronomia e Engenharia Agronômica. Contudo, foi deliberado que Agronomia denomina o curso de bacharelado que concede o título profissional de Engenheiro Agrônomo.

2.2. O engenheiro agrônomo é um profissional que trabalha exclusivamente com sistemas agroecológicos de produção.

Mito, pois o Brasil é uma das maiores potências mundiais na produção pecuária e agrícola, as quais exigem elevada qualidade. Essa última necessita de um engenheiro agrônomo, que por meio de seus conhecimentos irá ampliar a produtividade através da contenção de pragas e melhoria do solo.

Dessa forma, esse trabalho é realizado com auxílio de métodos, quase sempre sustentáveis, de irrigação e adubação; reabilitação da terra devido a ações da natureza e ações antrópicas; reciclagem de nutrientes; adubação verde; substâncias nocivas a ervas daninhas, insetos e micróbios; e controle biológico com uso de inimigos naturais das pragas.

O profissional pode atuar também na zootecnia, aperfeiçoando a criação de animais, ou ajudando no zelo à saúde, vacinação, alimentação, e manuseio dos produtos após o abate. Além disso, geralmente, o campo é o ambiente de trabalho, porém o indivíduo pode atuar em escritórios no setor administrativo e de assessoria à agronegócios, ou também em empresas privadas ou órgãos governamentais, realizando pesquisas sobre processos e produtos que expandam a produtividade.

Sendo assim, está em voga tópicos como produção econômica com dano mínimo ao meio ambiente e plantação de alimentos sem agroquímicos, mas que mantenham durabilidade e qualidade nutricional, no meio desses profissionais que ao mesmo tempo são obrigados a utilizar agrotóxicos para suprir as exigências das empresas agropecuárias em produzir vastos territórios com alta produtividade.

2.3. Todo engenheiro agrônomo é obrigado a trabalhar com agrotóxicos.

Mito, muitos profissionais utilizam técnicas naturais nas plantações, como adubação verde, fixação de nitrogênio natural por meio de leguminosas, rotação de culturas, e controle biológico, mesmo após o acordo de 2018.

Tal acordo foi assinado no gabinete de Blairo Maggi, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com Joel Kruger, presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), no dia 11 de outubro de 2018 estabelecendo ao engenheiro agrônomo o encargo pelo receituário de aplicação dos agrotóxicos. Antes, essa prescrição era baseada nas bulas feitas pelos próprios fabricantes.

“Todas as propriedades têm que ter o engenheiro agrônomo responsável pela produção do alimento. É ele que vai verificar se todos os procedimentos estão em conformidade, ou seja, se a quantidade de molécula de agrotóxico é a ideal ou necessária para aplicar na lavoura, se o manejo do solo está adequado e se todas as práticas estão de acordo com a legislação ambiental” (João Dias Filho, presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Mato Grosso).

Contudo, quando há a presença do engenheiro na propriedade todos os parâmetros e protocolos estipulados para todo e qualquer tipo de lavoura são cumpridos. Dessa forma, ele faz as recomendações e o receituário, de modo que os produtos usados sejam de mínimo impacto para a saúde humana e animal, mas ainda assim ele possui a possibilidade de usar métodos naturais, quando o permitem.

2.4. As atividades pecuárias (por exemplo, a bovinocultura, a suinocultura e a piscicultura, entre outras) são áreas de atuação proibidas ao engenheiro agrônomo.

Mito, o local de atividade do engenheiro agrônomo compreende a agricultura e a pecuária, posto que se trata de uma ciência composta por vários campos de conhecimento. São eles: administração, biologia, botânica, economia, engenharia, genética, química, zootecnia, entre outros.

Desse modo, o profissional tem como objetivo principal promover a qualidade nos métodos de produção agrícolas e pecuários, elevando

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