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ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

Por:   •  28/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.328 Palavras (14 Páginas)  •  163 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Ciências Contábeis

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS.

TELÊMACO BORBA- 2015

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Ciências Contábeis

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS.

Flaviane Pereira Vanes RA-411528

Michele Banks Ferreira RA-427303

Sirley de Oliveira RA-427803

Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Análise de Investimentos, ministrado pela Profº Jefferson Dias, tutor presencial DillanEderly Torres Oliveira do curso de Ciências Contábeis, turno noturno da Universidade Anhanguera Uniderp N10.

SUMÁRIO

INTRODUCÃO.        4

1. DESCRICÃO DO INVESTIMENTO PRETENDIDO.        5

2. ELABORACÃO DO FLUXO DE CAIXA RELEVANTE.        6

3. MÉTODOS PARA AVALIACÃO DE INVESTIMENTOS.        14

4. O EFEITO DA INFLACÃO NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS.        18

5. O IMPOSTO DE RENDA E A DEPRECIACÃO.        18

6. CONCLUSÃO.        20

REFERÊNCIAS.        21


INTRODUCÃO.

        Hoje em dia vem crescendo o número de investidores e empreendedores, cada vez mais pessoas buscam abrir seu próprio negócio para sobreviver.  Segundo Olivo (2015) o investimento tem grande importância para a economia e significa utilizar recursos para serem utilizados no futuro.

        Olivo (2015), também nos da alguns exemplos de investimentos, tais como: comprar uma casa, fazer uma aplicação ou uma poupança, comprar dólar, abrir uma empresa ou até mesmo cursar uma faculdade, pois em todas essas atividades estaremos aplicando recursos para ter um retorno futuro (Olivo, 2015).

        Olivo (2015) fala sobre três tipos de investimentos, que são:

Investimentos públicos: são recursos disponibilizados pelos governos ou entidades públicas a fim de gerar bem estar social, não tem por objetivo gerar retornos monetários, mas sim retornos sociais,como votos para os políticos ou governo que gerou estas melhorias para a população.Alguns exemplos são: hospitais, escolas, rede de saneamento básico, pavimentação de ruas, dentre outros.Estes não visam lucros (Olivo, 2015).

Investimentos privados: são recursos disponibilizados por pessoas jurídicas ou físicas de direito privado, a fim de gerar retorno monetário aos investidores, sendo esses os maiores geradores de empregos. Alguns exemplos são: fábricas particulares, empresas de prestação de serviço particulares, lojas de varejo, shopping centers, dentre outros.Este tipo de investimento é o maior gerador de empregos e tributos de qualquer país capitalista (Olivo, 2015).

Investimentos mistos: são recursos disponibilizados em parte pelos governos ou entidades públicas, e em parte por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. Esse tipo de investimento normalmente estrutura-se na forma de uma empresa de capital misto e tem objetivo de gerar tanto bem estar para a sociedade quanto retorno monetário.Alguns exemplos são: Petrobrás e o Banco do Brasil (Olivo,2015).

 A análise de investimentos é um conjunto de técnicas que nos permite a comparação entre resultados obtidos, com diferentes possibilidades de investimento para a tomada de decisão, que envolvam o direcionamento de recursos financeiros, dentro da organização, (Filho,2010).
         Dessa forma, analisaremos o investimento a ser realizado. A enumeração de alternativas viáveis, análise de cada uma das alternativas, comparação das alternativas, e a escolha da melhor alternativa segundo cada investidor, (Filho, 2010).
          Dentro desse contexto, demonstraremos a visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil, na organização, analisando e implantando sistemas de informação contábil e de controle gerencial, revendo capacidade crítico-analítico para avaliar as implicações organizacionais com as tecnologias da informação (TI), (Filho, 2010).
          Assim, elaboraremos um projeto de investimento estruturado através da descrição do investimento pretendido; elaboração do fluxo de caixa relevante; métodos para avaliação de investimentos; o efeito da inflação na análise de investimentos; o imposto de renda e a depreciação, e dessa forma elaborar a conclusão do projeto.

  1. DESCRICÃO DO INVESTIMENTO PRETENDIDO.

        Depois de inúmeras pesquisas sobre em que apostar, notamos o crescimento de nossa cidade e o avanço no ramo imobiliário, muitas casas novas sendo construídas, porque não deixá-las mais bonitas, assim decidimos investir em decoração mais especificamente com papel de parede.

        O papel de parede é um material de boa durabilidade e de grande personalização, tem ganhado cada vez mais o gosto das pessoas que depende do bom senso de cada um, garantindo um ambiente bonito e harmonizado com um único toque.

        Nosso material é prático para decorar, não causa sujeira como a tinta, por exemplo, e sua aplicação é simples e rápida.  

        A decoração com papel de parede pode custar um pouco caro trazendo a importância de se trabalhar com material de qualidade importado e nacional garantindo a durabilidade do produto.

        A DECORE COM PAPÉIS DE PAREDE vai ser nosso investimento.

2. ELABORACÃO DO FLUXO DE CAIXA RELEVANTE.

        São todos àqueles que serão projetados e utilizados para analisar os investimentos das organizações de acordo com Olivo (2015), e apresentam uma estrutura padrão composta por três partes essenciais, quais sejam:

Investimento inicial ou nos períodos iniciais: compreende investimentos sob a forma de bens físicos ou sob a forma de capital de giro. Por demonstrarem saídas de caixa, devem apresentar, no fluxo de caixa, um sinal negativo (Olivo, 2015).

Retorno de caixa do investimento: compreende a geração de fluxos de caixa positivos para a empresa/investidor, demonstrando que o projeto tornou-se rentável (Olivo, 2015).

Valores residuais: compreendem-se valores positivos que representam a venda de algum ativo após a sua utilização ou alguma vantagem tributária adquirida e normalmente ocorrem ao final do investimento. Mas, eventualmente, podem representar um valor negativo (Olivo, 2015).

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3. MÉTODOS PARA AVALIACÃO DE INVESTIMENTOS.

Existem diversas técnicas de analise de investimentos, mas nos focaremos nas mais utilizadas e difundidas, que são:

Período de retorno (Payback):

Tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto levará para retornar o total do investimento inicial (Olivo, 2015).

Quanto mais rápido o retorno, menor o payback e melhor o projeto (Olivo,2015).

Paybacksignifica a ideia do tempo para recuperar o investimento ou que o investimento retorne os recursos utilizados (recuperação do capital investido). Sendo assim, no momento em que o valor acumulado dos fluxos de caixa atingir o valor do investimento inicial, atinge-se o payback (Olivo, 2015).

Segundo Olivo (2015) há diferentes critérios de decisão a serem tomados com o payback, dependendo da aplicação de projetos únicos ou de projetos concorrentes.

- Projeto único: há a definição de um tempo máximo aceitável de payback. Se o projeto apresentar um paybackinferior ao máximo aceitável, tal projeto deve ser aceito, senão, de modo contrário, deve ser rejeitado (Olivo, 2015).

- Projetos concorrentes: há a existência de dois ou mais projetos, devendo ser escolhido àquele que apresenta menor payback, ou seja, que proporciona um retorno mais rápido (Olivo, 2015).

Há críticas em relação a essa técnica de avaliação, tais como: não leva em conta o valor do dinheiro no tempo, não considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes, não considera os fluxos de caixa após o período de payback (Olivo, 2015).

Valor Presente Líquido (VPL):

A técnica de avaliação denominada “Valor Presente Líquido” ou “VPL“ é um método alternativo ao Método do Payback, tendo em vista que tem como objetivo complementá-lo ou até mesmo corrigir as falhas apresentadas por ele (Olivo, 2015).

Apresenta como objetivo avaliar o valor presente do fluxo de caixa do investimento. Para a sua utilização, deve ser construído o Fluxo de Caixa do projeto, sendo que este deve conter as seguintes informações: investimento inicial e investimentos adicionais, fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno e valor residual do investimento (se houver), (Olivo, 2015).

Essa técnica considera o fluxo total com as saídas (investimentos) e entradas (retornos) descontadas a uma taxa de atratividade. E, após a montagem do fluxo de caixa. Adota-se, também, uma taxa de desconto denominada Taxa Mínima de Atratividade (TMA) para trazer o fluxo de caixa a valor presente (Olivo, 2015).

A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) demonstra o retorno mínimo estabelecido pelo investidor, em porcentagem. É por meio da análise dessa taxa que o investidor verifica a possibilidade, ou não, de realizar o projeto. A taxa de atratividade a ser utilizada pode ser tanto a Taxa de Retorno da Aplicação Financeira quanto a Taxa de Captação de empréstimo (Olivo, 2015).

De acordo com Olivo (2015) o Valor Presente Líquido (VPL) pode ser calculado mediante três formas:

a) Utilizando a fórmula matemática:[pic 14]

b) Mediante a utilização de uma calculadora financeira.

c) Mediante o uso de ferramentas da uma planilha de cálculo.

O Valor Presente Líquido (VPL) obtido pode ser interpretado da seguinte forma:

a) VPL positivo: o projeto foi capaz de recuperar o investimento inicial (payback), de pagar a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) sobre esse investimento e de produzir um retorno de valor positivo em reais, adicional ao investimento inicial e pagamento da TMA. Portanto, o projeto deve ser aceito, já que proporciona um retorno superior ao mínimo exigido (TMA), (Olivo, 2015).

b) VPL negativo: o projeto não foi capaz de recuperar o investimento inicial (payback) e de pagar a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) sobre esse investimento. Portanto, o projeto deve ser rejeitado, já que proporciona um retorno inferior ao mínimo exigido (TMA), (Olivo, 2015).

No entanto, quando existirem diferentes tipos de projetos, os critérios de decisão diferenciam-se da seguinte forma:

a) Projeto único: nesse caso, se o VPL for positivo, deve ser aceito o projeto. No entanto, caso seja negativo, deve ser rejeitado (Olivo, 2015).

b) Projetos concorrentes: deve-se escolher o maior VPL, mas, desde que seja positivo. Se os dois VPLs forem negativos, deve-se rejeitar os dois projetos (Olivo, 2015).

Há algumas vantagens a serem consideradas na utilização do VPL em detrimento do payback, quais sejam: considera o valor do dinheiro no tempo, por meio da utilização da TMA pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto, e considera todos os fluxos de caixa (inclusive com determinação de período de tempo para a correta comparação em termos de custo de oportunidade), (Olivo, 2015).

Diferentemente, também são apresentadas algumas desvantagens em relação à adoção do VPL, pelo fato de não se levar em conta o valor do dinheiro no tempo, não considerar os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes, e também, não considerar os fluxos de caixa após o período de payback (Olivo, 2015).

Taxa Interna de Retorno (TIR)

Tem um método similar ao VPL, porem, apresenta os resultados em porcentagem, e não em valores monetários (Olivo, 2015).

Para a sua utilização, deve ser construído o Fluxo de Caixa do projeto, sendo que esse deve conter as seguintes informações: investimento inicial e investimentos adicionais, fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno e valor residual do investimento (se houver). Somente após montado o fluxo de caixa, é que se é possível calcular a TIR (Olivo, 2015).

Deve ser adotada uma Taxa Mínima de Atratividade para avaliar se o resultado da TIR é compatível com as expectativas do investidor, e logo, se o projeto é interessante (Olivo, 2015).

O método da TIR tem como pressuposto o cálculo do retorno composto, em porcentagem, do fluxo de caixa. Assim, será demonstrada qual é a taxa composta necessária para transformar os investimentos iniciais nos fluxos futuros, como se o valor fosse aplicado em renda fixa (Olivo, 2015).

Cálculos

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4. O EFEITO DA INFLACÃO NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS.

        Olivo (2015) destaca a importância de se considerar a inflação acumulada, pois a análise de investimento utiliza um período de tempo de diversos anos, quando a inflação é cumulativa funciona como juros sobre juros fazendo com que o investimento gere uma inflação significativa (Olivo, 2015).

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